Vampires

The Hell That We Call Home

A sua mãe havia morrido à dois anos, e ainda era um choque para todas as irmãs.

À mais velha competiu tentar animar todas as irmãs. E, apesar de ter sido necessários algumas semanas, a família passou a ficar mais tempo junta.

A morte da mãe das seis irmãs teve bastantes consequências: o pai das jovens tinha mudado.
Claro, ele continuava viciado no trabalho, mas havia ficado bastante frio.

– Menina Iryna. – chamou um dos mordomos. – O seu pai convocou-a a si e às suas irmãs para irem ao seu escritório. – informou.

– Irei agora. – respondeu, o mordomo fechou a porta e foi chamar as outras filhas do empresário.

Iryna desligou o telemóvel e pousou-o na cómoda. Levantou-se, e foi até ao quarto de Sther.

– Onee-chan, estava à tua espera. – disse, assim que a loira entrou.

– Vamos indo, é melhor não nos atrasar-mos. – sugeriu, a mais velha.

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As seis irmãs esperavam impacientemente para descobrir o porquê de Jude as ter chamado.

Estavam ansiosas, e com um certo medo.

– Pai, porquê que o senhor nos chamou aqui? – perguntou Iryna.

– Acontece que, à um ano atrás, eu fui a um casino com um amigo. E como eu estava bêbedo, eu apostei-vos.

– C-como assim? O senhor vai vender a gente? – perguntou Sther, em pânico.

– Isso foi irresponsável... Né, Marcy? – perguntou Natasha, ao seu inseparável peluche.

– Eu não acredito nisto... – disse Seiko, ajeitando os óculos.

– A aposta consiste em que vocês vão viver numa mansão. É onde vocês irão amanhã.

– A-amanhã? – perguntou Shiro.

– Sim. – respondeu calmamente.

– Eu estou pouco me fodendo para a merda da aposta que o senhor fez! Nós não temos que levar com as culpas da sua irresponsabilidade, então resolva-o com outra coisa qualquer! – gritou Elaine.
Todas olharam pasmadas para ela.

Jude levantou-se e caminhou até à frente de Elaine, e deu-lhe um tapa tão forte, que a mesma caiu no chão.

– Mais respeito! – gritou, sentando-se novamente.

Elaine saiu do escritório, e bateu com a porta. O empresário nem ligou, e voltou-se a sentar na cadeira da secretária.

– Continuando... Vocês virão visitar-me de um mês a um mês ou menos, isto, claro, durante um fim de semana. Façam as suas malas e quero que vocês estejam cá em baixo prontas à meia noite. É tudo. – disse, voltando ao trabalho.

Todas elas ficaram indignadas, porém, não disseram nada.

– Surpreende-me a maneira à qual o pai consegue dizer isto com tanta calma. – disse-lhe Seiko, fechando a porta do escritório e deixando o pai das meninas sozinho.

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Iryna e Sther foram à porta da morena, que não tinha ouvisto parte do que o pai dissera depois.
As irmãs entreolharam-se.
– Eu bato. – disse Iryna.
Após dar três batidas na porta, a morena não tinha dado nem uma resposta.
– Elaine...? É a Sther. – chamou a albina. – Ahh, e a Iryna também está aqui.
Elaine ponderou, e destrancou a porta.