- Você não morava na casa ao lado?- Essa casa não é minha. É da Julie.
- Exato. E é com ela que quero falar.
- Ah, e diga que é o Mark
- Não acha que está meio tarde pra sair invadindo a casa dos outros?
- Engraçado ouvir isso da pessoa que está atendendo a porta de uma casa que nem é sua. Chame a Julie, por favor.
- Volta pra casa garoto. Você não tem nada o que fazer aqui.
- Não tenho nada pra fazer falando com você. Meu assunto é com a Julie, caso ainda não tenha entendido.
JULIE - Mark grita colocando a cabeça para dentro.- Alguém me chamou? - Pergunto indo até a porta - Mark?
- Oi Julie! Boa noite! - ele diz sorrindo.
- O que ele está fazendo aqui? - Jacob perguntou. - Pelo que eu sei, ninguém o convidou.
- Você não sabia nem meu nome. Você não sabe de muita coisa.
- Ei, Jacob, volta pra sala. - digo já irritada com a situação.
- O quê? Nem pensar.
- Jacob. Por favor. Já estou indo.
Ele vira e vai.- E então, o que você queria Mark?
- Apenas sua companhia. Ou talvez o número do seu telefone...
- Mark... não é uma boa hora. Me desculpe. Te passo meu número amanhã.
- Ele vai dormir aí?
- O quê? - pergunto assustada com o que ouvi. - Que pergunta mais específica.
- Ele vai?
- Talvez sim. Já está tarde. Você deveria também. - ele começa a entrar, mas encosto a porta. - Na sua casa, claro. Boa noite.
Saí e fui até a sala, onde Jacob sentado no sofá me olhou com uma cara que eu preferia não ter visto.
- Pensei que fosse convida-lo pra dormir aqui.
- Para de ser ridículo.
- Já veio toda de papinho com ele no ônibus...
- Talvez porque alguém conhecido como Jacob, tenha me trocado pelo Carson.
- Aa vai Julie. É o Carson.
- Aa vai Jacob. É o Mark.
Continuamos o filme. Nos próximos vinte minutos me segurei para não deitar em seu ombro, mas o sono foi batendo e minha cabeça foi caindo involuntariamente, enquanto suas mãos me faziam cafuné.
O alarme tocou. Estava no meu quarto. Levanto, me troco e desço. Pegando uma pera, pergunto por Jacob.
- Foi em casa se trocar. - responde minha mãe. - Daqui a pouco está aí para que Léo leve vocês.
Jacob chegou e Léo ainda não havia descido. Minha mãe já tinha saído e ficamos só nós dois na sala.
- Foi muito bom ontem. - ele diz de repente. - Amo quando você deita em meu ombro.
- Amo deitar em seu ombro.
Léo chegou. Estávamos entrando no carro quando ouvimos:
- Ei espera aí. Será que podem me dar carona?
Vendo que era o Mark, Jacob entrou e rapidamente fechou a porta enquanto gritava:
- Vai a pé seu otário.
- Ei. Sem agressões no meu carro moleque. - Léo diz, zoando da cara de Jacob, como costumava fazer. - Se você se incomoda, você que saia, pois aqui todos são bem vindos... Menos a Meridith. Aquela infeliz que terminou comigo e...
- Léo! Já deu. Ninguém quer saber das suas ex. Entra Mark. - falei abrindo a porta.
- Como assim ele vai no meio? - Jacob diz irritado.
- Ciúmes é um negócio complicado né? E disfarçar é um negócio bacana. Você devia experimentar às vezes Jacob.
- Cala a boca Léo. Isso não é ciúmes.
- A não tem razão. É só dor e ódio que dão ao mesmo tempo quando você vê alguém dando em cima da pessoa que você gosta. É um negócio muito raro... como é o nome mesmo? A é. Ciúmes.
- Para os dois. Chega. Liga o rádio. - pedi ao Léo.
Fomos em silêncio até a escola. Embora o rádio estivesse ligado, e o Léo cantasse todas as músicas, o silêncio era ensurdecedor... Até que finalmente chegamos na escola.
Mark agradeceu, e foi andando na frente. Eu e Jacob ficamos mais atrás. O clima estava muito estranho. Resolvi puxar assunto, mas ele desviava e me dava respostas práticas.
Tivemos aulas normais. Chatas e monótonas. Sem a alegria de Jacob, minha felicidade caia. Nesses momentos só Jade pra me fazer sorrir um pouco.
- Julie! Adivinha quem falou que me acha linda?
- Aa meu deus, não me diga que foi o...
- Isso mesmo. Meu pai. Porque pro Joey eu ainda não estou nem aqui.
Nós rimos, até a professora entrar na sala e pedir silêncio.- Você não acredita quem foi lá em casa ontem... - sussurrei à ela.
- Mark?
- Como você...
- Ouvi Jacob contando ao Joey. Coitado.
- Coitada de mim. Que além de expulsar o Mark, tive que aguentar o mau humor do Jacob.
- Silêncio meninas! - pediu a professora, e nós ficamos quietas.
A aula passou lentamente. Quando finalmente acabou, saí em direção ao ônibus. Chamei Jacob e dessa vez ele veio.
- Jacob, o ônibus.
Antes que pudesse chama-lo de novo ele já estava do meu lado.
- Dessa vez eu te acompanharei no ônibus. - ele riu, e devo admitir que nunca me senti tão aliviada.
Chegamos em casa, descemos e antes que eu pudesse entrar Jacob me chamou.
- Julie, preciso te falar uma coisa.
suspense de novo hahah
gente, e quem tiver gostando da fic comenta aquii e quem puder divulgar também ficaria muito feliz ❤️
deixem seu voto aqui em baixoo 😊
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Maybe, she loves he ❥J.S/M.T
Ficção AdolescenteJulie era uma menina que morava no Brasil até quando se mudou para Atlanta nos Estados Unidos por conta do trabalho de seu pai, e acabou conhecendo o melhor amigo que alguém poderia ter, mas um simples esbarrão no corredor poderá mudar tudo Fanfic...