A Proposta

Capítulo 12 Sorrisos

Thomas se endireita na cadeira e eu faço a mesma coisa, meus pais continuam a olhar para a gente. Minha mãe está com um sorriso tranquilo no rosto mas meu pai está impassível.

- Boa noite Sr. e Sra. Collins. - Thomas se levanta e estende a mão para meus pais que o cumprimentam de volta. - Há um tempo que quero conversar com vocês, por favor, sentem - se. - Ele indica a cadeira e meus pais se sentam.

- Imaginei até quando iriam esconder isso da gente. - Meu pai começa.

- O senhor sabia? - Pergunto surpresa.

- O Thomas sabia seu nome no dia em que foi ao meu escritório buscar a caixa, e você subitamente ficou paralisada ao vê - lo. Os dois trocaram olhares durante o jantar do meu aniversário e logo após sumiram, pela sacada eu vi a proximidade entre vocês. Não foi muito difícil deduzir.

- Bom, já que estamos todos aqui, gostaria de aproveitar para pedir a mão da Ingrid em namoro Sr.Collins. - Eu paro com a mão que segurava meu copo de suco na metade do caminho até minha boca. Acho que foi um péssimo dia para trocar de lugar em relação a bebida com Thomas.

Vejo meu pai sorrir .Meu pai está sorrindo . Não acredito no que meus olhos estão vendo. Meu pai olha para minha mãe que ainda sorri. Thomas aperta um pouco nossos dedos que estão entrelaçados em cima de sua perna.

- Não vejo o porquê de não deixar. - Ele olha para mim e depois para ele. - Mas só tem uma coisa. - Ele fica sério e seu olhar endurece. - Nunca. Jamais. Parta o coração dela.

- É mais fácil ela partir o meu. - Thomas responde e depois toma um gole de sua cerveja. Faço uma careta para ele e o beijo na têmpora.

- Queria aproveitar e contar que arrumei um estágio no hospital, começo segunda.

- Que maravilha filha! - Minha mãe exclama e aperta minha mão por sobre a mesa.

- Meus parabéns querida. - Meu pai olha para mim com orgulho.

- Obrigada. - Falo sorrindo.

- Fico muito feliz por você. - Thomas diz olhando em meus olhos, nós sorrimos juntos.

                            *
Ficamos todos à vontade e conversamos distraídamente, após um tempo meus pais foram embora e eu fiquei com Thomas por mais algumas horas.

- Você poderia entrar .- Ele diz ao estacionarmos o carro em sua garagem.

- Tenho aula amanhã Thomas.

- Mas tecnicamente não tem como você ir embora. - Ele enrola um cacho do meu cabelo em seu dedo.

- Eu vou pedir um táxi. - Seus olhos cor de avelã estão intensos.
- Ou você poderia dormir aqui e eu te levo amanhã.

- Tem minhas coisas Thomas...- Ele me interrompe ao sussurrar meu nome enquanto roça nossos lábios. É impossível resistir a Thomas. Puxo sua nuca fazendo nossos lábios se encostarem definitivamente, ele separa seus lábios e aproveito a deixa para minha língua adentrar em sua boca. Ele solta um leve gemido e me agarra na cintura, minhas mãos vão descendo até achar os botões de sua camisa, começo a desabotoa - los.

- Tem certeza que não quer entrar? - Ele sorri separando nossas bocas. Solto o cinto e ele faz a mesma coisa. Em segundos estamos atravessando a entrada e ele procura as chaves no bolso para abrir a porta da frente.

Assim que consegue, me puxa para dentro fechando a porta e me empurrando contra a mesma, arfo quando ele pressiona seu corpo contra o meu. Thomas tira meu cachecol e o joga no chão, minhas mãos voltam para sua camisa, afim de terminar o que começaram no carro. Ele me levanta e me carrega até chegar na sala onde me coloca em uma mesa que fica atrás do sofá, continuo com minhas pernas entrelaçadas em volta de sua cintura, tiro sua camisa e a jogo no chão. Ele beija minha mandíbula e vai até a orelha onde morde de leve seu lóbulo depois segue com os beijos até chegar na minha clavícula o que faz  eu apertar suas costas com força. Thomas puxa minha blusa sobre a cabeça e em seguida desabotoa meu sutiã, que some em meio a escuridão. Ele desce de leve as mãos por minhas costas, sinto ele desenhando cada letra da minha tatuagem na costela direita.