Prazer em te conhecer

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Os dias correm e logo chega sábado. O dia em que o Théo me liga sem parar para pedir instruções sobre o que deve ou não dizer, por diversas vezes desligo rindo de suas perguntas, mas no fundo também estou insegura. É claro que sei como isso é, afinal já namorei o Bread, mas por esse motivo meu pai vai pegar mais pesado com o Théo. Ele acha que tenho "dedo podre". Espera até ele conhecer o Théo, vai querer que eu me case amanhã!

Minha mãe me pede ajuda com o jantar, o que me toma o dia todo. Quando termino vou me arrumar e decido colocar um macaquinho preto bem fresquinho, já que está calor, mas coloco uma sapatilha rosa para quebrar a formalidade.

Aplico uma base de cobertura média no rosto, corretivo e um pó

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Aplico uma base de cobertura média no rosto, corretivo e um pó. Me vejo muito branca, então coloco um bronze leve. Nos olhos só aplico máscara de cílios, corrijo as sobrancelhas e para finalizar um batom cor de boca da Kylie Jenner.
Depois de aplicar o perfume desço as escadas e para minha surpresa Théo já chegou, ele está com um sorriso nervoso, mas quando me vê seu nervoso vai embora e ele abre um lindo sorriso direcionado exclusivamente a mim.

-Oi. - Digo.

-Oi. - Ele responde sorrindo. - Você está linda. - Ele diz, provavelmente se esquecendo que não estamos sozinhos.

-Obrigado.

-Está mesmo, querida. - Minha mãe me diz.

-Onde está o papai? - Pergunto mudando de assunto.

-A caminho. Ele precisou ir na empresa resolver um imprevisto, mas já está vindo.

-Que bom. - Digo com um sorriso falso.

-Porque não mostra a casa pro Théo? - Ela pergunta sorrindo de lado. Já disse que amo essa mulher?

-Claro. Vamos, Théo! - O puxo e levo lá pra cima.

-Sua mãe parece ser legal. - Ele comenta.

-Ela é sim. Tão legal que nos deixou sozinhos. - Digo com um sorriso perverso.

-Ah pensei que você ia me mostrar a casa.

-Vem cá meu lerdinho. - O puxo para um beijo. No começo ele fica um pouco apreensivo, mas depois se solta mais e passa as mãos pela minha cintura me puxando para mais perto dele. Sua língua explora minha boca de uma forma indescritível e só paramos o beijo quando o ar vai embora.

-Acho que já amo sua mãe. - Ele diz ofegante como eu e rimos.

Meu celular toca no meu bolso e quando vejo é uma mensagem do meu pai.

Chegando.

Mando um "Okay" e aviso o Théo.

-Pra ser sincero eu estava com muito medo, mas esse beijo me deu mais coragem.

-Que bom. Porque eu estou com muito medo. - Sou sincera. - Ele acha que você é como o Bread.

-Deus me livre! - Ele diz ofendido.

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