Capítulo 8

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Oi pessoas. Ai que vergonha, passei tanto tempo sem publicar, eu realmente espero que vocês me perdoem ❤ mil desculpas, sério msm.

BOA LEITURA!
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Acordo num sobressalto, olho ao redor e vejo que já é de manhã. Meu pescoço está latejando de dor, levo minha mão lentamente até o local e depois retiro de lá trazendo para onde eu posso vê-la, não há sangue, mas a dor continua persistente.

Então, num flash de memória, lembro-me do sonho com a mulher misteriosa, Asha, e levanto abruptamente numa tentativa de chegar em frente ao espelho o mais rápido possível. Já em frente ao espelho, prendo meu cabelo num coque o que deixa a mostra uma marca estranha no meu pescoço, é uma marca pequena, com tinta preta e está escrito uma palavra quase imperceptível, me aproximo mais do espelho para que eu posso ver mais de perto e depois de um tempo me contorcendo na frente do espelho eu consigo ler o que está escrito, Kafir, o que é isso e o que quer dizer eu não sei, mas com toda certeza não é nada bom.

***

- Sim, senhora - digo revirando os olhos para minha mãe.

- Estou falando sério Melanie Everett, você está magra - ela fala tirando a atenção das verduras que está cortando e olhando para mim.

- Claro, claro - pego uma maçã de cima da mesa - Tá vendo? Eu como - digo dando uma mordida na maçã.

- Estou falando de refeições completas... - ela diz, mas já estou dando as costas e saindo pela porta.

- Melanie Everett! - minha mãe me repreende.

- Sim, mamãe? - viro-me para de frente para ela novamente.

- Não me dê as costas quando eu falo com você - ela diz séria.

- Sim, vossa majestade - digo revirando os olhos. Por que ela insiste em falar comigo como se eu fosse uma criança que não sabe a hora de comer ou que não sabe que precisa de comida para a sobrevivência?

Minha mãe bota as mãos na cintura e me encara, eu lhe dou uma piscada de olho e um sorriso largo enquanto saio da cozinha e ela continua resmungando.

Subo para o meu quarto e pego meu notebook para fazer minhas pesquisas sobre a palavra misteriosa que Asha deixou no meu pescoço. Entro no Google e digito Kafir na barra de pesquisa. Aparecem vários resultados, mas acabo optando pela resposta da Wikipédia.
Pelo que o site diz, Kafir é uma palavra arábica carregada de significados, como; infiel, descrente, ateu, ingrato, mentiroso e muito mais. Mas como isso vai me ajudar a reconhecer o mal que está por vir? Essa palavra não me diz nada de interessante ou surpreendente.

O que Asha está querendo me dizer com isso? Que sou mentirosa ou talvez uma ingrata? Será que pelo menos essa palavra é algo relacionado a mim?

Tantas perguntas, nenhuma resposta.

Minha cabeça lateja de tanto tentar relacionar essa palavra com alguma coisa e desvendar esse mistério, consigo até sentir o meu cérebro como uma máquina trabalhando. Isso tudo para nada. Nada.

- Droga, droga, droga!! - grito batendo furiosamente nas teclas do meu notebook. - DROGA! - fecho o maldito imprestável e o coloco de lado na cama, mas o maldito aparelho é arremessado contra a parede e depois quica duas vezes antes de cair no chão com um barulho estrondoso.

- Melanie, está tudo bem aí em cima? - ouço minha mãe gritar lá de baixo.

Malditos poderes de Zilliorit! Quando é que vou aprender a controla-los totalmente se quando toda vez que estou com raiva isso aciona eles?

Dark - A Tormenta Onde histórias criam vida. Descubra agora