A vingança que não é vingança

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Acordei de amanha e o dia estava cinzento, assim como o meu humor e deposição.
Notava se que tudo tinha mudado da noite para o dia e a principal prova disso é que o Luís não estava acampado na casa de banho assim como ele costumava fazer, já isso era uma grande diferença. Quando acabei de me despachar dirigi me à cozinha e não estava lá ninguem, em cima da mesa estava o meu pequeno almoço já pronto e um pequeno bilhete escrito à mão pela tia Gabriela, ela tinha ido para o trabalho mais cedo pois precisava de acabar algo no trabalho, realmente a tia era um amor de pessoa.
Tomei o pequeno almoço, e como a casa estava muito silenciosa presumi que o Luis já teria ido embora mesmo antes de eu sequer acordar.
A seguir do pequeno almoço, peguei na minha mala, e sai de casa caminhando pelas ruas para a escola, a meio do caminho começou a cair uma carga de água e eu tive que ir a correr e a meio do caminho, perto de uma paragem de autocarro, os meus ténis escorregaram no chão da calçada e eu cai de rabo no chão, e as pessoas que estavam a sair do autocarro começaram se a rir de mim, rapidamente apanhei os meus livros que estavam espalhados e encharcados no chão.
-Alexia? Estas bem?- perguntou Lucas saindo do autocarro e abrindo um pequeno chapéu de chuva preto.
-Sim.- respondi tentando sacudir as calças, o que foi uma inutilidade pois eu estava encharcada dos pés à cabeça.
-Bem rapariga! Tas toda encharcada!- disse Lucas pondo o seu chapeu de chuva debaixo da minha cabeça para que eu não apanhasse mais chuva.
-Pois é... Eu não sabia que ia cair uma carga de água em cima de mim.- falei aproximando me dele para que podessemos estar os dois debaixo do guarda chuva.
Fomos andando para a escola no meio daquela chuva toda, eu acho que os anjos estam a mijar demais!
Era um pouco incómodo andar com a roupa toda colada ao corpo, tenho a certeza que vou apanhar uma boa constipaçao.
Chegamos à escola e fomos para debaixo de um toldozinho que pareci que em qualquer momento iria cair em cima das nossas cabeças a qualquer momento onde toda a gente estava encafuada para ver se não apanhavam uma grande molha.
Não sei como mas naquela confusão toda de pessoas conseguimos encontrar o Filipe que veio rapidamente ter connosco.
-Ui! Estou a ver que o casal já partilha o chapéu se chuva e tudo... Estou a sentir um clima...!- afirmou Filipe aproximando se de nos com o seu tipico sorriso pervertido.
-Cala a boca idiota.- falou Lucas fechando o chapeu de chuva.
-Credo Alexia! Tu estas encharcada!- disse Filipe admirado olhanso me do pés à cabeça.
-Não me digas.- falei sarcástica revirando os olhos.
Olhei em volta com a pequena esperança de encontrar o Luis, mas depois arrependi me da minha decisão pois ele com a vaca da Rebeca, eles vieram em nossa direção e Luis nem sequer olhava para a minha cara.
-Ora ora! Vejam que esta aqui!- falou Rebeca na tentativa de me provocar, eu juro que vou pular em cima dela e mata la de mil e uma maneiras dolorosas.
-Cala a boca, Rebeca! Não estou com deposição para aturar as tuas merdas.- digo com o meu grande mau humor diário.
-Só não gostas de mim, porque tens inveja! - ela dissr convencida como sempre, é desta que eu vou lhe dar um boa resposta.
-Houve bem minha querida! Lá porque eu não gosto de ti não quer dizer que eu tenha inveja tu! Afinal ninguem tem gosta de esgoto mas não quer dizer que tenham inveja dele!- digo quase voando para cima do pescoço daquela otária, Filipe desmanchou se a rir à gargalhada da "patada" bem forte que dei na puta da Rebeca.
-Meu deus rapariga só sabes é dar "patadas"!- ele falou com uma cara de escandalizada, qur falça que ela é, ela é daquelas pessoas que inventam desculpas mais falças que ela propria para TENTAR ter alguma moral.
-Olha, "patadas" dão os cavalos, como por exemplo tu, eu só respondo a perguntas e afirmações desnecessárias.- respondi tentando manter a calma, o Filipe já estava roxo de tanto rir eu acho que ele vai morrer.
-Ouve bem, querida, eu e o Luis estamos muito bem juntps e agora que ele se livrou de ti, já não preciso de procupar com insetos como tu.- ela disse dando um beijo a Luis, caralho, ela tocou na ferida, ela estava a fazer aquilo de propósito para ver se eu ficava em baixo.
-Meu deus, esta rapariga enerva me tanto!- sussurou Lucas para mim.
-Pois é mas infelizmente não posso fazer nada...- sussurro de volta para ele.
-Mas eu posso...- ele sussurra para mim e eu fico com uma cara de "qual é a ideia"- Olha tu não precisas de fazer nada, só concorda com tudo o que eu disser! E por favor, não fiques chateada comigo...- ele sussurrou a ultima parte tão baixo que quase foi impossivel eu ouvir.
Então iamos começar atuar, uma especie de vingança, que não era bem uma vingança, qual será a ideia do Lucas.
-Á mas a Alexia não precisa do Luis para nada! Afinal... ela têm me a mim!- Lucas representou com convicção abraçando me pela cintura, o que raio este animal está a pensar? O Luis olhou para mim com uma cara de admirado.
-Sério?!- perguntou Rebeca irónica sem acreditar naquilo que Lucas falou.
-Claro, sua invejosa!- concordei afinal o Lucas pediu para eu concordar com tudo o que ele dissesse.
-Ho parece que temos um casal aqui, amor!- afirmou Rebeca ainda não convencida e deu um beijo no Luis para me provocar, cabra de merda.
-Vê e aprende.- foi a unica coisa que Lucas disse antes de sentir os lábios dele a tocar nos meus.

Continua...


O meu melhor amigo e euOnde histórias criam vida. Descubra agora