Capítulo 25

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Narradora:

Após os polícias e os agentes do FBI saírem da casa levando Miguel e Bia para a delegacia, e Ana e Bruna também pra poder recolher todos os depoimento possíveis, Ana abraça a sua médica e agora uma amiga e chora por estar longe do cativeiro, por estar viva e chora mais ainda de medo, por estar grávida e ter dúvidas de como será o seu futuro com essa criança que ela nem sabe se é menina ou menino, mas ela já estava conformada em levar essa gestação a diante pois sabe que esse pequeno ou pequena não tem culpa de nada, mesmo com essa convicção toda lá no fundo existe a vontade de abortar pois é fruto do seu pior pesadelo e é algo que ela almeja muito esquecer.
Ana não ver a hora de rever os seus pais de abraça-los e pedir perdão por tudo que fez, pois ela esteve onde esteve por conta da mentira e desobediência e pagou por tudo que fez e da pior maneira possível.
A viagem até a delegacia parece não ter fim, mas logo Bruna e Ana vão reconhecendo algumas coisas, pois mudou bastante, até os prédios da cidade trocaram a cor e isso fez Ana pensar que a única vida que parou foi a dela.
Logo todos chegam a delegacia e os depoimentos são tomados um a um e cada um longe do outro, quando foi a vez de Bia ela fez um escândalo e tiveram que chamar um médico para seda-la e suspenderam os outros depoimentos que é da Bruna e de Ana.
Ana foi ver os seus pais e Bruna seus filhos e o seu marido, a emoção do reencontro tomou aquele lugar, todos se emocionaram, depois de tanto tempo duas famílias têm um final feliz, mas a emoção foi tanta que Ana desmaiou e a única que sabia o motivo foi logo ao seu encontro examina-la, pediu para que chamassem uma ambulância para ela com urgência e teve que falar sem muito enrolação que ela pode estar abortando e isso pode afetar a vida dela também, para todos ali essa notícia afetou os ânimos e trouxe muita preocupação para seus pais e raiva, pois mesmo sendo evangélicos nessa situação quem não ficaria?
Todos ali estão preocupados com o estado de saúde de Ana, a ambulância logo chega levando-a e seus pais que depois de ter passado o susto estão chorando inconsolavelmente, o pai dela não solta sua mão e baixinho pede misericórdia pela vida da filha.
O semblante de Ana é cansado mesmo desmaiada dar pra ver que ela sofreu muito onde estava e seus pais mesmo com medo agradece muito de ter ela com eles novamente.
Com o desmaio de Ana, Bruna não conseguiu ficar muito tempo com seus filhos e quando teve seu tempo com eles mergulhou em lagrimas e não sabe se os abraça ou beija, depois de algum tempo com seus pequenos ela pede ao seu marido que a leve onde Ana foi encaminhada, ela tinha pego um amor tão grande por essa menina que não pode apenas saber notícia dela através de um telefone. O seu marido a olha abismado, pois sabe que sua esposa estar cansada e passou por muita coisa já que estar com alguns hematomas pelo corpo e ele nem quer imaginar o que aconteceu naquele cativeiro.
Assim que ela chega no hospital e obtém notícias que até agora o quadro dela é estável e ela ainda não acordou, a Bruna acaba temendo que Ana tenha voltado ao seu estado anterior e demore a acordar, mas sente um alívio ao lembrar que ambas estão soltas. Ela pede pra pode vê-la e logo sua passagem pro quarto é liberada.
Assim que Bruna entra no quarto vai até Ana e segura sua mão e diz:

—Hey demorou, mas conseguimos, estamos aqui fora agora e você pode tomar decisões por você mesma, então vamos acordar, sua família precisa de você e eu já te considero uma amiga e quero te apresentar meus pequenos.
Ela sente Ana mexendo o dedo, mas não acorda e só  isso faz ela saber que ao menos ela estar a ouvindo.
A enfermeira entra no quarto e diz que precisa fazer algumas medicações e a pede para se retirar. Assim que ela sai encontra os pais de Ana se preparando para entrar e ver sua

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