Capítulo 8 (atualizado 22/05/17)

95 9 1
                                    

Miguel:

Ao entrar no sótão, tranquei a porta que é camuflada na parede, notei que Ana está abraçada aos joelhos e chora baixinho, mas não me importo pelo barulho de seu choro (mesmo inaudível), pois calculei cada passo até tudo ficar do jeito que queria, fiz esse sótão a prova de som, aqui ela pode gritar e chorar até perde as forças.

A noite de hoje ficará marcada na mente, corpo e alma de Ana, pois será completamente minha, tudo dela me pertencerá.

Vou até Ana e ordeno que me olhe e fique reta, ela me desobedece e isso me irá, vou até ela e lhe dou um puxão de cabelo e um tapa em sua face é então que ela começa a chorar bem alto, sabendo do quanto isso não me abala, começo a rir e ela me olha ainda mais assustada.

Ana:

Assim que escuto os passos de Miguel vindo em minha direção eu gelo e um arrepio me percorre, ele ordena-me, mas não obedeço e o que acontece em seguida me faz sentir repulsa e ódio de mim mesma. Então começo a chorar bem alto, então fico mais assustada ao ouvir seu riso e, é ai que começo a ver onde fui entrar, com isso peço para ele não me tocar e sair de perto de mim, mas parece ser em vão, pois quanto mais choro, mas ele ri e se aproxima.

Medo, pavor, pânico e arrependimentos me invadem e ali vejo que perderei a batalha eu sou a caça e ele o predador, estou em desvantagem e ele na vantagem, não tenho muita coisa a fazer então começo a gritar por socorro.

-Socorroooooooooooooooooo!!!!!!

Quando começo a gritar, Miguel começa a gargalhar ainda mais alto, eu penso que ele está maluco e contínuo a gritar, até que ele me olha e diz:

- Vadiazinha pode gritar a vontade, ninguém irá te escutar, esse sótão é feito a prova de som e estamos em um lugar afastado de tudo e de todos.

Nunca na minha vida fui xingada e ouvir ele me xingando, me fez chorar ainda mais, como pude cair numa cilada dessa, como pude me apaixonar por um monstro, agora o que sinto por ele se tornou ódio, raiva, medo, nojo.

Narradora:

Miguel vai até Ana e lhe abraça dizendo a ela que se descontrolou e que isso não irá se repetir.

Ana muito assustada fica imóvel e não sabe o que fazer, já que gritar não ajudaria em nada, ela está desesperada e com muito medo, não sabe o que Miguel é capaz de fazer, só sabe que precisa dar um jeito de fugir dali antes que as coisas fiquem pior, mas como ela faria aquilo se nem ao menos sabe onde estar.

Ana:

Logo após Miguel dizer que não iria mais repetir aquilo, ele me olha como se estivesse olhando para uma pressa e num piscar de olhos está em cima de mim me obrigando a beija-lo, mas me recuso e, é nesse momento que ele segura com força o meu queixo me obrigando a beija-lo e mais uma vez reluto, ele começa a bater no meu rosto, rasga meu sutiã e toca-me, aperta-me, coloca a sua boca nojenta e morde com muita força os meu seios, não aguento a dor que me consome e começo a gritar, a chorar, mas é em vão, pois ele continua e crava os dentes mais forte em meu seio esquerdo, enquanto a sua mão aperta, belisca e arranha meu Seio direito, por um segundo ele para e me dar um alívio, mas meus seios estão sangrando e doendo muito, quando ele sai de cima de mim penso que acabou, mas as coisas pioram e o meu pesadelo só está começando, ele rasga a minha calcinha e me penetra forte, a dor que estou sentindo agora é tão insuportável que brigo comigo mesma para permanecer acordada, mas não posso evitar o meu choro e meus gritos me esgotaram, minha garganta arde de tanto gritar, ele parece gostar do meu desespero, que a cada segundo ele aumenta a estocada me fazendo ficar tonta e fraca, não aguento mais e começo a sentir o meu sangue escorrer pelas minhas pernas, quando ele percebe o que está acontecendo e ao ver o sangue ele fica fascinado e maravilhado e aumenta mais ainda a estocada, cada vez mais rápido e mais forte; puxa me cabelo com bastante força parecendo arrancar o meu couro cabeludo, diminui a estocada e me virá de bruços, morde as minhas costas com força, me fazendo gritar com a dor, arranha minhas costas até parar em minha bunda e me bate com muita força, não consigo contar os tapas que são dados, mas sei que é muitos, quando penso que está acabando sinto ele me invadir por trás com muita força e rapidez sinto que ja cheguei ao meu limite, já não enxergo mais nada e vejo tudo se escurecendo e me entrego a escuridão.

Narradora:

Depois que Ana desfalece, Miguel continua a tortura-la não se importando com o seu estado, ele parece gostar do que ver e, com isso a tortura de todas as maneiras possível.

Ana está sangrando muito e seu corpo está totalmente desconfigurado, o seu rosto continua o mesma, porém contém uma leve vermelhidão por conta dos tapas que recebeu.

Miguel continua incansável e vendo tudo que fez nela se vangloria e se sente orgulhoso, até que chega no seu ápice e grita:

- Você é minha para sempre, nada e ninguém pode mudar isso!

Sótão do medoOnde histórias criam vida. Descubra agora