nevermind ☹ namjin

✎ final ✐

☆final 1☆

Nada. Olhares trocados. Palavras se perdem no ar, morrem inúteis no silêncio do quarto. Dahyn e Hoetaek olham novamente para ele. Namjoon apenas sorri. Um sorriso infantil. Não, não. Um largo e envolvente sorriso de tranquilidade, como se nada no mundo pudesse atingi-lo em suas convicções.

— Filho... — Dahyn insiste, como se já não restassem muitos argumentos e ela fosse obrigada a repetir os mesmos indefinidamente.

— Por que insiste com essa história, mãe? — Namjoon apenas sorri, o sorriso da certeza inabalável, como se ele tivesse certeza de que a razão e a verdade estavam ao seu lado.

— Porque é verdade, filho. Seokjin...

— Ele existe, mãe.

— Não existe, não.

— ... Por que a senhora insiste nessa história estúpida? Ele...

— Ele é fruto da sua imaginação!

Um sorriso tolerante ilumina o rosto de Namjoon, beirando a crueldade infantil. Hoetaek se aproxima.

— É melhor deixá-lo agora, dona Dahyn — insiste, frio, profissional.

— Mas, doutor.

— Dona Dahyn...

— Ele precisa... quer dizer, não podemos deixar que ele continue acreditando nisso. É loucura, é...

— Dona Dahyn...

— Alguém tem que dizer isso a ele, antes que seja tarde demais.

— Nós vamos fazer tudo isso — Hoetaek procura ser paciente. — Mas não agora.

— Por quê?

— Não é a hora, nem o melhor lugar para fazermos isso, a senhora não concorda?

— E quando?

— Por favor, dona Dahyn... — o tom de sua voz torna-se mais enérgico.

Dahyn volta a olhar para o filho. Ele sorri. Parece achar realmente muito engraçada toda aquela situação. Hoetaek finalmente consegue levá-la para fora.

— O senhor precisa fazer alguma coisa, doutor.

— E nós faremos.

— Ele não pode continuar alimentando esse tipo de tolice. Namjoon já fez muita besteira antes, mas essa realmente passou dos limites.

Hoetaek gesticula, tentando acalmá-la. Os limites entre sanidade e histeria estão ficando cada vez mais estreitos. Dahyn está meio fora de si e Hoetaek tenta controlá-la.

— Dona Dahyn...

— Doutor....

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"A solidão é uma arma que mata,
mesmo não tendo ninguém para dispará-la."