Os Segredos Da Felicidade

Diário de Viagem#18

          
          O dia estava lindo quando finalmente saí daquela barraca para ver o belíssimo horizonte naquela planície imensa, o dia amanheceu ensolarado e também estava aliviado, pois meu corpo não estava mais sujo.
Com o início da manhã, eu e Jane acordamos e assim que me levantei a encontrei ao meu lado na cama e logo me surpreendi, pois achava que ela, e pelo seu estado de ontem, poderia estar triste e quisesse dormir na caminhonete, mas que bom que ela veio dormir aqui. Enfim, nós recolhemos e guardamos nossas coisas nas mochilas alpinistas, nós nem tomamos café, apenas continuamos o caminho para chegar no nosso primeiro destino, a cidade que Jane citou anteriormente. Estava com minhas roupas de frio e estive confortável nelas, já Jane também. Mas enfim nós nos dirigimos em direção ao norte da Islândia até uma cidade próxima. Nossa primeira aventura seria em um parque nacional próximo de onde estamos, e era protegida contra invasões de construções de cidades, pois lá está umas das maiores cataratas da Europa. Me perguntava o porquê estamos indo para lá? E enfim, Jane tem um desejo de visitar a locação onde foi filmado um filme que ama muito naquela catarata. Portanto, ela queria reproduzir uma cena que segundo ela, resume sua loucura por aventuras, e isso me assustou, pois nunca vi esse filme do qual ela fala e nem dessa cena, mas provavelmente deve ser perigoso.

Encontramos uma cidade costeira que beirava uma baía e nos dirigimos a ela a fim de almoçar, pois a viagem até aqui durou uma hora, mas mesmo assim estávamos longe do parque nacional, porém isso animou ela, então durante o caminho até a cidade, Jane teve a ousadia de aumentar a velocidade em uma subida de um morro para chegar a cidade mais rápido. O motor não aguentou e começou a soltar fumaça e causar um barulho chato com algum mecanismo, e isso provocou um estresse em nós, pois estávamos bem próximos da cidade. Jane desligou e religou várias vezes a caminhonete para ver qual era o problema, porém não queria engatar, foi quando que a caminhonete parou de vez, não reagia quando ela virava a chave para ligar.
Jane bem estressada, foi até o capô e o abriu para ver qual é o problema. Assim que abriu, uma coluna de fumaça fugiu do motor e Jane desviou dela, mas consequentemente esteve tossindo. Portanto, ela descobriu que o motor superaqueceu, assim deixou o capô aberto para esfriar o motor algo que não demoraria, pois o clima está bem frio. Em seguida, ela foi até mim para pedir a ajuda para empurrar. Para nossa sorte, a cidade estava à dois quilômetros de distância e à frente havia a descida do morro.
Me encaminhei para a traseira da caminhonete e arregacei minhas mangas e esperei Jane. No entanto, ela fechou o capô e entrou na caminhonete para ficar no volante e tirar o freio de mão. Assim que soltou, eu comecei a empurrar e sinceramente foi a maior dificuldade de todas, pois não consegui dar conta, então Jane saiu da caminhonete e esteve a me ajudar enquanto estava ao lado do volante, empurrando e segurando o volante. Contudo, conseguimos empurrar lentamente, mas com sorte embalamos.
A subida estava acabando e tínhamos empurrado a caminhonete por mais de 15 metros, mesmo sendo uma subida conseguimos chegar até o topo do morro e então havia a descida para a cidade. Portanto entramos de volta e Jane aproveitou a descida para ganhar velocidade e ir. Conseguimos descer o barranco e havíamos chegado na cidade e era bem pequena, mas beirava a baía à frente.
Fomos primeiramente até o mecânico, mas o profissional não sabia falar nossa língua, então pedimos ajuda de um desconhecido na rua que falava nossa língua para então traduzir, portanto isso facilitou muito. Contudo, a caminhonete só estaria pronta em três horas, apesar de serem longas horas, decidimos usar para almoçar e encher a barriga, pois não jantarmos ontem. Fomos almoçar em uma lanchonete que estava bem próxima do mecânico, pois estávamos com muita fome.