Sisters Talk

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Natasha Shirakami's POV: On

Depois que bebi aquele sumo nojento de Cranberrie, o Reiji chamou o Kanato, deixando-me completamente sozinha. Bom, sozinha não, tenho a Marcy ao meu lado 🐻!
Peguei nela, e decidi ir para o meu quarto, preciso de um concelho dela, porque a Marcy é muito boa a dar concelhos e sempre me apoia, é por isso que ela só precisa de mim. Mal entro no quarto, a Elaine puxa-me para o lado e a Sther fecha a porta com toda a força e tranca-a.

Mas que merda é esta...?

A morena sentou-me em cima da cama, e a Sther encostou o ouvido esquerdo à porta, e quando se deu por satisfeita, sentou-se ao meu lado e a Elaine fez o mesmo. Elas entreolharam-se, e eu não estou entendendo nada.

-- Vocês vão me estrupar? -- perguntei, abraçando a Marcy com força.

-- Não! É só que... Sther, explica-lhe. -- pediu Elaine.

-- Tu estavas a dormir, por isso não notaste, mas a Seiko pediu os fones à Elaine na limusine. Sabes o que isso significa? -- perguntou.

-- Que quis ouvir música? -- respondi.

-- Não, quer dizer que ela está obviamente chateada. Lembraste daquela festa que o pai deu? Ela pôs fones e começou a ouvir música no meio da multidão. -- perguntou Elaine, sentando-se numa das poltronas.

-- Claro que me lembro! No lugar dela, eu tinha batido naquele pervertido. -- respondi, deitando-me na cama de barriga para baixo, de frente para a morena.

-- Achamos que ela está chateada com o Reiji. -- finalizou Sther.

-- Ela também pode estar zangada com uma de nós. -- disse.

Tenho até medo do que se passa na cabeça delas. A única coisa que eu sei é que não é culpa minha, eu tenho tirado boas notas e o meu quarto não está em más condições. Ainda nem toquei na minha nintendo... A Seiko odeia a minha nintendo porque fico vidrada nela.
Mas fazer o quê, né? Todos temos uma maneira de escapar um pouco desta merda de realidade.

-- Eu não fiz nada.

-- Nem eu.

-- E a Shiro? Perguntaram isso à Iryna? -- perguntei, de braços cruzados.

-- Sim, nós já falámos com as duas e já formámos o plano. -- respondeu Sther.

De repente, senti-me excluída. Elas podiam ter esperado para que eu acordasse. Quero dizer, eu odeio mesmo ser a última a saber de tudo, especialmente de casos em que envolvem as minhas irmãs.

-- E então, o que pretendem fazer? -- perguntei, deitando-me de barriga para cima, estendendo Marcy para cima, brincando com ela.

-- Bom... Nós planeamos fazê-lo falar. -- respondeu Sther.

-- E a Seiko sabe disto, Sther-nee? -- eu sei que não, mas talvez possa pesar na consciência dela ou fazer com que desista.

-- N-Não... -- responderam, em coro.

-- Eu falo com ela. -- disse, e a albina deu de ombros.

-- De qualquer forma, tenho coisas a fazer, por isso... -- disse Sther, levantando-se e indo em direção à porta. -- Tchau.

Elaine olhou para mim, jogou-se na cama, e começou a fazer-me cócegas na barriga. Eu sou muito sensível na barriga, tipo, muito sensível mesmo. Ria como uma louca, suplicando, entre gargalhadas e gritos, que parasse.
Lágrimas escorriam pelas minhas bochechas, pois estava mesmo a rir-me como uma hiena.

-- NAUUM! Pára.... Ahahaha.... Por fa-favor... Ahaha! -- ria.

-- Sua danada, ainda não me contaste o que aconteceu entre ti e o Azusa. -- reclamou, largando-me.

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