Capítulo 10 (atualizado 23/05/17)

63 10 2
                                    


Miguel:

Após marca a minha Branca de neve, fico olhando ela imóvel deitada na maca, contemplo a marca que lhe coloquei, que a partir de hoje toda vez que ela olhar no espelho ou para suas pernas verá o meu M e saberá que me pertence.

Fico mais um pouco no sótão, logo após saio deixando a Ana do jeito que estava, não lhe tirei dali, creio que ela dormirá até amanhã e quando ela acordar quero está lá para ver o seu lindo rosto.

Vou para o meu quarto, tomo um banho demorado e quando saiu deito em minha cama e lembro-me da cena e de como o meu M ficou perfeito na minha Ana.

Na manhã seguinte:

Acordo cedo, preparo o café da manhã de Ana, deixo pronto e vou atrás de Bia, peço para que ela faça um curativo em Ana sem acorda-la, após de ordena-la, vou pro meu quarto me arrumar e pensar em algumas coisas que irei fazer pra minha doce menina.

Bia vem me avisar que fez o curativo, mas Ana acordou.

Narradora:

Miguel vai até Bia lhe segura pelos braços e diz:

- Sua imunda nojenta, não consegue fazer porra nenhuma direito não? Você teve que acorda-la?!? Sua vagabunda é, por isso, que você não serve mais pra mim, além de ser burra, está velha e feia!! Agora saia daqui e só volte quando eu ordenar.

Bia sai de lá correndo e chorando muito, ela se pergunta o porquê de ainda está ali suportando tudo que o Miguel faz com ela, mas ela simplesmente não consegue sair dali porque de alguma maneira ela está presa aquela casa e ao Miguel.

Ana:

Sinto algo queimar a minha pele, acordo com muita dor na minha virilha e vejo Bia fazendo um curativo onde aquele monstro me marcou, começo a chorar e a me perguntar em mente por que fui tão burra? Mas meu subconsciente me acusa me dizendo o quanto eu mereço tudo que está acontecendo comigo. Bia ao perceber que estou acordada fica nervosa, termina o curativo rapidamente e sai do quarto sem dizer uma palavra.

Fico quietinha e escuto a porta se abrir e sei que é Miguel por causa de seu perfume e, com isso, começo a gritar desesperada:

- Seu monstro, como você pôde fazer isso em mim, seu monstro maldito.

- meu anjo eu fiz porque você me pertence, você é minha então posso fazer o que eu desejar com você e outra essa marca é a prova que é minha.

- Não, você não pode, você é um monstro, como eu pude acreditar em você? Seu maldito.

- cala a porra da boca, já está me irritando, trouxe o seu café e acho bom você comer.

- Eu não quero nada que venha de você, a única coisa que eu quero é sair desse maldito pesadelo, sair da sua vida miserável, seu nojento.

Narradora:

Miguel se enfurece ao ouvir da própria Ana que quer ir embora e o que ela acha dele, vai até ela e lhe dar um soco em seu braço e dar tapas em seu rosto e amarra ela na maca deixando apenas uma mão livre para tomar o café.

Miguel pega o café da manhã de Ana e a obriga a comer e ele fica ali vendo até Ana acabar de se alimentar, após sai do sótão pensativo, porém os pensamentos que vem em sua mente não lhe dar medo de perde a Ana, pois sabe que não tem como ela sair nunca dali, mas agora ele sabe que ela o odeia, porém a sua mente não consegue aceitar isso, porque ele acha que está fazendo de tudo pra deixa-la feliz e a prova que ele tem disso é a marca que ele fez nela, pois em sua mente ela o ama e carregar a sua marca é o orgulho dela.
Miguel sai disposto a fazer Ana sentir sua falta, mas ainda não sabe como fazer isso, ele só não sabe que Ana não sentirá a sua falta.

Ana:

Quando Miguel sai do sótão me sinto aliviada e com muito medo, não queria está aqui, não queria está passando por isso, mas fazer o que fui burra e idiota o suficiente, passar por isso é o preço que tenho que pagar pelo meu erro, mas meus pais não deveriam está sofrendo pelos meus erros, porém só pensamos nas coisas depois que elas acontecem e vemos que as pessoas ao nosso redor acabam sofrendo junto conosco pelos nossos atos errôneos.

Ainda me sinto fraca e meu corpo está dolorido principalmente a minha virilha, estou deitada na cama com os olhos fechados e a imagem dos meus pais e da minha amiga vêem em minha mente, choro baixinho e o sono me consomem.

_________________________________________

Se você está lendo e gostando da história curta e comentem, isso é importante para nós escritores.

Boa leitura a todos.

Sótão do medoOnde histórias criam vida. Descubra agora