Sótão do medo

Capítulo 5

                        Ana:

Fiquei muito chateada com a Bella e saí de sua casa pensando em como fazer para me encontrar com o Miguel, chegando perto de casa tive uma ideia e irei conversar com ele, não irei seguir o conselho da Bella de contar para os meus pais, pois sei que eles me impediriam.

Cheguei em casa e fui direto para o meu quarto falar com o Miguel.

             

ela começa o enviando: Oie, boa noite, acabei de chegar da Bella.

ele: Boa noite, minha branca de neve, como foi com a sua amiga? Conseguiu?

ela: Minha amiga não quis me ajudar, disse que é errado e que era melhor eu conversar com os meus pais, mas sei que se eu falar eles irão me impedir. Então tive uma ideia.

ele:Nossa isso não é amiga, ela poderia te ajudar, mas tudo bem.

Você chegou a fazer algum comentário de como eu era ou a minha idade e nome?

ela: Não disse nada.

ele: Menina esperta, pois se você falasse ela poderia contar para os seus pais e isso nos impediria de ficamos juntos.

ela: Verdade.

ele: Mas a ideia, me conta o que pensou?

ela: Andei pensando em faltar a aula de amanhã e lhe encontrar, mas não sei o local.

ele: Gostei da ideia minha branca de neve, eu sei de um lugar muito bom onde poderíamos passar a manhã conversando.

ela: Onde ?

ele: Na praça recanto das flores conhece?

ela: Sim, já passei por lá é uma praça deserta e meia abandonada.

ele: Exato e essa praça é boa porque ninguém irá nos ver juntos e seus pais não saberão de nada. Então tudo certo para amanhã?

ela: Está sim, amanhã às 08hrs:00min.

Vou dormi para amanhã está bem descansada para aproveitar o dia com você.

ele: Está bem minha doce menina, bons sonhos e amanhã é o grande dia, pode ter certeza que este dia ficará marcado na sua vida eternamente.

Não se esqueça de apagar as nossas conversas.

ela: nunca esqueço, sempre apago antes de dormi. Bjs

                     Narradora:

Ana ao ler o que Miguel escreveu sentiu um forte arrepio e uma sensação muito ruim, mas acabou não dando importância, por está louca de paixão por ele.

Ela muito ansiosa fechou o notebook e tentou dormi, porém a ansiedade fez com que rolasse na cama até o amanhecer.

                           Miguel

             Na manhã do encontro:

 Acordo cedo, preparo tudo para receber a minha pequena branca de neve, 

Coloco às coisas que irei precisar dentro do carro, pois nada pode ser esquecido, logo após chamo a minha escrava:

- bia pode vim aqui um minuto?

- sim, o que deseja?

-  já preparou tudo?

- Sim

- e o Sótão?

- está do jeito que me mandou fazer.

- irei me aprontar, pois já está quase na hora.

                               Ana:

Mal dormi está noite, por conta da ansiedade que habita em mim, finalmente chegou o grande dia, estou feliz, mas ao mesmo tempo com uma sensação estranha.

Faço a minha rotina como de costume, estou usando uma blusa por baixo do uniforme escolar. Saio de casa no horário de sempre pego a minha bicicleta e vou com ela até o local do encontro.

                        Narradora:

    Miguel chega ao local bem antes da Ana, fica em sua picape preta de vidro escuro e olha bem o lugar e vai montando em sua mente os passos que irá dar. Ao notar que a Ana chegou fica de longe a observando e verifica se realmente estar sozinha.

   Ana ao chegar no local marcado, avista o carro de Miguel, mas não consegue ver ninguém dentro do carro, porque o vidro do é muito escuro.

  Passando-se cinco minutos Miguel resolve descer do carro e vai em direção a Ana, que ao ver ele abre um lindo ingênuo sorriso. Com esse sorriso encantador Miguel se aproxima mais de Ana e lhe envolve em um abraço terno.

                      Miguel:

   Assim que vejo Ana e a sua beleza que jamais vi em outra menina, me vi obcecado por ela e pensei comigo mesmo, tenho que agir rapido e pegar a minha branca de neve.

 Já na sua frente a chamei para entrar em meu carro para conversarmos mais a vontade. Minha branca de neve não aceitou de imediato, mas logo a convenci que seria o melhor.

Entramos no carro e ali conversamos um pouco, até que percebi que Ana estava mais solta e distraída, aproveitei essa distração e lhe ofereci uma garrafa D'água, ela disse que não estava com sede, porém insistir e ela pra não me contrariar bebeu um pouco.

 Logo a água fez efeito e Ana adormeceu, ao vê-la no meu carro adormecida só consigo pensar em uma coisa:

 Você me pertence para sempre Branca de neve.