Uma namorada de encomenda

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Finalmente chegamos à nossa paragem entao tive de acordar as duas belas adormecidas, já estava a ficar com as pernas e o ombro babados.
-Ei Luis, acorda!- falei cutucando lhe a bochecha.
-Hm... Só mais cinco minutos.- ele pediu continuando a babar se na minha perna, eu como uma otima pessoa que sou, dei lhe um empurrão fazendo ele cair de cara no chão, agora é a vez do Lucas.
-Ei Lucas acorda!- chamei o e o mesmo se remexeu um pouco e depois começou a abrir os olhos lentamente. Quando reparou que estava encostado ao meu ombro. levou um choque do Pikachu e pôs se logo em pé levemente corado.
-Realmente voces são totalmente diferentes.- murmuro enquanto observo o Lucas a olhar para todos os lados menos para mim e o Luis levantando se do chão esfregando o seu cu lesionado e olhando me com uma cara de irritado.
-Vamos mas é embora que estou a ficar com fome!- resmungou ele praticamente arrastando me para fora do comboio e para longe do Lucas.
Nós nos despedimos do Lucas e fomos de volta para casa e é claro que o Luis levou as minhas malas todas, quando chegamos a casa já estava lá a tia Gabriela e o tio João, à tanto tempo que já não o via, comprimentei o e fomos jantar.
E agora, depois do jantar era hora de ir dormir, aquela hora que eu tanto odeio e temo pelo simples facto de uma filho da puta de um pesadelo me atormentar todas as noites. Mais uma vez fiquei a noite acordada e de manhã estava com cara de zombie bebada e como sempre o Luis decide ir morar para dentro da casa de banho.
-SAI DAI SEU ANIMAL!- gritei para ver se ele deixava de ser gay e saisse logo da casa de banho.
-Outravez essa cara de zombie mal morto?- perguntou ele saindo da casa de banho.
-Cala a boca idiota! Não tens nada a ver com isso!- falei entrando na casa de banho e fechando lhe a porta na cara.
Acabei de fazer a minha higiene e fui tomar o pequeno almoço pois tinha aquela pequena impressão que ia ser um dia de bosta.
Para começar o meu dia maravilhosamente bem, o chão da rua estava inundado e eu praticamente tive que andar as cavalitas do Luis para não sujar os meus ténis branquíssimos naquela lama horrivel, coitado do animal do Luis, além de estar a levar a mimha e a mala dele , que por sinal estava pesada para caralho, ainda estava a levar um peso extra ou seja eu, mas ele parece não se importar muito.
Quando chegamos a escola, fomos para a nossa sala de aula, a primeira aula ia ser de Historia das Artes, e como estava com sede decidi beber o meu delicioso suminho de maçã até que uma cabeleira ruiva passou por mim que nem um furacão e vei o se pendorar no pescoço do Luis.
-LUIIIIIIS!!!- gritou ela quase enforcando o anormal do Luis, espera ai! Aquela não era a rapariga que se meteu comigo no outro dia?
-Rebeca, como estás?- o anormal do Luis perguntou abrançando a rapariga de volta, só de ver aquela "linda cena" já me estava a dar enjoo.
-Estou bem, amorzinho!- ela falou alegre, oi? Como assim "amorzinho"?
-"amorzinho"?- perguntei arqueando a sobrancelha, só agora é que ela reparou que eu estava ali.
-Olha! É a rapariga bruta e arrogante de ontem!- ela disse sarcástica, eu realmente não gosto desta rapariga é falsa demais para o meu gosto.
-É um prazer voltar a ver te senhora diva.- falei irónica.
-Hmm... Alexia... Esta é a Rebeca...- o anormal do Luis tentou apresentar a sua puta a mim e eu fiquei com cara de "o que é que eu tenho a ver com isso?".- E ela é a minha namorada.- ele finalizou e ela deu lhe um beijo.
Meu rico sumo de maçã que eu tanto amo! Puta que pariu! No exato momento que ele disse aqui eu me engasguei com o meu amado suminho e acho que até fiquei verde de nem conseguir respirar e da vontade enorme de vomitar.
-Meu deus Aleixa! Estas bem?- o anormal do Lucas aparecendo do alem e assustai me tanto que dei um pulo da cadeira e ate fiquei roxa, senhores! Daqui a nada pareço um arco iris.
-CREDO CRIATURA DE SATANAS! ONDE ONDE TU APARECESTE?!- perguntei pondo a mão no local onde se situa a minha pedra, sim, eu não tenho coração mas sim um enorme calhau a bombear o meu sangue pelo corpo.
-Alexia, as portas servem para as pessoas entrarem por elas.- o Lucas falou com uma cara de óbvio e eu mostrei lhe a lingua.
-Es desta turma também?- perguntei feliz, eu já sabia que iria ficar sozinha nas aulas porque o anormal do Luis iria me trocar pela "namoradinha de aluguer", para não dizer outra coisa.
-Se eu soubesse que irias ficar tão feliz por eu estar na turma teria entrado, mas infelizmente eu fui para ciências.- ele confessou deixando me ligeiramente triste e desiludida.-Vá! Não fiques assim! Nos podemos conversar por mensagem e no intervais.- ele tentou me animar pondo a mão na minha cabeça e despenteado os meus cabelos pretos, não que eles tivessem penteados, até porque não sei como os outras raparigas conseguem ter o cabelo sempre direito, até porque pode passar um furacão e um ciclone na cabeça delas que elas continuam com o cabelo perfeitamente direito, e eu pelo contrario basta alguem assoprar uma vela na China para o meu cabelo ficar um autêntica MERDA! E olha que a distancia de Portugal à China é bem grande.
Como já estava farta de ver o canibalismo que a ruiva azeda estava a fazer ao animal do Luis, fui deixar o Lucas à sala dele.
Quando chegamos à sala dele, logo veio disparado um rapaz ter comigo e com o Lucas.
-Então Lucas, quem é essa ai? A tua namorada?- perguntou o rapaz com uma cara de pervertido e fez o Lucas corar ligieramente.
-Claro que não anormal!- falou o Lucas tentando esconder a vergonha.
-Então... Eu posso ficar com ela.- ele disse olhando me com uma carinha pervertida.
-Nem penses idiota!- o Lucas falou irritado dando um caldoço no amigo e o mesmo começou a rir estéricamente, os rapazes são todos uns grande idiotas.
-O meu nome é Filipe!- apresentou se o rapaz estendendo me a mão e com um sorriso sincero, sorri de volta.
-O meu é Alexia, prazer em te conhecer!- comprimentei devolta apertando lhe a mão.
Bem... vai ser um looongo dia.
Continua...

O meu melhor amigo e euOnde histórias criam vida. Descubra agora