312- You are the best thing that's ever been mine

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Ao chegar em casa, subiu direto para o quarto, olhou as roupas espalhadas pelo chão e a cama toda desarrumada, sorriu, dirigiu-se ao closet e pegou o que precisava.

Ficou um tempo deixando a água caindo sobre seu corpo, a água morna relaxava seu corpo. Saiu do box, se secou e vestiu-se. Desceu e foi para a cozinha. Fez sanduíches e comeu rapidamente. Voltando em menos de duas horas para o hospital.

Chegando no hospital, encontrou conversando com seus pais, Ucker e Dulce.

Poncho: Oi gente- cumprimentou Ucker e Dul.

Dul: Como você está?

Poncho: Um pouco cansado, mas bem- sorriu.

Ucker: E a baixinha?

Poncho: Ela está na UTI. Aos poucos ela vai acordar e ser transferida para um quarto.

Dul: Só mais uma do interrogatório- sorriu- e os bebês?

Poncho: São perfeitos, depois levo vocês lá.

 

2 dias depois...


Carla: Alfonso, tem alguém prestes a acordar. Creio que ficará muito feliz em te ver.

Poncho apenas sorriu, nos últimos dias, esteve no hospital o máximo de tempo que conseguia, sua mãe o obrigava a dormir em casa, mesmo não gostando, sabia que precisaria estar bem para cuidar de Any e dos bebês. Any já tinha sido transferida para o quarto, era apenas esperar os sedativos saírem do organismo dela. Ele entrou no quarto e ficou perto dela, junto com o médico responsável por Any, que a examinava.

Não demorou para que os batimentos cardíacos dela começassem a ficar mais rápidos e ganharem ritmo, como antes.  Aos poucos ela abriu os olhos, estranhando a luz do quarto, fechando e abrindo outra vez.

Assim que viu Poncho segurando sua mão, ela apertou um pouco a mão dele, sorrindo fraco na direção dele.

Any: Dei outro susto não é?- perguntou baixinho.

Poncho: E que susto pequena, mas agora passou- sorriu fazendo carinho no braço dela.

Any: Onde estão Melissa e Miguel?

Poncho: Estão com minha mãe e a Dul, elas estão paparicando e babando neles todo o tempo.

Any: Posso vê-los?- sorriu.

Poncho: Sua médica falou que mais tarde irão trazê-los para cá. 

Any: Como eles são?

Poncho: Perfeitos?- questionou apertando levemente o nariz dela.

Any: Imagino que sim, lindos e fofos. 

O casal ficou conversando sobre os filhos no quarto por horas, na verdade nem viram o tempo passar. Ao ouvirem batidas na porta, Poncho foi abrir enquanto Any se sentava na cama, para ficar mais a vontade.

Enfermeira: Eles vieram conhecer a mamãe- sorriu entrando com os dois nos braços.

Os olhos de Any se encheram de lágrimas, a felicidade transbordava. Ela esticou os braços e a enfermeira colocou os pequenos em seus braços. Ela olhava cada detalhe dos pequenos, admirando-os com carinho. Os frutos de sua união com Poncho, ali na  sua frente, nada poderia deixá-la mais feliz.

Any: Olha amor, eles são perfeitos- sorriu olhando para Poncho que também tinha lágrimas nos olhos.

Poncho: São sim- tocou nas mãozinhas de Miguel.

Any: Que cor são os olhos deles?

Poncho: Eles não deixaram eu ver- fez biquinho- na verdade, ainda não descobrimos- Any fez biquinho- ei pequenos- tocou no rostinho de Mel- porque vocês não abrem os olhinhos para conhecer a mamãe.

Any: E o papai também- completou sorrindo.

O primeiro a abrir os olhos foi Miguel, logo sua irmã também abriu, ambos tinham olhos azuis como os de Any, que sorria para as crianças. Ali, com sua mulher e seus filhos, Poncho finalmente se sentia em paz. 

Poncho: Lindos como os seus- tocou no rosto da esposa.

Any: Gracias mi amor- sorriu- quero ir logo para casa, não gosto de hospitais.

Poncho: O que eu mais quero é isso, acredite. Logo vocês serão liberados- a acalmou.

Durante o dia, Any recebeu a visita dos seus sogros, do seu irmão e de Mai. Os bebês eram mimados por todos, passando de braços em braços pelo quarto, quase uma festa em pleno hospital. 

No dia seguinte, Any recebeu alta, com várias recomendações da sua médica. Poncho não escondia a felicidade de ficar junto de sua família. Fugindo dos vários fotógrafos para não serem perturbados nesse momento tão especial, entraram no carro, colocando as crianças como todo o cuidado nos bebês-conforto. Chegaram em casa e ao abrir a porta Any se surpreendeu. 

Todos estavam lá para recebê-los. Dulce, Ucker, Maite, William, Christian, Nina, Murilo, Malu, Ruth e Ricardo completavam a festa de boas vindas aos pequenos. Os melhores momentos, são sem sombra de dúvidas, aqueles que podemos compartilhar com nossa família e amigos.

A recepção durou a tarde toda. Dul, Ucker e Malu, voltariam naquela noite para o México. Já Ruth e Ricardo na manhã seguinte.

Após todos se despedirem, Any e Poncho subiram para seu quarto, onde Miguel e Melissa dormiam tranquilamente em sua cama. Ela abraçou o marido, admirando a cena.

Any: São tão lindos, olha só.

Poncho: Lindos como você.

Any pegou seu telefone e registrou o momento. Postando a foto de seus filhos na internet.

@anahiofficial: Maybe two is better than one <3 

@anahiofficial: Maybe two is better than one <3 

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Depois de alimentados, ambos dormiram outra vez. Enquanto Poncho tomava banho, Any os levou para o quartinho dos dois. Deu um beijo na testa de ambos e sorriu os admirando.

Ao sair do banho, Poncho foi olhar o que acontecia com eles que estavam tão quietinhos. Se encostou na porta olhando Any os cuidando. Ao virar e o encontrar, ela sorriu.

Poncho: Por um momento, pensei que nunca veria essa cena- olhou para o chão e logo para ela- tive tanto medo de ficar sozinho- Any se aproximou- eu não vejo graça na vida sem esse teu sorriso, sem esse seus olhos- ela tocou no rosto dele, secando uma lágrima que insistia em cair- eu te amo tanto.

Any: Eu nunca vou te deixar- sorriu para ele e depois virou para olhar os bebês- nem deixá-los. Eu não vivo sem vocês, somos uma família, não é?- ele sorriu afirmando- eu te amo capitão, você é o amor da minha vida.

Poncho não falou nada, a puxou pela cintura para mais próximo e tocou seu nariz, sorrindo e a olhando nos olhos. A distância não existia mais, suas bocas se encontraram e suas línguas dançam e exploravam cada canto da boca um do outro.

O que falar quando o amor fala por si?

Fim!

My favorite song (part.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora