292- Tan dulce y tan fata

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Pedro: Falando em diva, várias revistas querem a senhorita na capa nas próximas edições.

Any: Sério?

Pedro: E quando eu brinco?- Any deu de ombros- posso marcar?

Any: Marca sim.

Continuaram conversando sobre os planos para a carreira de Any, logo começaram os diversos discursos das entidades que receberiam as verbas do jantar e de seus benfeitores. Jantaram e não demorou para a banda começar a tocar, Any sorriu para Poncho.

Poncho: Quer dançar senhora Herrera?- perguntou ao levantar pegando a mão dela.

Any: Como o senhor adivinhou?- levantou com a ajuda dele.

Poncho: Eu te conheço como a palma da minha mão- foram caminhando até a pista de dança.

Any: Esqueço desses detalhes- pararam no meio da pista, Any enlaçou as mãos ao redor do pescoço dele e ele ao redor de sua cintura, colando seus corpos.

Ele a conduzia calmamente pelo salão, em um ritmo único e tão dos dois. Seus olhares permaneciam presos um ao outro. Vez ou outra cantarolavam a música mas o tempo todo ficavam apenas se olhando, não precisavam falar nada, tudo o que tinha que ser dito já foi falado diversas vezes.  

Tinham a certeza que o amor que sentiam um pelo outro, era a cada dia mais forte e mais sólido. Ao longo dos anos aprenderam as manias um do outro, aprenderam a respeitar as individualidades e acima de tudo, aprenderam sobre companheirismo e amizade.

Any: Eu amo você- falou deitando a cabeça no ombro de Poncho, que fazia carinho por suas costas.

Poncho: Eu também amo você.

Várias pessoas que estavam ali, olhavam o casal com admiração, eram reais, longe de toda a farsa que muitas vezes a mídia faz.

Anahi e Alfonso não eram uma farsa, eram uma verdade, uma verdade tão grande que transbordava. Quem chegava perto deles percebia a felicidade e a cumplicidade que eles tinham.

Any: To cansadinha- reclamou fazendo um biquinho- meus pés estão doendo.

Poncho: Quer ir pra casa?- Any apenas afirmou com a cabeça.

Antes de sairam, se despediram de Pedro e do pessoal da emissora. Poncho buscou o carro e Any entrou, tirando os sapatos, o que já era um hábito para ela, e colocando o cinto de segurança.

Poncho: Não entendo porque você vem com esses saltos enormes se sempre tira quando chega no carro.

Any: Parece que você não me conhece né?- sorriu mudando a música- não desço do salto amore mio.

Poncho: Eu sei- sorriu negando- só é engraçado. Uma diva não desce do salto.

Any: Exatamente- aumentou um pouco o volume- essa música é boa.

Poncho: Muito boa- Any assentiu- quem canta essa música?

Any: Essa?- se fez de desentendida- não sei- Poncho riu- você sabe?

Poncho: Sei sim, ela é muito gostosa, tem um corpo que papai do céu caprichou em cada milímetro, tem olhos azuis intensos, ah ela também tem um sorriso que compete com o sol, de quem tem mais brilho, tem uma voz linda e gostosa de ouvir, já falei que ela tem meu sobrenome?- Any riu.

Any: E você fala das outras na minha frente Alfonso?- fez biquinho e logo começou a rir- ela tem seu sobrenome ainda? E eu?

Poncho: O nome dela é igual o seu. 

Any: Ai bobinho, sou eu né- riu.

Poncho: Desconheço alguém que cante essa música tão bem quanto você.

Any: Tú me alteras, me haces bien y mal desespera tu forma de amar no, no tú no vas a cambiar- cantarolou rindo.

Poncho: Mil beijos por esse seu senso de humor a essa hora da madrugada.

My favorite song (part.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora