– Você disse que ia me ajudar a encontrar uma casa.
– E vou Harry. Só preciso passar no St. Mungus antes.
Decidi ir ao St. Mungus procurar a Audrey. Preciso dela, e pela carta, ela trabalha aqui.
Mas o complicado é que não sei como ela é.
E não sei seu sobrenome.
Fiquei perdido no meio daqueles bruxos e bruxas de vestes verdes claras.
– Venha – disse pro Harry correndo em direção a uma fila que se formava de frente a uma mesa marcada com: informações.
– O que estamos fazendo aqui Rony?
Harry estava impaciente.
– Ok! Vou te contar – decido – Eu estou recebendo umas mensagens, elas vem com peças de xadrez e tem missões que devo cumprir. Eu cumpri uma com sucesso, devo dizer, e agora estou na segunda, e preciso conversar com uma pessoa que trabalha aqui. Só assim vou conseguir resolver essa minha nova tarefa.
Harry levantou as sobrancelhas olhando incrédulo para mim:
– Andou assistindo 007?
– Hã?
– Esquece.
Acho que ele não acreditou em mim, mas tudo bem.
– Pois não? – a voz entediada de uma bruxa baixa e gorda ecoou.
– Queria falar com a Audrey.
– É paciente?
– Não. Trabalha aqui.
– Sobrenome?
– Eu não sei.
– Sabe quantas Audrey's trabalham aqui?
– Ela é jovem. Deve ter uns vinte e dois anos.
Ela franziu a testa como se estivesse puxando a memória.
– Tem uma, ela trabalha com as crianças.
– Ótimo – eu sorri – Onde está agora?
A bruxa pegou uma plaquinha do seu lado checando.
– Ferimentos Causados Por Bichos, primeiro andar, terceira porta a esquerda.
– Obrigado.
Segui para várias portas duplas no corredor longo e estreito com o Harry em meu encalço. Subimos um lance de escadas e chegamos ao corredor de Ferimentos Causados Por Bichos, onde, na terceira porta a esquerda, lia-se: Enfermaria daí Llewellyn para acidentes: mordidas e queimaduras em crianças. Embaixo um cartão em uma moldura escrito: Curandeiro(a) responsável: Audrey Cooper, Curandeiro(a): Estagiário(a): Isaac Muniz.
Bati na porta.
Um jovem de mais ou menos minha idade usando um jaleco verde surgiu.
– O que quer? Não é hora de visitas.
– Quero falar com a Audrey.
– Caramba! – ele exclamou apontando o dedo pro Harry – Você é Harry Potter?
Sabia que levar o Harry ajudaria.
– É sim – confirmei abraçando o Harry pelo ombro – Agente pode entrar não é? Afinal ele é Harry Potter!
– É claro – aprovou prontamente abrindo espaço.
Eu e o Harry entramos, meu melhor amigo meio a contragosto e totalmente emburrado.
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Hayran KurguUm mês depois do fim da guerra Rony alimenta um ódio enorme por Voldemort, tudo porque o cara de cobra acabou com o mundo que ele vive, sua casa está de pernas pro ar e um dia ele grita olhando para cima que quer mudanças, que faria todo o possível...