Thirty eigth

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    Baek me levou até uma cafeteria, o local tinha as paredes num tom alaranjado, tudo era aconchegante e confortável. Nos sentamos numa das mesas com bancos acolchoados de forro creme. Uma música calma soava ao fundo e o cheiro de doce enchia o ar.

  Pedi uma torta de chocolate e um cappuccino, Baek pediu um latte e um cheesecake de morango . Ele estava sentado de frente para mim, o que me forçava a encará-lo.

  —  Viu? Não estou fazendo nada —  disse antes  de dar um gole no café.

   —  Baek, eu estava falando sério quando disse que não —  comi um pedaço de bolo —nada de quarto do sexo — sussurrei a última parte.

   — E quem disse que estou tentando te levar para lá? — soou indignado — Não posso mais te tratar bem?

  — È meio difícil acreditar que você está sendo bom sem segundas intenções.

   Ficamos conversando sobre coisas que gostávamos, ele me contou que se não tivesse feito administração, gostaria de ter feito algo relacionado a música, mas o pai nunca aceitaria.

    Meu coração batia mais forte perto dele, o que era um péssimo sinal, eu não deveria me apaixonar tão fácil mas a quem eu queria enganar? Baekhyun tinha começado a me conquistar.

    —  Você deveria investir mais nos seus desenhos, é boa no que faz — limpou a boca com um guardanapo.

  —  Pena que eles não pagam contas—   dei o último gole no cappuccino —  adoraria viver apenas para desenhar o que gosto.

   —  Você se daria bem —  ele apoiou o rosto sobre a mão e ficou me encarando.

  —  Tem alguma coisa errada comigo?  — perguntei ajeitando meu cabelo, ele estava me encarando demais.

   — Não, acho que só agora eu percebi como você é bonita — sorriu.

    Não sorria feito uma idiota, não se derreta!

  —  Obrigada, eu acho — desviei o olhar.

   —  Espera  — ele disse quando o celular começou a tocar e o atendeu —  não quero ela aí.... porque não, se não tem jeito...estamos indo.

    — Aconteceu alguma coisa? — mordi o lábio apreensiva.

   —  Meu pai quer que eu vá até a empresa e leve você — bufou frustrado.

   — Eu?

  Porque o senhor Byun iria me querer lá?

     — Sim, tenho até medo do que ele possa fazer — se levantou e  estendeu a mão para mim — você vai?

    — Vou — levantei e apesar de hesitante segurei em sua mão.

    Durante todo o trajeto de carro eu me perguntei o que o pai de Baekhyun poderia querer comigo, estava nervosa e sentia meu coração bater mais rápido do que deveria. Baek estacionou em frente a empresa, eu o seguia e observava tudo. 

  Por dentro tudo era moderno e limpo. Parecia haver vidro e metal reluzente em toda a parte. O elevador possuía tantos botões que me questionei como era possível um prédio tão alto ser seguro.

    — Não fique nervosa, ele não pode fazer nada com você.  — Baek apertou minha mão

   — Espero que não —  falei apreensiva.

      Chegamos ao andar do escritório do pai de Baekhyun, eu engoli em seco e apenas o segui. Uma secretaria ficava numa mesa próxima a porta, ela tinha cabelos tingidos de loiro e usava um uniforme azul marinho.

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