• Capítulo 19

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No sábado Mia fora visitar seu pai, estava morrendo de saudades do velho, trazia um vaso de rosas em mãos, essas que foram tiradas do jardim de Adam

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No sábado Mia fora visitar seu pai, estava morrendo de saudades do velho, trazia um vaso de rosas em mãos, essas que foram tiradas do jardim de Adam.

— Olá meu pai – Sorriu ao ver os olhos de Adam brilhar. Seu pai a chamou para perto logo acariciando o rosto da filha tratando de beijar sua bochecha

— Estava com saudades – Adam disse, abaixando seus olhos para o jarro com três rosas, branca, vermelha e amarela. — Eu não morri ainda minha filha

— Para de ser bobo pai, o senhor não ira morrer. Sabe de onde essas rosas são? – Adam negou com a cabeça — São do seu jardim... Cada uma delas tem um significado, a branca demonstra a pureza e inocência. A vermelha revela o amor e a paixão, e a amarela... Oh a amarela transmite a alegria e amizade – Colocou o jarro sob a bancada ao lado da maca de Adam

— Minha filha. Tenho muito orgulho de você, não faça o velho sentimental aqui chorar – Pediu com seus olhos cheios de lágrimas.

Mia havia reparado que Adam estava com pouco cabelo, dava para perceber isso que começava do meio da cabeça.

— Esta tudo bem. – Tocou em sua mão apertando a — Eu estou bem.

Adam queria ver sua filha casada, queria ver seu filho construir uma família, e poder conhecer seus futuros netinhos, mas nem tudo era como quisesse, a realidade é tão dura que faz as pessoas pensar coisas maiores, essas que não podem alcançar.

••

Mia chegou à casa muito sentimental, deveria se acostumar com isso, pois cada vez que visitara seu pai sentia que "o melhor" estava pior.

— Mia, Miaaaa – Sua mãe gritava correndo ao encontro de sua filha quase que a derrubando no chão.

— O que houve? – Perguntou agitada

— Conrado foi embora, eu tentei impedir ló mostrando que ele era bem vindo em nossa casa, mas o homem estava decidido – Mayara falou rapidamente, estava injuriada com a situação.

— Já era de se esperar, ele sempre foge quando a situação aperta – Deixou seus ombros cair na tentativa de relaxar.

Mia sabia que ela tinha culpa nisso tudo, pois Conrado correu atrás dela, mas nessa corrida sempre havia obstáculos.

— O que fará? – A mãe pergunta roendo suas unhas pintadas de um verde fosco

— Nada – Suspirou vendo a cara de indignação de Mayara — Tem horas que devemos dar tempo ao próprio tempo.

— Ah meu Deus. Não entendo vocês jovens, cheios de contradições, porque não vão logo para os finalmente? Quem sabe curtir o amor... – Maya disse como se fosse uma lição de moral deixando sua filha de boca aberta — Só espero que esse seu tempo não se esgote.

Quando sua mãe disse isso à mulher sentiu um friozinho no estômago. Mayara se retirou alegando que iria passar no shopping para comprar algumas coisas para Adam, o que a mãe queria era deixar a filha sozinha para pensar, missão falha, pois em questão de tempo o grande portão é aberto e de lá entra o carro de Adrien.

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