Hello, We are the Sakamakis

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  Enquanto o silêncio de apenas o motor do carro a andar, o barulho dos pneus a rodar pela estrada, e o som da música de Shiro que se conseguia ouvir um pouco dos fones, habituou-se às irmãs.

 O carrou havia parado.

Entreolharam-se, perguntando-se, com o olhar, se já tinham chegado. Mas o motorista ao abrir a porta, respondeu-lhes às suas perguntas. Saíram, uma a uma, da limusine, e foram para a calçada.

 O homem que as levara tirava as suas malas pesadas do porta-bagagens, e, assim que as pousou na calçada, avançou com o carro, sem nem olhar para trás.

 As irmãs Shirakami pegaram nas malas, e viraram-se para o portão de ferro enorme que estava à sua frente. O mesmo se abriu sozinho, e todas avançaram para a porta, reparando nos detalhes da casa e do seu terreno.

 A casa era enorme, possívemente maior do que a delas. O jardim, com a relva aparada e verde, demonstrava interesse pelo mesmo e cuidados, o que maravilhou logo algumas das irmãs. O terreno era incrívelmente maravilhoso; e as Shirakami não conseguiam pensar em outra coisa senão em explorar a casa e seus jardins.

 Subiram as escadinhas, entreolharam-se, dando indicações umas às outras para baterem na maldita porta.

 - Vai a Iryna, é a mais velha! - disse Elaine, e empurrou-a para a frente.

 A loira olhou para a porta, e suspirou. Bateu nas enormes portas de madeira três vezes, e engoliu um seco; afinal, o que lhes esperava diante dessas portas?

 A porta abriu-se devagar, e pelos vistos, sozinha. 

 - P*** Merda! Que susto do c******! - disseram Elaine e Sther.

 - Shhh! - repreenderam as quatro irmãs.

 Iryna entrou primeiro, puxando a mala com ela, e sem tirar os seus olhos da espantosa decoração. Seiko olhou para o candelabro que fazia reflexo aos seus óculos, e ajeitou-os, já as outras, estavam pasmadas pela decoração que era linda, por sinal.

  O Hall era espaçoso; tinha escadas largas, que dariam (óbviamente) para o andar de cima. E o candelabro ao qual Seiko olhava era grande e com detalhes.

 Enquanto admiravam o Hall, alguém limpou a garganta, despertando-as de seus desvaneios

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 Enquanto admiravam o Hall, alguém limpou a garganta, despertando-as de seus desvaneios. Olharam para o lado, um rapaz de cabelos roxos e pretos com óculos olhava para elas com uma expressão rígida.

 - Poderiam-me dizer quem são vocês? - pediu, educadamente e ajeitando os óculos.

 Seiko achara o mesmo muito bonito, e sentiu as suas bochechas corarem levemente. Ainda assim, foi para a frente das irmãs, representando-as.

 - Nós somos as irmãs Shirakami, o nosso pai mandou-nos para cá. - respondeu.

 - Hmm.. Entendi. Eu vou chamar os meus irmãos para se apresentarem... - disse, e desapareceu do nada.

 - Estou a ficar assustada... Esta mansão é assustadora... - disse Sther, encolhendo-se.

 Duas mãos gélidas pousaram nos seus ombros, e os seus lábios chegaram ao seu ouvido direito, e a albina sentiu a respiração do mesmo, que disse:

 - Não viste nada ainda, Bitch-chan. 

 Sther afastou-se, assustada, e foi para trás de Elaine.

 - Quem é este? - perguntou à morena, que encolheu os ombros.

 - Sei lá! - respondeu-lhe.

 O rapaz riu-se, ajeitou o chapéu que usava, e encostou-se à coluna. Um rapaz loiro apareceu do nada, deitado no sofá, parecendo dormir.

 - Que barulhentos... Não consigo nem ouvir a minha música em paz... - disse o mesmo, suspirando e disse com um tom de voz calmo.

 - Vamos dar o fora daqui, né Marcy? - perguntou Natasha ao peluche.

 - Mas... Nem nos divertimos ainda... - disse um rapaz de cabelos lilás, aparecendo do nada atrás da rosada.

 A mesma recuou, abraçando com força Marcy, e fechou os olhos com força, já o arroxado alegrou-se, vendo que Natasha tinha um peluche assim como ele.

 - Para quê tanto barulho?! - perguntou um albino, praticamente gritando. E socou a parede, assustando Shiro.

 Seiko ficou baralhada, seriam estes os irmãos que o de óculos referira-se mais cedo? Como estes rapazes que aparentavam ser problemáticos seriam irmãos do moreno de mais cedo? Isto estava muito estranho, e sinceramente, só esperava que isto fosse um engano, que estes seriam outros Sakamakis, que estariam esperando umas Shirakamis diferentes.

 - Tsc, larga-me, Reiji! - falou um rapaz ruivo de olhos esmeralda.

 - Sinto muito pela demora, é difícil encontrar as pestes... - desabafou o suposto Reiji.

 A segunda irmã riu-se com o comentário.

 - Perdão, mas... Porque nós estamos aqui? -perguntou Iryna, indo até ao lado de Seiko.

 - Ownt, as Bitch-chan não sabem. - disse o de chapéu, olhando para Sther que o olhava confusa.

 - Primeiro que tudo, apresentem-se. - disse Reiji.

 - Esta é a mais velha, Iryna. - começou a arroxada, apontando para as irmãs que ia apresentando. - Eu sou a segunda irmã, Seiko. A albina ali é a Sther e ao lado dela é a Elaine, são gêmeas. - disse. - A rosada é a Natasha, e por fim, a ruiva é a Shiro. 

 - Eu sou o quarto irmão, Laito. - disse o de chapéu, lambendo a bochecha de Sther, que recuou, assustada.

 - Aff.. Eu sou o Shuu, o irmão mais velho. Agora deixem-me em paz. - pediu, e fechou os olhos de novo.

 - Não são parecidos nem coisa nenhuma, de certeza que não é engano? - perguntou Elaine, e cruzou os braços.

 - Ahn? Quem é a Chichinashi? - perguntou o ruivo.

 - O meu nome é Elaine! - corrigiu.

 - Ai que bravinha. - reclamou. - Eu sou o Ayato.

 - Que ótimo para ti! - disse, virando-lhe costas.

 O de cabelos liláses aproximou-se de Natasha, ele avançava, e ela, recuava conforme seus passos. Abraçava cada vez mais forte o seu peluche, e escondeu o rosto com a cara de Marcy.

 - Como te chamas? - perguntou.

 - Natasha... E ela é a Marcy. - disse, tirando a mesma que tapava o seu rosto.

 - Eu sou o Kanato, e ele é o Teddy. - disse, sorrindo, porém de um jeito sádico.

 Iryna estava baralhada, era tudo muito estranho... O seu pai desprezava-as assim tanto para as mandar para uma mansão qualquer? Ainda por cima, cheia de garotos?

 Sentou-se no sofá azul do lado, e à sua frente, as irmãs discutiam com os irmãos Sakamaki. O único que, assim como ela que estava fora da confusão, era Shuu, que olhava para ela, e trocaram olhares. A loira sorriu-lhe amigávelmente, e ele sorriu de canto, mas sem a menor gentileza.




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