The Busy Morning

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 Segundo Reiji, a escola começaria daqui a oito horas e meia, e  era o trabalho de Seiko acordar todas as irmãs a horas. A escola só começava às 17:00, mas gostava de as castigar um bocado.

 Na noite anterior, apesar de ter dado trabalho, pusera os seus telemóveis das irmãs com despertadores para as 8:30. Sabia que, com este horário, só se levantariam ao meio dia, se não mais tarde. Ao ouvir o som irritante do despertador, as irmãs praguejaram, ao mesmo tempo, ao acordar:

 -- Seiko! -- gritaram.

 (...)

 Somente a de cabelos escuros não entendia o porquê das irmãs estarem zangadas com ela; afinal, ela apenas tinha tirado um possível hábito terrível que acabariam de cometer. 

 Em silêncio, as irmãs Shirakami comiam o pequeno-almoço, com olheiras na cara.

 -- Sther... -- chamou a albina mais nova, -- Emprestas-me a tua maquilhagem? -- pediu.

 -- Claro, depois de eu me maquilhar. -- respondeu.

 -- Também preciso. -- disseram as outras três irmãs, pálidas e com olheiras fundas. -- Parecemos mortas assim... -- comentou a rosada.

 -- E graças a quem? -- perguntou Elaine.

 As irmãs olharam mortalmente para a rapariga sentada ao seu lado. A sua sede por vingança alastrava-se, causando um clima pesado na cozinha onde comiam. Seiko queria encontrar um lado positivo nisso, mas a sua mente estava em um total e solitário branco. 

 -- V-Vejam o lado positivo, nenhum dos irmãos vos viu com os cabelos numa juba e com um olhar de mortas. -- disse a morena, tentando animar as irmãs que a fitaram com raiva.

 -- B-Bom, n-não é mentira... -- disse Iryna, e as irmãs concordaram.

 (...)

 Assim que acabaram de comer, as cinco irmãs correram para os seus respetivos quartos, para que se fossem arranjar.
 Como iria demorar algum tempo para que as irmãs fossem acabar de se vestir, Seiko deu uma volta pela casa, sem saber muito bem para onde ir. Resolveu ir para o jardim, ler um pouco.
Passou primeiro na biblioteca, à procura de um romance. Não gostava muito daqueles melosos, preferia os que se desenvolviam lentamente, ou quando a sua relação nascera de um profundo ódio.
A mansão estava estranhamente vazia. Não que antes, onde quer que fosse, encontrasse alguém ao virar o corredor, referia-se a termos de presença. Uma vez ou outra, via uma empregada de ar rígido ou um mordomo antipático.
Procurou uma árvore no enorme terreno; era difícil encontrar uma sombra grande e espaçosa.

Uma vez já deitada, abriu o livro, e começou a ler, com o leve som do vento ou dos ramos das árvores a cumprimentarem-se com a ajuda da brisa leve que corria.

  (...)

Não durou muito tempo ao adormecer; demasiados promenores e pouca ação era tudo o que esse livro tinha para dar.

-- Seiko? -- chamou Reiji. -- Seiko!

Foi abrindo os olhos lentamente, e deparou-se com o de cabelos escuros, à sua frente, de pé, e a tapar o seu sol.

Foi abrindo os olhos lentamente, e deparou-se com o de cabelos escuros, à sua frente, de pé, e a tapar o seu sol

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