Eu acordei normal e tudo parecia estar normal, ou pelo menos eu achava que esse dia seria apenas um dia qualquer.
Levantei e me arrumei para mais um dia de aula no colégio Heleonor, lavei meus longos cabelos castanhos que chegavam até a cintura e os cacheei com a ajuda de um babyliss, coloquei o uniforme de verão, já que segundo o meu celular o dia seria quente, o short saia azul escuro plissada que chega até a metade da coxa, a meia fina branca a sapatilha azul escura com um delicado laço branco, a camisa branca de manga curta, o blazer azul escuro com o símbolo do colégio do lado direito e o meu nome bordado de pink na parte de trás.
Lu bateu na porta.
— Bom dia Carina, seus pais estão te esperando na sala de jantar — chamou.
— Entre Lu — falei continuando arrumando minhas coisas, a porta branca do meu quarto se abriu lentamente.
— Vá tomar café da manhã — aconselhou com um sorriso, meu olhar então se virou para ela.
— Eu nem sabia que eles tinham voltado.
— Vai lá e faça a sua parte — encorajou. Eu concordei com a cabeça e desejei um "Bom dia Lu" antes de sair do quarto.
Lu é apenas o apelido da babá que cuidou de mim a vida inteira, principalmente depois que minha mãe voltou a trabalhar e começou a se dedicar a sua amada grife.
Eu desci os degraus de granito delicadamente segurando no corrimão e sem nenhuma pressa, afinal meus pais tinham ficado apenas três dias fora, e eu já estou acostumada com eles ficando semanas fora, agora parece que voltaram para ficar por mais alguns dias, espero que fiquem.
— Bom dia pai — desejei entrando na sala de jantar toda pintada de branco, com uma enorme mesa com oito lugares.
— Bom dia Carina — disse meu pai com um sorriso e me recebeu em um abraço.
— Bom dia mãe! — eu disse e dei um beijo na bochecha dela.
— Dormiu bem querida?
— Sim, mãe, você acredita que entrou uma aluna nova no Colégio?!
— Nossa sério?! Já fez amizade com ela? — perguntou interessada.
— Mas é claro que não — neguei balançando a cabeça. Meu pai riu.
— Não é fácil se tornar minha amiga — comentei sem nem entender o porquê minha mãe achou que teria a possibilidade da garota nova ser minha amiga.
— Ela não anda na moda o suficiente? — perguntou meu pai com sarcasmo.
— Na verdade quando ela entrou alguns dias atrás Jéssica disse que ela tinha roupas horríveis, mas a verdade é que ela só usa roupas maravilhosas e além do mais os pais dela tem um projeto incrível que ajuda crianças na África, e ai surgiu a dúvida na minha mente "Por que vocês não tem um projeto que ajuda crianças na África?" — expliquei todos os meus motivos mostrando quão grande era o problema.
— Pare de ser tão histérica Carina — ordenou minha mãe fazendo eu me sentir como a Mia Colucci, uma patricinha histérica, mas diferente de Mia, eu tenho problemas de verdade.
— Nos negócios eu aprendi que tenho que ser amigo de todos — aconselhou meu pai.
— Isso é verdade, você precisa aceitar melhor as meninas que entram na sua escola — concordou minha mãe.
— É Colégio — a corrigi.
— Como assim? — perguntou meu pai sem entender.
— É um Colégio, não uma escola — expliquei e os dois não aguentaram e gargalharam.
— Vá tome seu suplemento — ordenou minha mãe me entregando um copo, eu a olhei.
— Não acredito que comprou mais um suplemento — comentou meu pai suspirando e foi minha vez de gargalhar.
— Eu prometo que dessa vez acertei em todos os quesitos — afirmou minha mãe confiante. Eu dei um sorriso e experimentei.
— Bom é melhor do que o último — comentei. Minha mãe balançou a cabeça e saiu da sala de jantar.
— Amanha chega mais um — brincou meu pai rindo, eu ri e quase engasguei.
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Oie tudo bem minhas leitoras queridas?
Vou postar um capítulo por dia a partir de hoje!
Para eu não esquecer peço que me cobrem nas redes sociais em todas elas é só pesquisar Letícia Bartulihe (sou a única no mundo kkkk)
Obrigada por ler!
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Me Apaixonei Pelo Meu Sequestrador - LIVRO 1
Roman pour AdolescentsA vida de Carina Jórdan era perfeita. Uma verdadeira patricinha da elite de São Paulo, porém ela é SEQUESTRADA e sua vida vira de ponta cabeça, pois ela se apaixona por Leonardo Cardoso, o sequestrador. Será que tudo era tão perfeito assim? Será que...