Capítulo 9

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POV - Jensen Ackles

Eu acordei cedo e fui ao banheiro fazer minha higiene pessoal. Olhei o Maury dormindo na cama e pensei em como sou sortudo por tê-lo ao meu lado. Eu ainda não entendi como meu pai pode estar vivo. Primeiro: eu estava naquele carro e vi com meus próprios olhos o meu pai morto; segundo: eu fui o único sobrevivente daquela tragédia. Algo estava errado e eu iria descobrir a verdade assim que voltasse do Brasil com o Maury.

-Bom dia, Jensen - disse Maury, me tirando de meus pensamentos.

-Bom dia, amor. Já acordou? - perguntei para ele.

-Jensen, já são sete horas da manhã. Eu sempre acordo cedo, mesmo aos finais de semana - ele respondeu, me dando um beijinho no nariz.

-Já arrumou suas malas? - perguntei para ele.

-Já, Jenny Boy. Só preciso comprar as passagens para o Brasil. Amor, você não deve ter lido os jornais, mas esses dias aconteceu um acidente com a delegação da Chapecoense, um time de futebol brasileiro, no qual mais de setenta pessoas morreram. Eu gostaria de fazer uma homenagem para eles no seriado, tudo bem para você? - ele me perguntou e eu sorri.

-Amor, isso é muito lindo, mas temos que ver com o Jeremy sobre isso - eu respondi, passando a mão nos cabelos dele.

-Eu já estou a um passo à sua frente. O Jeremy concordou em dedicar o episódio de hoje à Chapecoense - ele explicou, sorrindo para mim.

-Que lindo, meu amor. Seus pais devem estar orgulhosos de você agora - eu disse, olhando nos olhos dele.

-Não quero falar deles, Jenny Boy - ele disse, me dando um beijo.

-Tudo bem, gatinho - eu disse, retribuo o beijo dele.

Em seguida, ele foi tomar banho gelado e eu fui preparar nosso café da manhã.

POV - Maury Martins

Após Jensen sair e me deixar sozinho, entro no banheiro e fico pensando nas famílias dos jogadores que morreram no acidente e lembro dos meus pais. 

FlashBack On

Era uma linda tarde de verão e meu irmão e eu estávamos na beira da praia de Barra do Sahy. Nossos pais estavam em um quiosque chamado Kaniço. Eu e o Mauro éramos crianças e não sabíamos que o mar estava agitado demais e entramos na água. A maré estava bastante forte e Mauro quase morreu afogado quando uma onda o levou para uma parte mais funda. Ele sobreviveu, por pouco, mas meus pais me repreenderam, pois meu irmão não sabia nadar.

Depois daquele dia, eu nunca mais tive coragem de entrar na água, pois sempre me lembrava de que fui covarde a ponto de não salvar meu próprio irmão.

FlashBack Off

-Maury? O café já está pronto - disse Jensen, me tirando de meus pensamentos.

-Já estou indo, Jenny Boy - eu disse, saindo do banheiro e me enxugando.

-Está tudo bem? - ele me perguntou, olhando para mim.

-Tá tudo bem, Jenny. Só tava pensando no meu irmão e em como ele deve estar hoje. Faz dois anos que não o vejo e ele deve estar da minha altura, já que somos gêmeos idênticos - eu disse, o abraçando e o beijando

-Eu te amo, Maury. Não importa o que as pessoas digam, eu te amo - ele disse, a mão na minha cintura.

Ele me beijou e eu tirei a roupa dele e comecei a chupar os mamilos dele.

-Ma... Ma... Maury! Isso, me chupa gostoso  - ele disse, enquanto o chupava e o masturbava ao mesmo tempo.

-Gostoso, te amo - eu disse, chupando a glande do pênis dele. -Jensen, eu quero te sentir dentro de mim.

-Eu também quero ter você em mim, meu gostoso - ele disse, me virando na cama e me beijando.

-Jensen, tem camisinha? - perguntei, olhando para os olhos verdes.

-Tenha, meu lindo - ele respondeu, pegando um pacote pequeno no bolso da bermuda dele e rasgando. Era uma camisinha e ele a colocou em seu pênis ereto. -Agora eu vou passar lubrificante e depois vou penetrar, okay?

-Vai logo com isso, Jensen. Sem preliminares - eu disse, eu puxando para perto de mim e o beijando. Em poucos minutos, ele já estava me penetrando forte e com prazer.

-Ah, Jensen, me fode, caralho - eu gemia, o beijando com prazer e amor.

Ele metia fundo e aumentava as estocadas à medida que eu gemia o nome dele.

-Eu estou vindo, Maury - ele gemeu, saindo de dentro de mim e gozando em nossos corpos suados.  -Posso? - ele perguntou, quanto a minha vez de gozar.

-Pode - eu respondi ele começou a me masturbar, me estimulando.

-Eu vou gozar - eu respondi, sentindo que estava vindo.

-Goza pra mim, amor - ele disse e eu gozei na mão dele.

Ele chupou os dedos sujos de goza e passou um pouco na minha boca. Em seguida ele juntou nossos lábios, fazendo eu sentir meu próprio gosto.

-Eu te amo, Jensen Ackles - eu disse, fechando os olhos enquanto ele me beijava novamente.

-Também te amo, meu gatinho - ele disse e dormimos juntos novamente.

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