223- Un solo intento basta en este momento

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O mundo parecia ter parado, mas ele continuava rodando e agora milhares de torcedores esperavam um jogo de futebol, assim que o ar faltou, nos separamos e colamos as nossas testas, Any sorria como eu. 

Any: Eu te amo tanto- ela falou assim que sua respiração voltou ao normal.

Poncho: Eu também te amo- ela sorri e se afasta um pouco.

Any: Acho que agora você deve jogar- ela fala olhando para os jogadores que estavam em campo esperando para a partida começar- não esquece do meu gol- ela sorri.

Poncho: Vários gols para a minha noiva- ela encara o chão envergonhada, acaricio seu rosto e dou um selinho- torce por mim?

Any: Como sempre torcerei- ela sai do campo, com muitos aplausos.

Ela volta para o lado de Mai na arquibancada e joga um beijo no ar em minha direção, finjo pegar no ar e guardar no coração, ela ri e eu volto minha atenção para o juiz que inicia a partida.

O primeiro tempo acaba empatado em 1x1, voltamos do vestiário motivados a marcar mais um gol e evitar a disputa por pênaltis. O segundo tempo é iniciado, a bola roda de um lado para o outro do campo, bolas na trave em ambos os lados, até que em uma falha da nossa defesa, o Real marca mais um gol, os poucos torcedores do time vibram como nunca, olho para o telão colocando as mãos na cintura, 42 do segundo tempo, sei que não é impossível empatar, mas virar o jogo só com muita, mas muita sorte.

Alguns passes sem nenhum erro e dou um passe para o Chris, que está em uma posição legal e com sorte sem marcação, ele chuta forte no canto do gol, suspiro aliviado, ainda não perdemos. Nosso time se junta todo em um abraço coletivo de muita empolgação, não demora e mais 2 minutos são acrescentados ao tempo de jogo, insistimos algumas vezes mas a bola não entrava, muitas vezes o goleiro defendia, já em outras ela batia na trave ou passava longe do gol.

O jogo acaba empatado infelizmente, caminho até perto dos outros jogadores e me jogo no chão como muitos fazem, estou extremamente frustrado e cansado. Me sento no gramado e pego o energético da mão do assistente técnico, bebo um pouco e olho para Chris que parece tão frustrado quanto eu.

Chris: O goleiro deles pega todas- ele ainda acha que eu não sei disso?

Poncho: O nosso também, dá pra ganhar, a partir de agora o jogo recomeça do zero.

Vejo o treinador fazer um sinal me chamando para conversar, ele fala que confia cegamente em mim e que temos alguns dos melhores batedores do mundo, chamo o time e nos unimos, fico no meio deles e pergunto quem quer bater. Decido junto com o treinados os 5 batedores, vamos para o lado do campo em que as cobranças seriam realizadas.

O Real inicia as cobranças, felizmente nosso goleiro pega a bola, nossa vez e o goleiro deles defende, ainda está tudo igual, depois de três rodadas, ainda estamos empatados 3x3, é a última cobrança deles, e a bola sai para fora, agora está tudo em minhas mãos, ou diria meus pés?

Caminho até a marca da bola e olho o goleiro, evito de pensar que tem muita gente ali, respiro fundo e dou alguns passos para trás, corro e chuto a bola, o goleiro vai exatamente onde a bola vai, mas felizmente ele se antecipa e quando cai no chão a bola passa da linha do gol, é ganhamos.

My favorite song (part.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora