247- It's about how strong our love is

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Alfonso.

Cheguei destruido da minha despedida, mas a diversão com meus amigos vale a pena, me jogo na cama e fico encarando o teto, quem diria que eu um dia iria me casar aos 23 anos?

Tudo bem que tem gente que casa com menos, mas em menos de 5 anos eu tenho uma história de amor que daria pra escrever um livro, uma novela talvez, e sabe, não trocaria isso por nada nesse mundo. 

Acho que essa madrugada, o relógio decidiu brincar comigo, os segundos parecem minutos, os minutos por sua vez parecem horas e as horas são pequenas eternidades. 

Vencido pelo cansaço, acabo dormindo, não tanto como eu queria, mas o suficiente para repor as energias gastas e ficar novo em folha para me casar. Meu telefone toca me despertando do sono. 

Poncho: Oi- respondo ainda me espreguiçando na cama.

Ruth: Filho, já acordou?

Poncho: Você me acordou mãe- ela ri.

Ruth: Desculpa, é que já é quase meio dia e eu pensei que você viesse aqui pra casa se arrumar, seu terno está aqui.

Poncho: Me dá uns 30 minutos e eu já apareço ai, tudo bem?

Ruth: Claro amor, eu e o seu pai te esperamos então, beijos.

Assim que falo com minha mãe, vou para o banheiro, tomo um banho e faço minhas higienes matinais, visto uma roupa leve, pego as chaves do meu carro e vou para a casa dos meus pais.

Incrivelmente não estou nervoso ainda, acho que vou ficar quando ver a Any entrando na igreja vindo em minha direção, só de imaginar chego a ficar arrepiado.

Combinei com meu pai de me arrumar em casa, afinal não tem porque ficar sozinho momentos antes de casar, e sei que irei receber conselhos muito sábios dele, afinal são 30 anos de casados, meus pais são meu exemplo e meu espelho de casal perfeito, apesar de brigarem sempre se trataram com muito amor, carinho e acima de tudo respeito desde que me entendo por gente, e é assim que pretendo levar meu casamento que em horas irá se realizar.

Chego na casa dos meus pais e sou recebido pelo melhor abraço do mundo, o da minha mãe, que já parece que andou chorando.

Poncho: Estava chorando?- pergunto a ela, mas sem dar tempo dela responder, meu pai aparece e fala por ela.

Ricardo: Filho, sua mãe desde que acordou está assim, toda emocionada- ele ri e me abraça.

Ruth: Meu filhinho vai casar, não posso ficar assim?- ela pergunta encarando meu pai.

Ricardo: Claro que pode, afinal devo confessar que também estou assim- sorrimos e nos abraçamos.

My favorite song (part.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora