Te amo demais

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-O que está fazendo acordada? Pensei que estava dormindo. - Théo me fala abrindo a porta do quarto dele.

-Beber água. Acordo sempre pra isso. - Dou de ombros.

-Quer que eu pegue pra você? - Ele pergunta e dou de ombros novamente.

Descemos as escadas até a cozinha, me sento no banco da bancada e o observo pegar o copo no armário, depois a jarra na geladeira e despejar a água no copo para enfim me entregar. Bebo um pouco e coloco na bancada.

-Estava dormindo? - Pergunto.

-Nope. Tinha acabado de deitar, pensei que era a Stela.

-Ah sim. - Murmuro. - Ta com sono?

-Não. - Théo diz sincero. - E você?

-Também não. Acho que aquele cochilo tirou um pouco do meu sono.

-Quer ficar conversando até ele vir?

-Pode ser. Você fica gato com essa camiseta.

-Obrigado e você fica com qualquer coisa.

-Valeu. Porque não me disse que malhava?

-Não é algo normal de falar. - Ele rir. - Você malha?

-Não, mas devia.

-Está ótima assim, melhor do que todas as garotas da academia que vou.

-Então quer dizer que você fica olhando para elas. - Digo brincando.

-Claro, tenho que avaliar todos os materiais. - Ele rir e dou um tapinha nele.

-Você está bem animadinho hoje.

-Tudo culpa desse sutiã de renda preto. - Fico vermelha instantaneamente, mas tento continuar como se ele não estivesse falando que ficou olhando para os meus peitos.

-Ele é o meu preferido mesmo.

-O meu também. - Rimos.

-Muito safadinho você. Pensei que tinha arrumado um namorado calminho, que nem pensa nessas coisas.

-Sou homem, amor. Não se esqueça, mas você também não fica atrás.

-Temos que admitir que escolhi bem, então é difícil mandar alguns pensamentos embora quando estou com você.

-Nesse exato momento tudo o que eu quero é ir te agarrar. - Ele admite de uma forma tão sexy!

-Então vem. - E é o que ele faz, não perde um minuto se quer.

Théo me beija como se sua vida dependesse disso. Durante o beijo ele morde meus lábios algumas vezes e isso torna o beijo absurdamente melhor. Agora ele veio para meu pescoço e minhas mãos não sabem aonde ir, por isso caminham para qualquer lugar, na verdade para todos eles. As coisas aqui estão esquentando cada vez mais e não sou capaz de raciocinar.

-Vamos subir. - Não foi uma pergunta.

-Só se for agora. - Eu nem precisava responder. Subimos as escadas o mais rápido possível e vamos nos beijando do corredor até o quarto dele.

-Tranca. - Peço e ele o faz.

Voltamos aos beijos até cairmos na cama dele. Théo está em cima de mim me beijando desesperadamente. Ele tira minha blusa e eu a dele, enquanto isso alternamos sorrisos e beijos. Logo estou só com o sutiã e a calça. Ele beija toda a minha barriga até chegar a minha boca novamente, em outro instante estamos só com a parte de baixo e nesse momento uma gota dos meus pensamentos voltam.

-Nós não podemos fazer isso. - Falo lutando muito para poder parar.

-Porque não?

-Seus pais estão aqui, eles vão ouvir. Sua irmãzinha está aqui.

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