Capitulo 19 (parte II)

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Arthur

Eu detestava brigar com a Isabel. Ela estava sensível por conta da gravidez, ela estava machucada por causa dos pais, por isso eu não esticava as brigas.

Depois de jantar com os meus sogros, eles me pediram desculpas pelo o sucedido.

-Não queríamos causar danos- eles dizem meio envergonhados.

-Não fiquem assim! As coisas iram se resolver. Ela é uma pessoa incrível, vocês cometeram um grande erro em deixa-la ir. Ela está machucada por causa do que passou, não é fácil sofrer tanto e ser obrigada a amadurecer, não é fácil lidar com os problemas sozinha.

-Eu sei disso meu  filho e agente se arrepende todos os dias por ter deixado ela sozinha- meu sogro fala ainda de cabeça baixa.

-Mais não desanimem. Ela vai perdoar vocês. Eu a conheço! Ela é uma mulher incrível, batalhadora, super gente boa e com um coração enorme.

-Ela teve muita sorte em ter encontrado você- minha sogra fala e sorri para mim.

-Acreditem que a maior sorte está comigo.

-Obrigada por tudo.

-Não tem de quê! Voltem sempre que quiserem as portas estarão sempre abertas.

Eles se foram e eu os acompanhei até  a porta.

-Vamos lá enfrentar a fera- e quando ia dar mais um passo, eu vejo Isabel rolando escada a baixo. Quando ela bateu no chão, eu ia morrer, quando vi sangue escorrendo eu pirei.

-Isa?- fui correndo até ela.

Ela estava desmaiada, não movia um só músculo. Liguei para a ambulância e eles chegaram depois de 10 minutos.

Fui com ela para o hospital e no caminho avisei ao Renato e a Eliza.

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-Como ela está? - minha mãe pergunta assim que se aproxima de mim.

-Não sei! Ela estava sangrando muito mãe.

-Fica calmo filho ela ficará bem. Vamos rezar por ela.

Os pais de Isabel também foram avisados e estávamos todos lá, esperando os resultados. Ficamos mais umas duas horas esperando.

-Droga porquê eles não falam nada? Porque eles não vêem dar uma satisfação?

-Calma meu filho, eles virão!

O médico vem até a nós.

-Doutor como está a minha noiva? Ela está bem?  Os bebés correm algum risco?

-Os bebés não... mais ela pode sim!
Os tombos são frequentes durante a gestação. Isso porque o centro de equilíbrio da mulher muda e vai se deslocando para a frente conforme sua barriga cresce. O que acontece principalmente a partir dos sétimo mês de gestação.
Os riscos: Na maioria dos casos, as quedas não prejudicam o bebê, a menos que a mulher já tenha algum problema com sua gravidez. Quando a gestante cai, a criança sente apenas um chacoalhão dentro do útero, nada prejudicial. Porém, se a gravidez possui alguma complicação, o tombo pode fazer com que a placenta se desloque e se solte do útero, levando ao sangramento e até ao aborto – isso é mais comum em mulheres que possuem problemas com a placenta.

Ela foi examinado e não corre perigo, nem ela e nem os bebés. Agora ela encontra-se em repouso. Quando acordar eu libero a entrada de vocês.

Só peço que não a deixem agitada, ela precisa descansar.

Depois de quase 2h fomos liberados e ela já podia nos receber.

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-Como está o nosso filho? Ele está bem? Eu não Perdi ele não é? - ela fala já se alterando um pouco.

-Calma, não se agita pro favor. O medico pediu calma sim? O nosso filho está ótimo, graças a Deus não aconteceu o pior, nem a você também.

-E o sangue?

-Não prejudicou em nada.

-Que bom que está bem minha filha- minha mãe se aproxima segurando suas mãos.

-Você nos deu um grande susto- Eliza é que fala agora.

-Que bom que estão os dois bem- Joana também fala.

-Obrigada a a todos por estarem aqui.

-Não precisa agradecer. Somos todos família- Renato diz e concordamos.

Ela olha para os pais e baixa a cabeça.

-Não se estresse por favor, não queremos prejudicar sua gravidez- agora minha sogra é que fala- Só viemos checar que está bem, já vamos embora...Fica bem- eles iam saindo e eu olhei para ela, implorando com os olhos que não os deixasse ir.

-Pai? Mãe?- e eles logo se viram. Ela nao os chama assim a séculos.

-Filha?- sua mãe estava com a voz embargada.

-Não vão por favor! Fiquem aqui comigo- e sua mãe não contém as lágrimas.

-Você tem certeza que quer que a gente fique? - seu pai pergunta, controlando o choro.

-Quero! Eu perdoou vocês.

-Verdade? -falam em uníssono.

-Quando eu cai da escada, eu senti um medo que nunca senti antes. Por um instante pensei que fosse perder o meu filho e isso me apavorou. Eu entendi o vosso medo também.

-Então você nos perdoa?

-Sim... eu perdoou vocês.

-Eu posso te dar um abraço? - sua mãe fala limpando as lágrimas e com o sorriso do tamanho do mundo.

-Seria um prazer- e as duas se abraçam.

-Ai que lindo- Eliza fala toda emocionada e
todos aplaudimos.

-Bom... não quero interrronper, mais está termianda a visita- o médico fala vindo até nós.

Todos iam saindo, se despediam e desejavam sorte para ela. Quando todos se foram eu pedi mais 5 minutos para o médico.

-Eu estou muito orgulhoso de você - falso dando um beijo nela.

-Você tinha razão...Eu estou me sentindo bem melhor do que antes. Realmente não perdi nada, ganhei mais do que perdi.

-Perdoar é  uma sensação incrível. Agora você tem seus pais de volta.

-Graças a você amor

Depois tive que ir. O lipe estava morrendo de preocupação, mais depois de ouvir que sua mãe estava bem, ele se acalmou.

Eu dormi bem mais aliviado sabendo que eles estavam bem.



Continuação...

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