Feliz Natal- parte 3

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Sai da banheira depois de ouvir o Luís a reclamar para eu despachar me, agora ele vê o que eu sofro todos os dias, embrulhei me numa toalha e sai da casa de banho a pingar pelo chão ate chegar ao meu quarto.
Quando cheguei lá estavam a Barbara, o Lucas e o Filipe a vasculhar nas minhas coisas.
-O que raio vocês estão a fazer?- perguntei chamando a atenção deles que pararam imediatamente o que estavam a fazer e ficaram a olhar para mim, caralho eu juro que o Lucas estava a parecer um tomate de tão vermelho que estava e é claro que o Filipe estava sempre com aquela habitual carinha pervertida.
-Vocês estavam à procura das prendas não era?- perguntei suspirando, caralho esqueci me que estou de toalha.
-Talvez...- a Barbara disse com um sorrisinho de "por favor não me mates".
-Toca a sair do meu quarto!- ordenei com a minha tipica cara de cu quase os expulçando ao pontapé.
-Depois quero saber todo o que aconteceu.- anunciou Barbara com um sorriso pervertido, meu santo satanas, eu acho que todos andam a apanhar a doença da estupidez pervertida do Filipe.
Vesti umas calças vermelhas e uma camisola de manga comprida cinzenta, sai do meu quarto indo ter com eles à sala.
Todos estavam muito animados com o Natal, e é claro que na televisão não faltou os velhos filmes de "Sozinho em casa" que dá todos os anos, acho que ja se tornou parte da tradição de Natal.
Barbara e Lucas conversavam sobre alguma coisa que pelo que parece era confidencial pois estavam um canto da sala a falar bem baixinho e Filipe, que por mais incrivel que pareça estava deitado no sofá feito "Rei desta merda toda" bem quietinho. Suspeito, muito suspeito.
Como a Bárbara diria "algo errado aqui não está certo".
-A menina Alexia não está a pensar que se vai livrar da limpeza da cozinha pois não?- a tia Gabriela disse aparecendo atrás de mim com um sorriso psicopata, o que me fez arrepiar dos pés à cabeça, caralho de onde esta mulher apareceu?
-Não, eu so estava à espera do Luís.- justifico com um grande sorriso amarelo no rosto, que merda já me tinha esquecido que tinha de limpar a merda que o imprestável do Luís fez.
-Já estou aqui.- o Luis apareceu do nada fazendo eu dar um pulo para trás com o susto.
-Credo criatura de satanas! De onde tu apareces te?- perguntei exaltada, que puta de susto que eu tinha acabado de apanhar.
-Do corredor.- ele disse com a tipica cara de cu dele.
-Va vamos lá linpar esta merda antes que eu me arrependa de te ajudar.- digo arrastando lhe para a cozinha e pegando numa esfregona e alguns panos e detergentes.
-Tu tratas do chão que eu trato dos balçoes e da louça.- digo e o mesmo concordo pegando as esfregona da minha mão.
Comecei por lavar a louça suja cantarolando uma musiquinha qualquer irritante de natal que estava pregada na minha cabeça como se fosse uma pastilha elástica presa no sapato.
Quando estava a ir limpar os balcões escorreguei no chão e bati com o meu cu sem dó nem piedade no mesmo.
-LUIS SEU IMPRESTÁVEL!- berrei alto chamando a atenção dele fazendo com que o mesmo risse como um psicopata da minha cara.- QUANTAS VEZES EU TENHO DE TE DIZER PARA NÃO ENCHARCARES O CHÃO COM ÁGUA?- pergunto fula apoiando me no balcão para levantar o meu rabo do chão.
-Desculpa lá se nao sou tão bom em limpezas como a menina.- ele disse irónico revirando os olhos, que vontade de esmorrar aquela cara de extraterrestres.
-Dá cá isso!- digo arracando lhe a esfregona da mão ainda zangada e com o cu dorido, como sempre o imprestavel do extraterrestre que foi encontrado na lixeira quando era criança cujo a santa e doce tia Gabriela chamou o de Luis não serve para nada, para variar.
Após as limpezas eu e o idiota do Luis fomos para a sala ter com os outros seres vivos desocupados.
-Onde foi que a tia Gabriela foi?- perguntei as pessoas que estavam na sala vendo que faltava lá alguém.
-Foi buscar o senhor João ao trabalho dele.- disse a Bárbara referindo se ao pai do Luis enquanto coscuvilhava todos os CD's e DVD's que eu tinha nas gavetas.
De repente a Bárbara levanta se.
-O BOLO VAI QUEIMAR! - ela gritou correndo para a cozinha mas pelo caminho acabou por tropeçar na mesa fazendo com que o bolo rei ficasse à beirinha da mesa quase a cair para o chão.
-Olha que o bolo cai mulher!- reclamo indo rapidamente para por o bolo direito, mas no processo acabo por enrolar uma das fitas da arvore de Natal e levando ela comigo atrás fazendo com que fundisse a luz e fizesse com o quadro elétrico apagasse fazendo com que nos ficassemos as escuras.
-Boa Alexia! Só fazes é merda como sempre.- ouvi o Luis a reclamar no meio do da escuridão.
-A tua sorte é que não te consigo ver pprque senão dava te um murro tão bem assente nesse nariz auw ias parar a Marte, à tua terra natal.- digo levantando me do chão após me ter espalhado ao comprido por causa da maldita fica te natal.
-Dou graças aos céus!- ele disse para me irritar, missão cumprida.
-Alguem tem o telemóvel ai à mão pergunto?- pergunto ouvindo um belos nãos como resposta, caralho nunca ninguem tem o telemovel quando é preciso.
Tentei caminhar pela escuridão com o olbjetivo de encontrar alguém, a escuridão fazia com que a sala se parecesse maior do que realmente era.
Senti alguem me puxar por um braço fazendo o meu corpo bater contra o seu, e de repente, sem aviso, senti uma lábios tocarem nos meus fazendo com que, sem saber bem o por que o meu coração acelarasse e as minhas bochechas ganhassem um rebordo vermelho bem forte.

Continua...

O meu melhor amigo e euOnde histórias criam vida. Descubra agora