Capítulo 12- Apenas amigos

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Oi chuchus.

Vou falar aqui em cima mesmo. O capítulo está bem grandrão. Não dá pra fazer o último capítulo da fase 1 pequeno não é mesmo?! 

Então, espero que vocês gostem. Foi feito com todo o meu coração. 

No próximo cap vcs serão arremessadas no meio de tudo e depois começaremos a esquentar ai ai ai.

Quem quer ver esses dois pegando fogo hein? 

Beijos e boa semana.

Fui...

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"O declínio da literatura indica o declínio de uma nação"

(Johan Goethe)

Luna

– Vodca ou tequila? – Ricco pergunta.

– Tequila.

– Mas precisamos de sal e limão.

– Eu consigo quando chegarmos – tento soar inocente, apesar de minhas más intenções.

– Para onde você disse que vamos mesmo?

– Eu não disse – dou uma piscadinha atrevida, enquanto ele sorri e balança a cabeça.

O clima está muito melhor que antes, devido ao que rolou no banheiro do Ramon. Claro que tem a ver com a quantidade de álcool que ele ingeriu, mas quem sou eu para julgar? Na verdade eu estou indo ficar tão alegrinha quanto ele ou mais. Ainda não passamos da meia noite, teremos muito tempo. Estou transbordando de ideias para mantê-lo descontraído como está.

No caixa ele insistiu em pagar nossas comprinhas e então voltamos para o carro, rumo ao meu lugar favorito.

– Pode encostar ali? – eu peço apontando para um quiosque.

Enquanto caminhamos depois da nossa parada no quiosque para conseguir limão e sal, olho para Ricco que está com sua melhor expressão de confuso.

– A praia é onde você planejou me assassinar?

Eu apenas sorri com um ar de mistério.

– Devo avisar que quando bebo, eu filosofo sobre tudo e gosto de poetizar até as pequenas coisas. Isso traz o instinto homicida da Jô para a superfície.

– Hoje é o seu dia de sorte. Quando eu bebo, sou um ótimo ouvinte, além do medo de ser assassinado.

Avisto as pedras e nos direciono para elas. Esse lugar é completamente deserto essa hora. Ele está cada vez mais intrigado.

– É aqui – falo estendendo meu blazer sob a areia. Fico apenas com meu macacão preto que comprei só para impressioná-lo.

– Ok. Por favor, seja rápida. Não quero sentir muita dor – diz tirando seu blazer preto. Sorrio para seu falso medo.

Ele fica apenas de camisa azul e calça jeans. Dou uma conferida em sua bela e redonda bunda antes que ele se sente ao meu lado.

Fecho os olhos e puxo o ar com força para depois soltá-lo devagar. Repito o processo várias vezes me concentrando no barulho das ondas e no vento levantando meu cabelo. Quando olho em sua direção, ele está apenas me observando.

– O que está fazendo Luna? – pergunta com olhar confuso.

– Olha essa lua Ricco. Sinta o vento arrepiar a pele. Ouça o barulho das ondas que estão apenas seguindo sua rotina não importa o que aconteça no mundo. Apenas feche os olhos e sinta tudo. Sinta os presentes que Deus nos concede todos os dias.

Ele Vai Ser MeuOnde histórias criam vida. Descubra agora