As irmãs Shirakami não esperavam mudar a sua rotina tão rapidamente, mas quando deram por isso, viviam com seis vampiros!
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Reiji queria que as malditas raparigas e que as pestes dos seus irmãos se calassem, aliás, que os trigêmeos e que o mais novo parassem de provocar as Shirakami que discutiam com eles.
A única que, a seu ver, seria a mais calma e que seria a menos problemática era Seiko.
Via-se pela postura, os suspiros ao presenciar a bagunça e o ar rigído que as suas personalidades não eram distintas. Talvez, de agora em diante, houvesse alguém que o pudesse compreender.
"Finalmente..." - pensou.
- Sinto muito pela atitude das minhas irmãs mais novas... O nosso pai não disponíbelizou tanto tempo connosco, pelo menos, não o suficiente para as manter na linha. - disse Seiko, e ajeitou os óculos sem tirar os olhos da bagunça à sua frente.
- Digo o mesmo, os meus irmãos não têm disciplina. Atrasos, atitudes, falta de pontualidade... Muita coisa que não se corrige agora. - disse Reiji, presenciando, tal como a de cabelos escuros, o que lhes estava à frente.
- Acho que eu e o Reiji-kun somos os mais responsáveis nesta casa. - disse, e ambos suspiraram.
Com Elaine a gritar com Ayato, e Subaru prestes a socar outra parede, Laito mais se divertia. Ao lado da enorme janela, o de cabelos liláses e a rosada estavam apoiados, com os seus peluches ao colo, falavam, calmamente.
- Quem te deu o Teddy? - perguntou Natasha.
- Não me lembro... Tenho o Teddy desde que me lembro. - respondeu, no seu tom calmo. - E o teu?
- A minha mãe deu-mo quando tinha cinco anos... É a única coisa que me restou da minha mãe. - disse, abraçada a Marcy.
Ao seu lado, Reiji decide acabar com aquele circo, e, gritando, ordenou:
- Parem de discutir com as noivas e comportem-se! - mandou.
- Noivas? - perguntou Sther.
- Como assim noivas? - perguntou Seiko.
- Eu devo ter ouvido mal. - concluíu Elaine.
- Vocês seis vieram para aqui como noivas de sacríficio, e, desta vez, não temos que partilhar ninguém. - disse Laito, e abraçou a cintura de Sther, que tentou afastar-se.
- Aleluia! - disseram todos os irmãos.
- Bom, se já perceberam a vossa situação, então eu... - começou Reiji.
- Sem chance de eu me casar com um desses daqui! - reclamou Elaine.
- Deixei-me acabar! - pediu Reiji. - Nós temos que...
- Não vamos complicar, fazêmo-lo por idades. - disse Shuu, levantando-se.
- Não estou nem aí, eu escolho a Natasha. - disse Kanato, e puxou o pulso da rosada. - Vamos brincar?
- Sim! - respondeu, animada.
Os dois desapareceram do Hall, deixando os outros resolverem-se sozinhos.
- Mesmo assim, teriam ficado juntos, têm a mesma idade, por isso. - disse Seiko, cruzando os braços.
- Então vamos por idades? - perguntou a loira.
- Sim, então... O Shuu fica com a Iryna, eu com a Seiko. A Elaine com o Ayato porque são os gêmeos mais velhos...
- Não! Esquece! Aham! Eu não fico com o cabelinhos de fogo! - opôs-se a morena.
- Tsc, a Chichinashi é bem barulhenta! - reclamou Ayato.
- Continuando... A Sther vai ficar com o Laito, e o Subaru com a Shiro. - disse, e ajeitou os óculos. - É tudo.
O ruivo de chapéu aproximou-se da albina, e pegou-lhe na mão, arrastando-a até ao andar de cima, onde a mesma olhava atentamente para a decoração e seus detalhes. Corou ao notar que estavam de mãos dadas, e ficou nervosa por estar com o ruivo... Afinal, que tipo de rapaz seria ele?
- Reiji-kun... - chamou a de óculos. - Têm alguma biblioteca na vossa casa? - perguntou-lhe.
- Claro que sim, é no meu laboratório... - disse, guiando-a.
- Uau... Sempre quis ter um laboratório, mas apesar de pedir-lho todos os anos, o nosso pai nunca me concedeu isso. - disse, andando junto a Reiji.
Elaine foi puxada para o quarto de Ayato, e os únicos que sobraram foram Subaru e Shiro. A ruiva estava assustada; o albino metia-lhe medo.
- E-Eu.. - começou, nervosa.
- Eu não vou te matar, não é preciso teres medo. - disse desinteressado.
O mesmo andou para um dos corredores, e a ruiva, seguiu-o.
(...)
Todas as irmãs tinham ido com os seus "noivos". Porém, Iryna continuava no Hall, esperando que Shuu dissesse alguma coisa.
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Mas o loiro estava mais interessado na sua música, e Iryna percebeu-o rapidamente. Andou até ele, nervosa, pois não sabia como agir, o que dizer. Afinal, não conhecia Shuu, não sabia como agiria, o que ainda dificultava mais.
- Shuu-kun, o que... - começou, mas foi puxada pelo que ouvia música para o sofá onde estava deitado. Deitou-a a seu lado, e colocou a cabeça da garota no seu peito.
- Quieta. - mandou, e Iryna obedeceu-lhe, adormecendo no seu peito que era quente e confortável.
"Poderá ser tão mau assim viver com os Sakamaki?" - perguntou-se, antes de cair no sono.