Capítulo - 16

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Acordo com o celular apitando com o barulho de uma nova mensagem. Pego o celular em cima dá cômoda e dou uma olhada. Sorrio logo quando vejo um nome estampado na tela.

" Bom dia Manu... Passei para te lembrar do nosso compromisso. Te pego às treze horas. Esteja pronta! Beijos."
Bernardo

Levanto sorrindo e escuto um barulho na cozinha, chego e encontro Guilherme e Isaque rindo de alguma coisa. Chego, mas perto sem ser notada e encontro Sofia sentada na mesa com um pote de chocolate na mão e toda suja.

— O que vocês estão aprontando com a minha filha? — Pergunto fingindo estar irritada.

— Nada. Eu fui abrir o armário com ela no colo e já viu né? — Isaque perguntou rindo.
— Ela chorou até você dá o pote ela. — Falei rindo.

— Como você sabe? — Guilherme perguntou nos encarando.

— Ela é assim também, Guilherme. Não pode ver um chocolate que chega até brigar. — Isaque fala rindo.

— Não começa, Isaque. Vou aproveitar e tomar café também. — Falo me juntando com eles na mesa.

— Posso fazer o almoço hoje? — Guilherme pergunta sorrindo.

— Se você quiser pode sim, e podemos te ajudar se quiser. — Falo pegando uma torrada e um pouco de chocolate que a Sofia estava comendo.

— Acho que não vou precisar não, Manu. O que vou fazer é simples. — Guilherme fala e toma seu suco.

— Eu vou ter que ir agora. — Isaque fala olhando em seu celular.

— Bom trabalho então, Isaque. — Falo o abraçando e lhe dando um beijo em seu rosto.

— Obrigado, mana. — Isaque me corresponde.

— Isaque vê se consegue voltar para almoçar com a gente. — Guilherme fala e eles dão um toque de mão.

— Poxa mano, vou tentar. Qualquer coisa eu ligo. — Isaque respondi e sai.

— Acho que agora só sobrou a gente. — Falo rindo e me sento.

— Isso é bom. Porque eu quero conversar com você. — Guilherme fala e eu o encaro.

— E o que você quer saber? — Pergunto enquanto pego a Sofia e a sento em meu colo.

— Você acha se eu pedisse a Júlia em namoro, ela aceitaria? — Guilherme pergunta.

— Eu tenho certeza que sim. Ela sempre te amou e não tenho dúvidas que aceite. — Falo sorrindo e imaginando minha amiga surtar.

— Tomara que seja assim mesmo, Manu. — Guilherme fala.

— Vai ser assim mesmo, pode ter certeza... — falo, mas sou interrompida.

— Pode ter certeza de quê? — Júlia E Clara perguntam juntas.

— De que eu vou na casa da minha mãe com o Bernardo e vou voltar segura. Só isso. — Falo rápido e as meninas me encaram confusas.

— Isso que você tem certeza? — Clara pergunta com uma cara estranha.

— Isso mesmo. Acordei hoje positiva e vou ir com cara e coragem. — Falo sorrindo.

— Acho que essa coragem tem nome. — Júlia fala e eles acabam rindo.

— Não começam. Eu não gosto do Bernardo. — Falo me levanto com a Sofia no colo.

— Aposto que daqui duas semanas você vai estar caidinha por ele. — Júlia fala rindo.

— Não começa, Júlia. — Falo fingindo estar brava.

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