Sleepy Natasha and The Resolution Of Seiko's Problems

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Sther Shirakami's POV: Off
Kanato Sakamaki's POV: On

A Natasha acabou adormecendo no meu ombro, e ela parecia um anjo a dormir... Decidi levá-la para o meu quarto, e carreguei-a para lá. Tive que deixar o Teddy na sala, mas depois eu vou buscá-lo. Abri a porta do meu quarto, com alguma dificuldade, porque, apesar da rosada ser leve, tinha as mãos ocupadas.

Abri a cama, deitei-a lá, e coloquei Marcy sentada numa poltrona ao lado da cama, e por acaso é lá que ponho o Teddy quando tenho sono, gosto que ele fique a olhar para mim enquanto durmo.

Sentei-me ao lado dela, e toquei nos cabelos rosas claros de Natasha, suaves, por sinal. Ahh... Tenho sede. Mas ela está a dormir, então acho que posso esperar um pouquinho.

Estou sem nada para fazer, quero conversar com a Natasha, e passear com ela e com o Teddy.

-- Ei, Natasha-san... -- chamei, -- Vem brincar comigo, estou sem nada para fazer... -- pedi.

Ela foi abrindo os olhos, devagar e calmamente, até deixar à vista os seus olhos rosas escuros, como cerejas redondas e maduras. Ela coçou os olhos, e assim que me notou, sorriu, ainda um pouco ensonada.

-- ... Desculpa, Kanato-kun, fiz-te carregar-me até aqui, não é? -- perguntou.

-- Sem problema, mas eu tenho sede. -- respondi, aproximando-me dela.

A rosada recuou um pouco, e eu gatinhei até ela, que ainda estava sentada na minha cama, que agora tinha o cheiro doce de Natasha. Fiquei por cima dela, e com uma mão, eu afastei os seus cabelos, tocando no seu pescoço, suave, fino e branco, e a abraçar a sua cintura com a outra.
As minhas presas cresceram, e eu mordi o seu pescoço, o que a fez gemer de dor. O sangue dela é muito doce, e eu adoro tudo o que é doce... Suguei um pouco do seu sangue, e senti uma das mãos de Natasha na minha nuca, a afagar os meus cabelos roxos, o que me surpreendeu.

Parei de a morder, e afastei-me, ajudando-a a levantar. Ela estava um pouco fraca, e eu sabia disso, por isso é que eu parei, antes que ela perdesse os sentidos e desmaiasse.

-- Anda, vamos à cozinha. -- disse, ela pegou na Marcy, e fomos para o andar de baixo.

De todas as noivas que eu já tive, ela é uma das poucas que eu realmente já gostei. À uns anos atrás, houve uma rapariga que gostou bastante do Teddy, mas ela acabou por me trair ao escolher o Shuu.
Eu fiquei furioso naquele momento, e acabei por fazer com que ela ficasse com anemia, e tiveram que a internar.

Enfim, a culpa foi dela, não minha.

Ao chegarmos à cozinha, tirei um daqueles nojentos pacotes de sumo de Cranberrie. Aquilo é horrível, é muito amargo, e eu odeio coisas amargas.
Não queria dá-lo à Natasha, porque estou com pena dela, ninguém merece esta coisa, é amarga demais. Mas tem de ser, se não ela fica fraca.

-- Toma. -- disse, estendendo-lhe um pacote.

-- Isto é bom? -- perguntou.

-- Não. É amargo e eu odeio, mas isso ajuda a te recuperares da perda de sangue. -- respondi.

Ela suspirou, e abriu o pacote. Depois de um gole, ela afastou o pacote e começou a tossir.

-- Eca, isto é mau demais... -- comentou.

Kanato Sakamaki's POV: Off
Seiko Shirakami's POV: On

Assim que chegámos à mansão, fui direta ao meu quarto, para mudar de roupa. Vesti uma saia preta, acima dos joelhos, uma camisola bordô, e umas meias vermelhas que altas [N/A: É a foto do capítulo, resumidamente... Sou péssima a descrever roupas, desculpem].
Saí do meu quarto, com os meus auscultadores pretos nos ouvidos, e MP4 no bolso. Desci as escadas, no modo ninja, para que nenhuma das minhas irmãs me vissem. Fui para o jardim, e sentei-me na relva, encostada a uma árvore.
Tudo o que eu mais quero é sossego, eu estou muito, mas é que é mesmo muito irritada, sou capaz de destruir o que estiver à minha frente para me acalmar. Geez, eu só queria ter uma relação igual às minhas irmãs.

Vi Ayato a andar pelo jardim, à procura de Elaine, este também deve achar que a minha irmã é um bebedouro, bebe quando quer e ela que se dane. Tsc, rapazes.

Ao avistar-me, aproximou-se de mim. Má ideia, cabelinhos de fogo.

-- Oe, viste a Chichinashi? -- perguntou.

-- O meu nome não é "Oe", é Seiko. E a minha irmã também tem nome, Ayato-kun. -- disse, num longo suspiro.

-- Aff... Seiko, viste a Elaine? -- perguntou, sorrindo forçadamente.

-- Não, não vi. -- respondi.

-- Aff... Mulheres são inúteis mesmo... -- comentou o ruivo.

Levantei-me e comecem a puxar-lhe os cabelos, a arrancá-los, na verdade. Ele gritou para eu parar, mas eu estava a divertir-me com isto, e estava a aliviar a minha fúria. Parecia uma criancinha a atormentar alguém.

-- Se não fossem as mulheres, tu não tinhas nascido, Baka! -- disse-lhe, largando-o. -- Mas enfim, porquê que queres saber da minha irmã?

-- T-Tenho sede, e... Não tenho nada para fazer. -- respondeu, -- Pera aí, tu não deverias estar com o Reiji?

-- Tsc, porque deveria? Ele só fica a ler, e a encarar-me de tempo a tempo. Quase não falamos... -- disse-lhe, deixando-me escorregar até cair no chão, sentando-me.

Ayato sentou-se ao meu lado, e não o olhei, só fiquei à espera que ele dissesse alguma coisa.

-- Ele deixa-te estar no laboratório dele?

-- Sim, praticamente passo metade do meu tempo livre lá, a ler com ele. Ah, e a beber chá, não pensei que pudesse vir a gostar como gosto hoje. -- comentei.

Ele pareceu ficar surpreendido, como se tivesse dito algo completamente estranho. O ruivo ao meu lado apontou para mim, de olhos semi-cerrados.

-- Tu não és humana. -- disse. -- Não é possível.

-- Sou sim, idiota!

-- Tu és a primeira noiva de sacrifício que bebeu do chá dele e passou mais que dez minutos no escritório dele. Não percebo, pareces zangada com ele.

-- Não estou zangada, apenas me sinto frustada. Todos vocês parecem dar-se com as minhas irmãs, conversam com elas, riem juntos... Mas o Reiji e eu simplesmente estamos na mesma divisão, sem contacto físico, e falamos pouco. Não consigo dizer que ele gosta de estar comigo, porque eu realmente não sei. -- respondi, e tapei a minha cara com as mãos. -- Talvez haja alguma coisa de errada comigo.

-- Não há nada de mal contigo. Não que eu o esteja a defender, até porque ele é um desmancha-prazeres e rígido connosco, mas ele não consegue explicar o que sente facilmente, eu suponho. Todas as noivas de sacrifício que eu já conheci, a maior parte tinham medo dele, e poucas realmente se interessavam por Reiji, mesmo assim, ele afastava-as, porque vê os humanos como criaturas fracas, que morrerão num dia futuro próximo. -- explicou, -- Talvez ele não consiga expressar-se bem, afinal ele é um totó.

Ri um pouco com o adjetivo que ele lhe deu, e ele riu também. Ayato pode estar certo, talvez seja assim que ele se sinta. Quando ganhar a coragem o suficiente, vou perguntar-lhe, e, independentemente da resposta, eu ficarei feliz por saber o que ele sente.

-- Obrigada, Ayato-kun. -- agradeci, -- Se a Elaine não estiver com a Sther, então deve estar no quarto dela.

-- Tá, obrigada. -- disse, levantando-se e caminhando até à mansão.

Ainda bem que falei com ele, sinto-me mais descansada, e culpada por ter descarregado no Reiji que no final não teve culpa alguma.

Seiko Shirakami's POV: Off



















Mais um capítulo! Comentários apareçam por favor 😰😞

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