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Acordei na manhã seguinte com a minha mãe, mais uma vez, sentada na cadeira de balanço. “Você sabe que não precisa fazer isso.” Eu disse para ela.

“Fazer o quê?” Ela perguntou inocentemente.

“Me ver dormir. Eu estou bem.”

“Eu gosto de ver você dormir.”

“Aposto que o papai já sente sua falta”. Eu ri.

“Papai vai sobreviver.” Ela piscou para mim.

Me levantei e fui até ela. Ela sabia que não devia pegar o cobertor e subi em seu colo. Eu coloquei minha mão em seu rosto frio, passando para ela visões da praia. “Por favor”. Sussurrei enquanto deixava minha mão cair.

“Não entre na água. Se você voltar com qualquer um de seus dedos do pé molhado você não vai a praia nunca mais.” Sua voz era dura.

“Sem água, entendido.” Concordei. “Obrigada, mamãe!” Eu beijei seu rosto e deslizei de seu colo.

“Onde está o fogo?” Meu pai perguntou quando eu corri na direção dele. Eu queria correr para meu quarto de jogos para pegar o meu balde de praia. Ele estendeu o braço logo na hora para que eu desse um encontrão com ele. Ele envolveu seu braço em volta da minha cintura e me empurrou para trás, se ajoelhando diante de mim.

“Eu estou indo para a praia.” Eu disse rapidamente, e mordi meu lábio inferior quando Jacob rosnou.

“Não, você não está.” Meu pai se levantou. Ele olhou pelo corredor para o meu quarto. Minha mãe nunca saiu, então eu percebi que ela estava fazendo a minha cama e a endireitando.

“Ela disse que eu posso.” Eu disse enquanto dava a volta nele.

Olhei para trás e notei que meu pai estava observando Jacob como ele estava me observando. Ignorei os dois e corri para fora da casa.

“Ei!” Eu gritei, acenando enquanto eu corria para Gavin. “Onde está a Cassandra?” Perguntei, olhando ao redor da praia.

“Papai queria que ela ficasse em casa hoje.” Ele deu de ombros. “Não sei porquê, mas somos só você e eu.” Ele se sentou. Sentei ao lado dele e sorri quando ele se aproximou de mim, para que os nossos braços se tocassem. Ficamos em silêncio, e o seu braço moveu. Ele levantou-o sobre minha cabeça, deixando-o descansar sobre meus ombros. Me inclinei nele. “Posso te perguntar uma coisa?” Sua voz era baixa.

“Qualquer coisa”. Eu respirei. Eu queria segurar o meu peito, meu coração estava batendo tão forte. Eu estava com medo que ele batesse para fora do meu peito.

“Posso te beijar?” Gavin olhou para seus pés. “Eu realmente gosto de você, você não é como nenhuma outra garota que eu já conheci.”

Mordi meu lábio inferior para me impedir de gritar. “Sim”. Suspirei, e virei meu corpo inteiro para olhar para ele. Ele fez o mesmo. Suas mãos se moveram para o meu rosto, e eu engoli. Era isso. Meu primeiro beijo. Me inclinei ao mesmo tempo que ele. Eu podia sentir seu cheiro na minha língua. Sua respiração fria contra o meu rosto. Minha garganta queimou um pouco, mas eu podia facilmente ignorar.

“Renesmee Carlie Cullen!” Eu pulei quando ouvi a pura decepção e raiva na voz do meu pai. Um rugido forte sacudiu as árvores atrás dele, e Jacob apareceu de quatro.

“NÃO!” Gritei enquanto saltava para os meus pés. “Jacob como você pode?!”

“Deixe-o fora disso”. Meu pai cuspiu para mim. Seus olhos se focalizaram na mão Gavin no meu quadril.”Garoto, eu sugiro que você tire a sua mão dela agora“.

Coração Inquieto (Twilight Fiction) AUOnde histórias criam vida. Descubra agora