Acordei com o sol se pondo, puxei o roupão do hotel e escorreguei para fora da cama e foi até a varanda e me joguei em uma das cadeiras estofadas e fiquei contemplando as duas vistas, Dereck esparramado na cama e a vista do hotel para o deserto, eu não sabia que estava tão perto e tão longe da cidade, Níger é bem pobre e rica ao mesmo tempo, mas eu não teria tempo para conhecer suas maravilhas, eu estava ali para conhecer o hospital e trabalhar como voluntária por uma semana e ver de perto as necessidades que precisavam.
Dereck dormia de bruços com os braços jogados para as laterais, suas costas refletia o por do sol e ele estava divino naquela posição, o lençol cobria sua bunda durinha e redonda, eu já imaginava estar embaixo dele dentro de poucas horas, me levantei e puxei a câmera fotográfica e tirei várias fotos dele, eu queria guardar para sempre aquele dia, e me preocupei, eu estava começando a me apaixonar e isso não era bom, eu precisava me preservar, mas também não queria perde-lo, eu precisava dele de alguma forma, e tentaria ser neutra e imparcial na nossa relação, aproveitar quando estivéssemos juntos e esquecer quando estivéssemos separados, justamente para não pirar e enlouquecer de ciúmes, eu também tinha uma vida corrida e sei que seria difícil manter um relacionamento a distancia, logo tudo isso estaria desgastado e nos separaríamos e eu continuaria sozinha e trabalhando como uma louca e resolvendo os problemas de todos, menos os meus.
Dereck acordou comigo tirando fotos dele, ele me deu um sorriso preguiçoso e deitou de bruços e seu peito nu ficou em evidencia, ele tinha muitas pintas e era de enlouquecer, eu larguei a câmera e ataquei seu peito com beijos e lambidas e não me importei se ele tinha tomado banho ou não, eu o ataquei com a minha boca e o chupei com força, ele grunhiu quando o enfiei na boca, nossos gostos estavam misturados e eu me deliciei até ele não aguentar mais e arfar e chamando meu nome entre os dentes escondendo o rosto entre as mãos e arfar e gozar na minha boca, eu o sugava com força e enfiando tudo que eu podia, ele me puxou quando terminou de soltar sua ultima gota com um grito áspero vindo da garganta e me abraçou tremendo e em espasmos musculares, arfando e grunhindo aos poucos.
"Você quer me enlouquecer é isso!?", disse ele me apertando nos braços.
"Que delicia que você é Dereck... Quero sentir mais vezes o seu gosto na minha boca!".
"Caralho... Não fala assim!", ele me apertava nos braços, suas mãos puxavam meus cabelos ainda sentindo o êxtase do prazer que recebeu de minha boca.
Depois de um banho rápido, pedi o jantar para nos dois e combinamos o que faríamos primeiramente pela manhã, minha equipe de segurança precisava estar a par, Killer foi chamado e fizemos o esquema e assim foi seguido.
O Hospital era pequeno, como ele disse era um ambulatório na verdade, recebi uma roupa branca que ele me ajudou a por, estava sendo um verdadeiro companheiro e amável, nos juntamos na ala pediátrica que era seu setor, outro médicos voluntários vieram se juntar a nós, meu assistente anotava o que faltava e as reclamações, as fotos eram tiradas, mas pedi para respeitar as crianças ali presentes, o berçário era pequeno e tinha muitas moscas e fiquei triste em ver tantos pequeninos doentinhos e magros, duas horas depois de anotações e reclamações me juntei a equipe para ajudar no auxilio aos doentes, dei mamadeira a alguns, vasinei outros, troquei soro e fralda, Dereck como médico foi atender seus pacientes e nos encontrávamos uma folga e outra e eu estava adorando exercer minha profissão e ainda gratuitamente, Dereck me pegou com um bebezinho no colo dando em um copinho o leite especial em sua boca, eu o embalava como meu filho, Dereck apoiou a mão em meu ombro e sorriu com minha dedicação.
"Já trabalhei na ala Neo Natal", comentei sorrindo, mas sem tirar os olhos do pequeno que tomava tão devagar.
Dereck beijou meus cabelos demoradamente, "Você tem todos os jeitos para ser uma ótima mãe".
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Amor de Primo - Pt.2 (COMPLETO)
RomansaVictória buscas forças para continuar sua jornada, mas o sofrimento é grande pela perda de Ash, ela culpa Nigel pelo que aconteceu, foi um castigo por ter se entregado a ele, novamente a separação é inevitável. Victória vai parar em uma clinica para...