Capítulo 38

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Recado: 

Galera que lê e já segue a vida: votem na história também please, é meio triste você chegar aqui e ver que num capítulo tem várias visualizações, 5 ou 6 votos só, sem nenhum comentário ainda :/ 

Capítulo 38 — Fazer amor de madrugada (8)

Gabriel

Os dias passaram devagar no hospital, já estava enjoado daquelas paredes brancas. Quarta-feira voltei para casa, mas não fui para a escola. De tarde a Lu veio lá e ficou me ajudando a pegar a matéria que eu perdi, o que ainda faltava porque o Kauã foi parceiro e tirou cópias para mim.

Quinta-feira voltei para a escola e no recreio a Cecilia veio me encher o saco como se nada tivesse acontecido. A Luiza já estava no banco de sempre me esperando, eu fui no banheiro, depois Ceci me parou no corredor.

— Oi, gatinho. — Ela disse.

— Ah, qual é garota?! Da no pé, anda... — falei evitando ela.

— O que foi? Só vim ver como você estava...

— Te fode menina, se manda. — falei tirando a mão dela do meu peito.

— Você não devia me ignorar assim Gabriel... — ela falou olhando para o lado.

— Vai a merda! — mostrei o dedo do meio para ela e saí dali.

Fui encontrar a galera e minha namorada linda.

— Oi — falei e segurei Luiza pela cintura.

— Onde você estava amor?

— Banheiro. — dei um beijo no rosto dela.

Ela sorriu. O resto das aulas passaram rápido. Depois voltei para casa agarradinho na minha menina. De tarde olhamos um filme na minha casa, e combinamos um sorvete para o dia seguinte. Na sexta a tarde, fomos tomar nosso sorvete.

— Quer de que, amor? — perguntei.

— Chocolate né.

— Dois por favor. — paguei e fomos caminhar pela beira do mar.

— Vamos para o nosso cantinho? — Ela pediu se referindo a Pedra Grande.

— Vamos. — Abracei ela e fomos para a pedra grande.

Chegamos e passamos a tarde por lá. Era sexta feira. Vimos o sol se por depois deitamos na pedra e ficamos olhando para o céu.

— Amor, esses dias o diretor veio perguntar se eu já tinha me decidido sobre a faculdade de artes em Paris... — Ela disse depois de vários minutos em silêncio.

— Hum... E o que você disse?

— Que não sabia mais se ia.

— Mas é uma grande oportunidade...

— É, mas eu não quero ficar longe de você. — ela disse eu a abracei.

— Também não quero ficar longe de você amor.

— Eu te amo.

— Idem.

— E você, já sabe o que vai fazer?

— Pensei em engenharia civil, mas também sempre quis abrir um restaurante, mas diferente sabe, ia ser um point para jovens, tipo uma lanchonete, só que mais moderna... Para isso eu faria faculdade de administração... Mas não sei, é complicado isso... Mas acho que vou fazer administração.

— Nossa, eu não esperava isso de você. — ela disse e sorriu.

— Achou que eu ia fazer o que?

— Dublê de cinema, piloto da formula um, piloto de avião... kamikasi — ela falou o kamikasi e eu comecei a rir.

— Pois é, quase me matei já... acho que chega de aventuras tão perigosas... — sorri para ela.

— É. Vai fazer administração então ?

— acho que sim. Talvez um dia eu abra minha lanchonete moderna...

— É, eu vou querer pizza de chocolate lá hein!

— Com certeza! — beijei ela e ficamos olhando a lua que já se fazia cheia no céu estrelado.

— Isso é tão perfeito. — Ela sussurrou.

— É, perfeito e está quase completo.

— Quase?

— Claro, falta o nosso filho que você não quis fazer lá no hospital..

— Seu bobo, a gente pode fazer ele agora... — ela disse e sorriu para mim com aquele sorriso que me deixa louco. Eu sabia que ela queria brincar comigo, mas dessa vez eu estava prevenido.

— Vamos fazer ele então.

— Ah, para né Gabi... Aqui?

— Quer lugar melhor?

— Mas e se vier alguém?

— Lu, é de madrugada, ninguém vem para cá a essas horas.

— Como tem certeza?

— Eu sempre vinha aqui, esqueceu?

— Ah... — ela disse e me beijou.

Deitei por cima dela e comecei a beijar seu rosto com carinho.

— Amor...

— O que? — falei beijando seu pescoço.

— Estou com vergonha. — ela disse e tapou o rosto com as mãos.

— Minha menininha, não precisa ter vergonha de mim... Quantas vezes a gente já fez isso?

— Ah, mas não é vergonha disso, é vergonha de fazer aqui.

— Boba, só tem a gente aqui. — selei ela.

Ela segurou meus cabelos e começou a deslizar a mão sobre minha nuca, só ela sabe fazer isso e me fazer arrepiar. Segurei ela pela cintura com as duas mãos e a fiz deitar por cima de mim.

— Eu não quero te perder. — Sussurrei.

— Por que está falando isso?

— Porque te quero do meu lado, sempre.

— Mas eu vou estar sempre aqui. — ela me beijou e eu correspondi.

Pressionei meu corpo sobre o dela e rolei, ficando por cima, ela me olhava nos olhos, com aquele olhar que me faz viajar, aquele sorriso de menina, aquele encanto de mulher.

Fui beijando seu rosto, os lábios, a testa, deslizando minha mão sob seu corpo e fazendo-o arrepiar-se. Ela deu um sorriso envergonhado e acariciou meus cabelos, passei a mão pelo rosto dela enquanto nos olhávamos nos olhos. Beijei-a com vontade, o clima começou a esquentar mais, ela sentou de frente para mim e eu sorri, peguei no inicio de sua blusa e comecei a subi-la, ela ergueu os braços e eu tirei-a por completo. Depois foi minha vez, ela olhou meu corpo e depois de sorrir maliciosamente, deitou-se por cima de mim e começou aquela doce tortura. Seus lábios desceram pelo meu pescoço e molharam meu corpo, a brisa que o mar trazia me fez agarrá-la e colar nossos corpos.

Tirei o resto de suas roupas e fizemos amor de madrugada, na praia.

— Eu te amo tanto. — Falei em seus cabelos.

Ela não disse nada, simplesmente aconchegou-se em meu peito e sorriu. Ficamos ali deitados durante algumas horas. Tê-la em meus braços é a melhor sensação que existe. Saber que ela é minha e sempre será a única perfeita para mim.

Segure minha mão - MIC III (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora