• Capítulo 29

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O coração poderia sentir que seu dono esta a seguir suas batidas que imploravam para atender seu tão preciso pedido

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O coração poderia sentir que seu dono esta a seguir suas batidas que imploravam para atender seu tão preciso pedido. Não estava sendo egoísta, pensou Adrien; estava a ser feliz! Apenas isso.

Olhou para o pequeno papel amassado que estava em suas mãos, queria confirmar se estava no lugar certo. Pelo que viu de Moçambique, é um pais bonito, tem sua simplicidade, nada de exageros, e isso deixara o homem confortável.

 Marinho estava com uma expressão confusa, o lugar a qual deram o endereço para ele não batia com o que Nataly havia descrito para o mesmo certa vez.

Uma mulher de pele escura e cabelos negros trançados caminhou até o Green bear, ao perceber a expressão confusa do homem, se prontificou a ajudá-lo

— Senhor está à procura de algo, ou alguém? – Vestia um longo vestido florido, e calçava nos pés uma sandália rosa.

Demorou um tempo para Adrien responder, pois a mulher falara rápido demais (Para ele), o mesmo ainda estava a processar o "esta"

— Sim! Queria saber se estou no lugar certo. – Mostrou o papel que segurava em mãos, analisou o rosto da moça, que acabara de se contorcer em uma careta. Seus lábios grossos estavam fechados, o rosto fino destacava sua beleza bela.

— Nataly... – Foi tudo que sairá da boca dela

— Você a conhece? Então ela esta aqui Mesmo? – Era impossível o coração não falhar batidas, e às mãos suarem como as de um menino apaixonado.

— Sim. Cuidei dela algumas vezes... Quando sua mãe bebia, Nat corria para minha casa, mas a maioria das vezes brincava com sua amiga, Rose. – Dissera a mulher, não parecia ser tão velha, mas não tinha uma aparência jovial... O famoso "pé de galo" estava à mostra sempre que a moça sorria.

— Poderia me levar até ela? – Se sentia tão determinado que se pudesse atravessava os sete mares em busca de seu tesouro, vulgo era Nataly.

— Infelizmente, não. Essas meninas arrumaram um problema, e dos grandes. E para um moço bonito, e bem arrumado como o senhor, acho que esse problema só esta a aumentar, sim?

Adrien estava a sentir vontade de chorar, sim, chorar! Dessa vez não entendeu um miligrama do que a moça falou apenas o bonito. Sentia-se um burro.

— Como se chama? – Perguntou respirando fundo

— Pode e chamar de Dorinha.

— Esta bem... Dona Andorinha, eu sou um homem bom, com boas intenções, apenas preciso do novo endereço em que as meninas moram.

Dona Dorinha olhou bem no fundo dos olhos de Adrien, estava em uma bolha de decisão, onde deixara o som dos garotos jogando futebol, meninas gritando por causa de crush, e adultos gritando enquanto assistia a um programa de TV, deixou tudo isso de lado.

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