social networks ✧ mendes -REVISANDO-

66/NASH

Estar em um lugar novo, passeando, é totalmente diferente. Agora, estar em um lugar que você não faz ideia de onde é a sua própria casa, é uma missão impossível.

Faz uma hora que eu tô tentando me achar nesse mapa. Emily pegou o mala da minha mão e revirou os olhos.

—Qual é o seu problema? —resmunguei.

—O mapa tá fazendo aniversário na sua mão. —Hayes riu e eu lhe dei um tapa na nuca.

—Vamos ver.. —Emily disse tentando se achar. —Só precisamos chamar um táxi e ir pra essa rua. —apontou no mapa.

—Então, nossa casa é nessa rua? —Hayes disse colocando a cabeça em nossos ombros.

—A sua casa, e a nossa casa, são nessa rua. —disse pegando o mapa de volta. —Vamos galera, sigam o mestre.

—Sigam a mestra né? —Emily disse revirando os olhos.

—Vou acabar deixando vocês sozinhos. —Hayes bufou.

•••

—Então aqui é o nosso prédio? —Emily disse olhando o prédio de cima em baixo.

—Gostou?

—É muito pra mim, podíamos ficar em um mais simples, não acha? —disse puxando sua mala.

—Acho melhor você ir se acostumando, de agora em diante, vai ser assim. —Hayes disse apertando o interfone.

—Ahn, bom dia. —a voz no interfone aparentava ser de um homem de idade, que parecia ter acabado de acordar.

—Somos novos no prédio, estamos nos mudando para as duas coberturas que estavam vagas. —Hayes disse um pouco sem paciência.

—Uhn, —fez uma pausa. —Nomes dos proprietários por favor.

—Hayes Grier e Nash Grier. —foi a minha vez de dizer e bufar junto.

—Ah sim, senhor Hamilton e senhor Benjamin. —ouvimos um barulho e o portão foi destravado. —Sejam bem-vindos!

Ao entrarmos, o porteiro nos olhou e entregou uma chave para mim e outra para Hayes.

—A propósito, é Nash —apontei para mim mesmo. —e Hayes. —apontei para Hayes.

O porteiro riu me fazendo o olhar debochado.

—Quer ajuda? —perguntei para Emily que parecia embolada com as malas.

—Se puder.

Peguei suas malas e então entramos no elevador. Como o prédio tinha 10 andares contando com a cobertura, o nosso ficava no décimo. Senti Emily se agarrar no meu braço e não entendi o seu nervosismo.

O elevador parou e eu sai, segurei o mesmo para Emily passar.

—E agora, como sabemos qual é qual? —Hayes disse apontando para as portas.

—201 é o seu, Hayes. —revirei os olhos.

Abri a porta e entrei no apê largando tudo pela sala e correndo pro quarto.

—Sunshine, você não tem noção do tamanho da nossa cama. —gritei.

Não obtive resposta, então me levantei e fui até a sala. As malas ainda estavam no mesmo lugar e Emily não se encontrava por ali.

Vi a porta da varanda aberta e Emily estava na mesma, apoiada na mureta.

—No que está pensando? —perguntei abraçando-a por trás.

—Em tudo.

—Tudo, o quê? —se virou pra mim e apoiou suas mãos em meu peito.

—Tem certeza de que é isso que você quer pra sua vida?