IsabelQuando o Arthur disse que sua mãe queria que me conhecer eu fiquei meio assustada. Não sei se ele falava de mim com a mãe, não sei se a mãe sabe do meu filho, pode ser que me julgue e só está fazendo tudo isso pelo filho. ah sei lá... no final das contas da sempre aquele frio na barriga né? Nunca é fácil conhecer os sogros, você fica com medo que eles não gostem de você.
-Está pronta?- ele fala e segura a minha mão.
-Estou-! Ele me dá um beijinho e outro no alto da cabeça de Felipe.
Ele toca a campainha. E não demoram a abrir a porta.
-Sejam bem vindos- uma senhora muito linda e sofisticada veio até a nós. Ela tinha os traços do Arthur. Com certeza essa era a minha sogra- que bom que aceitou o meu convite, fico muito feliz por isso.
-Eu que agradeço o convite.
-Entrem por favor.
-Você deve ser o Felipe?- ela pergunta se abaixando para ficar de seu tamanho.
-Sim sou!
-Você é bem mais bonito do que o Arthur falou para mim.
-Obrigada! A senhora também é muito linda e gentil.
-Aí meu Deus do céu -ela coloca as mãos em seu peito e da um sorriso acolhedor para o meu filho- estou encantando com você. Como você se chama?
-Felipe Duarte.
-Nossa que inteligente, ele se apresenta até com o sobrenome- e caímos na risada- prazer eu sou a Bárbara Medeiros- e ambos se dão aos mãos.
-Eu não disse que o meu filho era nota mil? Mãe.
-Com certeza. Você está de parabéns, soube criá-lo muito bem- fala agora olhando para mim.
-Obrigada.
-Bárbara Medeiros- diz agora para mim- prazer em conhecê-la minha querida.
-Isabel Duarte- digo esticando minhas mãos também- o prazer é todo meu.
-Arthur você não tinha me dito que ela era assim tão linda, eu acho que você não disse nem metade do que eles são - ela fala toda simpática. Adorei a minha sogra.
-Anda, vamos até a sala e vos apresento o resto do pessoal.
Fomos até a sala e tinha um senhor sentando e uma moça muito linda. Ele era sem duvida o pai do Arthur, eles eram a cópia bem mais feita um do outro e a moça era a sua mãe.
-Carlos querido- o senhor se vira e ao nos ver se levante com um sorriso.
-Meu filho- fala e vem até o Arthur o dando um abraço.
-Olá pai, como está?
-Estou bem e você?
-Também. Essa daqui é a Isabel pai, a mulher que eu falo o tempo todo- diz me puxando a sua frente.
-Correção..."a mulher que você ama" porque minha querida eu nunca vi esse homem falar tanto de uma mulher. Quando minha mulher decidiu esse jantar, eu fiquei me perguntando, esse é um jantar de apresentação mesmo? Por que sim... Eu já sei tudo sobre você- e caímos todos na risada. - seja muito bem vinda minha querida, a casa é toda sua- estica aos mãos para mim- Carlos Medeiros.
-Muito obrigada senhor- falo retribuindo o gesto- eu sou Isabel Duarte.
-Essa daqui é a Joana- fala apontando para a moça- Joana essa daqui é a Isabel.
-Prazer Joana.
-Prazer é todo meu Isabel.
-Pai e mana esse é o Felipe, o meu filho.
-Prazer Felipe
-Prazer é meu. A casa é muito linda l. A moça se parece com a catarina.
-Eu sou a mãe dela.
-Aonde ela está?
-Na casa da outra avo.
-Você quer um pedaço de bolo Felipe? Fui eu que fiz- diz dona Bárbara.
-Não se importa?
-Claro que não! Eu passei o dia inteiro fazendo um monte de coisas que eu sei que gosta ,seu pai não para de falar sobre você.
-Nossa a catarina tem uma sorte, tem a avo mais legal do mundo.
-É... a catarina tem sorte mesmo e você também tem, porque eu também sou sua avó agora.
-Então olha só essa casa é tão da catarina quanto sua.
-Quer brincar no jardim?- pergunta o senhor Carlos
-Quero l!
-Marcia- ele chama e aparece uma moça.
-Sim senhor Carlos?
-Acompanhe o garoto até o jardim. Passei com ele.
-É pra já! Vamos?
-Sim vamos.
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A jantar decorreu lindamente, comemos, rimos bastante, eles perguntaram
Sobre o pai do meu filho e se eu vou fazer parte dessa família, como o meu filho também vai, então eu não tinha o que esconder. Falei e eles super me apoiaram. Paparicavam e mimavam o Lipe a torta e a direita.
Eu estava encantada com todos eles, eles receberam o meu filho sem excitar, sem preconceito de não ter pai ou sem qualquer questionamento. Eles o aceitaram de braços abertos, o deixaram confortável e se prontificaram a ajudar no que for quando souberam que ele tinha câncer.Eu não poderia ter encontrado família melhor. Agora eu entendo de onde saiu esse caráter do Arthur. Ele é íntegro, bom, cuidados, ele é cheio de virtudes e a Eliza tinha razão, a minha felicidade estava mesmo em suas mãos. Eu me sinto segura agora, eu sei que eu tenho alguém forte para me proteger do que quer se seja. E eu estava cada vez mais apaixonada por ele.
Eles me contaram várias coisas que o Arthur fazia quando era criança, me mostraram um álbum de fotos e ele era a coisa mais fofa.
Ele ficava reclamando para não mostrarem para mim e eu ria com cada história que ele fazia.
Minha sogra me mostrou a casa inteira, me mostrou o quarto em que ficaria sempre que fosse para lá e o do Felipe. Gente eles fizeram um quarto para o meu filho. Eu fiquei super feliz em ter ido para lá, fui muito bem recebida e tratada.
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-Espero que voltem- Bárbara diz meio triste - não quero que o Lipe vá.
-Eu volto vovo juro- ela o obrigou a chamar assim. Já criaram laços e só se conhecem a horas.
-Promete? - o senhor calor diz.
-Prometo.
-Está bem a gente estará esperando.
-Volta mesmo viu? A catarina está esperando você- Joana é que fala agora.
-Bom a gente vai indo, que já está ficando meio tarde.
-Está bem! Cheguem bem.
-Fiquem bem também. Adorei conhecer todos vocês, obrigado por terem me recebido a mim e ao meu filho tão bem.
-Nós é que agradecemos. Não poderia ter nora melhor.
-Tenham uma feliz noite
-Vocês também.
Fomos para o carro e depois partida.
Continuação......
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Ironias do amor
Roman d'amourIsabel, é uma mulher independente, solteira e mãe de um menino. Trabalha como contabilista em uma empresa. Seu chefe é apaixonado por ela e estará disposto a tudo por ela. Ela não querendo se apaixonar, começa a sentir algo por ele, mais ate conhece...