Alfa- A Condenação.

Capítulo 11

Alec.

Desço as escadas correndo, Amon é o lobo que mais dá trabalho pra mim. Seu temperamento quase iguala ao meu, ele teve alguns problemas em sua casa, os mesmo que tive na minha. Não me orgulho de ter matado meu próprio pai, como também não tenho orgulho de tê-lo com exemplo.

Assim que chego na sala vejo Christopher segurando o braço esquerdo de Amon, e Paul o direito. Montanha e Pierre fazem uma barreira em sua frente, só eu sei como é difícil segurar um garoto à poucos meses da transformação. Passo por eles e agarro a orelha de Amon, o arrasto para fora de casa.

Jogo ele no chão, olho em volta. Ninguém para presenciar isso, sei que poderia ser humilhante para ele. Seus olhos estão amarelos, sorrio, com certeza ele vai ser forte.

__Sai Alec!!! - vem com tudo para cima de mim, chuto seu corpo para trás. - Ela... Ela é linda.

__Mas não é pra você garoto. - cruzo os braços. - Acredite, nem para mim ela é.

__Eu quero ela!!!!! - se levanta e avança sobre mim. - O cheiro dela é delicioso.

__PORRA, eu sei!!! - dou uma chave de braço nele. - Mas Amon, se controla. Isso vai passar, amanhã é lua cheia você tem que se manter calmo.

__Eu vou foder com ela, a noite toda! - o que?!?! Chuto sua costa, nunca ninguém vai falar assim da Catarina.

__Ouse falar, olhar ou simplesmente cumprimentar ela, que eu irei te castrar!!!! - aponto para ele, os meninos saem da casa e observam tudo. - Amon, eu acho você legal. Não mude a visão que tenho de você.

__Alec, também acho você legal. - seus olhos voltam ao normal, vou até ele e o ajudo a levantar. - Você sabe que ela é um aperitivo e tanto, né?

__Sei, mas nada irá acontecer com ela. - pisco. - Somente eu posso tocar nela.

__Haa, haa, haa... - olho sem entender para ele. - Cara você está de quatro pela mina.

__Perdidamente. - assumo.

(...)

Já é noite, estamos todos na sala assistindo TV, sei que falei que Catarina não iria comer, mas quando ouvi seu estômago roncar pela quarta vez, pedi para Montanha levar algo para ela comer em meu quarto.

É, ela está em meu quarto. Quando falei que o quarto do cara que ela mais odeia na vida, iria ser o seu, ela praticamente me matou. Começou com uma série de palavrões, depois tudo que estava em sua frente foi jogado em mim. Acredite, a casa está destruída.

Pierre que à acalmou, não gosto da aproximação deles, sinto.que à qualquer momento posso perde-lá. Ele a levou para o quarto e ficou um pouco, ouvi barulhos de coisas voando. Quando Pierre saio do quarto estava com um galo enorme na testa. E o motivo foi, a ida até a casa da velha.

Catarina descobriu que eles foram lá, devido às roupas que trouxeram. Ela ficou puta e jogou um sapato meu nele. E agora ela se recusa a descer, está trancada no quarto.

__Cara esse galo tá feio, pra caraí. - Paul brinca com Pierre.

__Eu sei. - esfrega a área inchada. - Catarina tem uma ótima mira.

A conversa se encerra quando a escada range, olho em direção a ela e vejo a pequena descendo. Ela está vestindo um pijama de seda preta minúsculo, assim que olho suas pernas meu membro acordada.

Todos olham para ela, mas seu olhar está no Pierre. Rosno, o que ele tem com ela? Pelo que sei, eles não são, tão íntimos como aparentam ser. Catarina senta perto dele e analisa seu galo. Dá para perceber que ela se sente mal por tê-lo acertado.