Evento em Nova York

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A noite foi um caos no plantão, mal pude descansar, meus olhos estavam pesados, o turno e a jornada de trabalho com dois empregos estava me matando, eu estava entre minha paixão do meu oficio como enfermeira e o compromisso que fiz quando assumi a Portman e Leon, e não conseguia me desligar de nenhuma das duas, eu ficava com o coração na mão, seria muito mais lucrativo se deixasse o hospital, eu me tornaria uma pessoa normal. Ri com esse pensamento enquanto engolia o meu café com todos sentados a minha volta, eu estava bem mudada, meus cabelos agora recebiam tratamento de primeira toda a semana, minhas unhas eram curtas, mas impecáveis, minha pele a cada quinze dias recebia massagem e passava o dia no SPA com Priscila, ela era minha diversão e alegria e minha amiga, sempre me ajudando a me arrumar e a comprar roupas certas para mim, passamos á ir mais vezes a academia do prédio em que moravam.

" por que está rindo?", perguntou Zack, "O assunto é sério!".

Olhei para ele assustada, passei a mão no rosto que corou, "Me desculpa!... EU não estava prestando atenção!"

"Você anda muito estranha ultimamente!", Becky disse que está se sentindo deixada de lado, eu praticamente não tinha mais tempo para os amigos, a olhei e peguei em sua mão.

"Me perdoa Becky... Mas é tanta coisa que tenho que resolver e fazer... Minha cabeça está a mil".

"Você mudou muito Vick!... Depois que Ash morreu e foi parar naquela clinica... Você parece outra pessoa!".

"As pessoas mudam!... Eu cresci, amadureci... O sofrimento me fez crescer!", disse respirando fundo, eu não tinha mais condições de ser quem ela queria que eu fosse, eu estava entrando num mundo completamente diferente do que estava acostumada, por mais que as pessoas passassem por mim e fizessem comentários de que eu estava me dando bem, aquilo me fazia mal, eu não queria estar em evidencia e nem em jornais, eu queria ser a enfermeira Vick, apenas isso, mas minha vida estava tomando outro rumo e eu precisava saber acompanhar sem cair no erro de me tornar uma pessoa seca e fútil como a mãe de Priscila que só sabia gastar e esbanjar e não ter nada de bom para falar.

Todos me olhavam, eu me levantei, o nome de Ash ainda mexia e muito comigo, eu me sentia desesperada as vezes para poder vê-lo novamente, mas a mais de três meses que sumiu dos meus sonhos e da minha vista, antes eu cheguei a vê-lo caminhar ao meu lado, sorrindo, com as mãos nos bolsos, não falava nada, mas sempre estava comigo, mas um dia ele teria que partir e eu continuar a minha vida, saí sem dizer mais nada, Zack ainda me seguiu para conversarmos, mas eu recusei, eu precisava parar de transar com ele, uma hora isso iria vazar e eu ficaria em maus lençóis e Renzo arrasado comigo, eu estava seriamente pensando em me casar e mudar de vida, Marsh estava demonstrando uma ótima competência para os negócios e se Viridiana não dar bola fora, poderíamos ter a melhor arquiteta para grandes projetos inovadores.

"Vick!?", Zack me puxa pelo braço me fazendo parar rápido, "O que está acontecendo?".

"Você sabe que não gosto quando tocam no nome de Ash... Ainda dói!", me encostei a parede e respirei fundo chateada e angustiada, Zack pôs as mãos na cintura e soltou uma bufada.

"Me desculpa... Eu", ele me olhou tão consternado, "eu sinto muito!".

"Zack... Acho que eu devia parar e me dedicar diretamente a empresa e me desligar daqui!".

Zack abriu a boca e fechou.

"Não estou mais aguentando dois turnos... Esta me matando e... Eu mudei... Eu não vou ser mais a Vick que todos vocês conheceram e essas cobranças estão me matando!".

"Eu entendo você e sinto muito, você é ótima enfermeira e vai fazer muita falta aqui!".

Eu sorri e ele também e o abracei com carinho, e um flash saiu de algum lugar nos deixando assustados, a sorte é que Renzo conhece toda a equipe com quem trabalho e que Zack foi um dos médicos que mais me ajudou no tempo que Ash faleceu como Dr. Smith, mesmo assim gritei pelos seguranças, ele não deveria estar na emergência, logo colocou o fotografo para fora, respirei fundo, aquilo estava ficando fora do controle e eu estava odiando tudo aquilo, Zack e eu nos separamos e retomamos nosso trabalho e assim seguiu até às 6h da manhã, ainda me atrasei para me vestir adequadamente, agora vivia com uma muda de roupa para cima e para baixo, para essas surpresas que aparecem, me lembrei que tinha que conversar seriamente com Dr. Smith, não poderia voltar no domingo a noite.

Assim que saí, Renzo desceu do carro para me cumprimentar, ele estava cheiroso e perfumado, eu ainda cheirava a hospital e eu achava engraçado que enfiava o nariz no meu pescoço e me cheirava e confirmava que adorava aquele perfume, isso me fazia rir e muito, as pessoas que passavam por nos, olhava desconfiados, logo entrei no carro e parti para o aeroporto, eu deitei em seu ombro e com olhos fechados e morta de cansaço, contei a noite cheia de plantão, mas evitava de contar sobre a minha vontade de largar tudo, o bom de sair sedo do hospital é que o transito ainda fluía, chegamos rápido no aeroporto, o problema maior foi entrar, mas assim que chegamos, o avião já estava a nossa espera, entrei e me sentei, precisava dormir, eu não iria aguentar ficar acordada por mais uma hora, Renzo se sentou ao meu lado, apertamos o cinto e eu nem vi quando decolamos, apaguei em seu ombro e segurando seu braço.

Essa uma hora de sono foi boa, minha memória e a dor de cabeça estavam amenizadas, mas sabia que ao chegar em casa, Renzo me deixaria ir direto para a cama depois de comer algo e iria trabalhar, Priscila só chegaria a noite que me dava tempo para descansar.

"Pedi a Lorena que passasse em casa por volta das 16h para você escolher um vestido para essa noite!", ele pegou no meu queixo assim que entramos no carro, "Desta vez quero você num vestido deslumbrante e que deixe todos babando por você... Serei o orador e quero ver a minha mulher encantadoramente linda!".

"Renzo!... Já disse que posso comprar os meus vestidos!".

"Eu sei, mas adoro mimar você!".

Ele me beijou e me abraçou me forçando a me sentar em seu colo, seus lábios não paravam de me beijar, suas mãos apalpava-me, eu tentava segurar para o motorista que estava nos levando não ver a nossa intimidade explicita, ele sorriu quando parou de me beijar.

"Me diz que posso comer você antes de ir dormir?", ele franziu o nariz, eu soltei uma gargalhada.

"De que jeito você quer me comer Sr. Gray?",perguntei colada em sua boca e em um sussurro.

"Eu posso escolher?", disse ele apertando minhas coxas.


"Deixo você escolher!", mordi seu lábio e o puxei de vagar, ele gemeu e me agarrou pela nuca e me beijou, invadindo minha boca com sua Língua eu o engoli como gostava que fizesse e ele sabia o jeito que queria fazer amor com ele.

"Você é muito safada, gostosa!", ele puxou o ar pela boca, "Eu nunca tive uma mulher assim como você!", ele me beijou, "Fogosa... Cheia de tesão!".

Sorri maliciosa, passei a mão pelo seu peito e já cheia de tesão pela suas palavras, montei nele e passei minhas mãos em sua nuca e seu peito e me esfreguei sem nenhuma vergonha, sua ereção estava visível e o transito lento, eu sabia que o motorista estava olhando pelo retrovisor, "Mande o motorista desregular o retrovisor, por que eu vou pegar no seu pau!", disse em seu ouvido.

"Ned!... Levante o retrovisor para cima sim!".

"Sim senhor!", rapidamente o rapaz fez, mas ele tinha outras maneiras de olhar.

Enfiei a mão no cinto de Renzo e o soltei e rapidamente abri o botão e a braguilha e puxei seu pau para fora, ele estava inchado e roxo de tanto tesão, ele soltou o ar pela boca quando se sentiu livre da roupa e do aperto da cueca, eu o massageei, "Queria enfiar na minha boca!", disse em seu ouvido, Renzo quase gozou colocando a mão sobre a minha e me fazendo parar de masturba-lo.

"Porra!... Eu não posso gozar aqui e assim!", disse ele me olhando cheio de desejo, "Que se foda!", disse ele e me empurrou para ficar entre suas pernas, eu o abocanhei e o chupei com força, eu não sei se ele ficou de olho no motorista, mas ele gozou deliciosamente na minha boca, gemendo e apertando minha nuca com força.


Chegamos em seu apartamento, o motorista mal olhou para nós, mas sabia o que tinha acontecido no carro, ele não era idiota e vi Renzo lhe dar uma nota de cinquenta dólares e disse algo, o rapaz consentiu com a cabeça e fechou a porta do carro e se manteve junto a porta e nós dois subimos, ele mais relaxado e eu morta de sono.


Amor de Primo - Pt.2 (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora