311- So it's gonna be forever

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Carla pediu para Poncho esperar ser chamado pelos médicos responsáveis pelo berçário para conhecer seus filhos. Não demorou muito para que isso acontecesse.

Dr: Alfonso Herrera- surgiu abrindo uma porta, lendo seu nome em uma prancheta.

Poncho: Sou eu- levantou rapidamente.

Dr: Vamos conhecer seus filhos?- sorriu.

Poncho: É o que mais quero no mundo- sorriu o seguindo para o berçário.

Depois de vestir uma roupa apropriada, e máscara. Finalmente foi em direção onde os bebês estavam. A enfermeira segurava Melissa e Miguel, os olhos de Poncho se encheram de lágrimas ao ver os pedacinhos dele com Anahi, ali em sua frente. 

Se aproximou e a enfermeira com todo o cuidado, colocou os bebês em seus braços. Ambos estavam sonolentos.  Eram perfeitos, eram a mistura perfeita dos dois, tinham os cabelos loirinhos e os olhos provavelmente claros, eles ainda não tinham aberto. Tinham aquele cheirinho de bebê, e ao sentirem o calor do corpo do pai, se aconchegaram melhor em seus braços.

Metade de Poncho era só alegria, poder conhecer os filhos era como ter um pouco de paz em meio a tormenta que estava vivendo naquele dia. Já a outra metade, estava imensamente preocupado com Any.

Poncho: Oi meus amores- sorriu- eu sou o pai de vocês, lembram? Eu falava com vocês quando os dois estavam na barriga da mãe de vocês- Melissa se mexeu querendo chorar- ei princesa, não precisa chorar, tudo vai ficar bem, logo vocês vão conhecer a Any e eu tenho certeza que ela vai adorar conhecer vocês, agora ela não pode vir aqui, mas logo estaremos juntos e dessa vez pra sempre, não é garotão?- olhou para Miguel que dormia tranquilamente- vocês são um pedacinho nosso, saibam que eu e a mãe de vocês os amou desde o primeiro momento, espero que ela acorde logo pra conhecer vocês dois- sorriu dando um beijo na testa de Miguel e de Melissa. 

Ficou o máximo de tempo que conseguiu com seus filhos, infelizmente a hora de visita do berçário era curta, se despediu dos seus filhos e foi em busca de informações de Any. 

Poncho: Doutora, como a Anahi está?

Carla: Felizmente, foi mais o susto da queda, ela está com alguns hematomas mas não quebrou nada. Vamos mantê-la na UTI até amanhã, se tudo ocorrer bem, o que eu acredito que vai acontecer, logo ela estará acordada.

Poncho: Será que eu posso vê-la?

Carla: Ela está em uma área de tratamento intensivo, apenas médicos tem acesso liberado.

Poncho: Dois minutos, por favor.

Carla: Dois minutos, ouviu?

Poncho: Sim- afirmou sorrindo.

Carla acompanhou Poncho até uma salinha, ele vestiu a roupa para evitar trazer doenças de fora para os pacientes da UTI. A seguiu até onde Any estava. Carla reforçou o aviso de dois minutos, abriu a porta para ele entrar e fechou rapidamente. 

Poncho: Você tem que parar de me assustar desse jeito, vida- suspirou- eu quase morri- confessou fazendo carinho no rosto dele- bom, isso não importa mais, você precisa acordar logo para conhecê-los. Eles são tão pequenos mas já enfrentaram muita coisa, são guerreiros como a mãe- sorriu segurando a mão dela- logo estaremos os quatro juntos, não se preocupe, eu estou cuidando deles como eu te prometi. Ah minha eterna capitã, ver você tão frágil parte meu coração. Sei que você é forte e vai sair dessa, por favor, não me abandona, juntos até a eternidade, lembra?- sorriu- eu te amo mais do que posso descrever em palavras- beijou a testa dela e depois tocou seus lábios levemente- vai ficar tudo bem amor, sempre ficou e sempre ficará- ouviu as batidas de Carla na porta- preciso ir, não esquece que eu te amo e to aqui esperando você acordar- beijou a mão dela e saiu.

Agradeceu milhares de vezes a médica, e voltou para a sala de espera do hospital. Tudo bem que não podia fazer nada, mas não queria sair dali sem seus filhos e sua mulher. Se acomodou, as horas passaram rapidamente quando percebeu caiu no sono profundo.

Ruth: Filho- tocou no ombro de Poncho que despertou.

Poncho: Mãe- levantou e a abraçou- eu fiquei tão assutado, pensei que ia perder minha família.

Ricardo: Como eles estão campeão?- perguntou ao abraçar o filho.

Poncho: A Mel e o Miguel estão bem, são lindos, vocês precisam ver- sorriu ao lembrar dos filhos- a Any está na UTI, com ótimas previsões de melhora.

Ruth: A Anahi é forte, sairá dessa facilmente- acariciou o rosto dele.

Poncho: Eu sei. Então, querem conhecer seus netinhos?

Ricardo: Pensei que tem horário para visitá-los, já está bem tarde, não?- o questionou confuso.

Poncho: Tem horário sim, mas para entrar lá. Podemos observá-los pelo vidro do berçário mesmo.

Ruth: Claro que queremos.

Poncho os levou para perto do berçário, ficaram na janela de vidro que os separavam dos bebês. Ele apontou para Miguel que estava usando uma roupinha verde primeiro, logo apontou para Melissa que estava de rosa. Ruth se emocionou ao vê-los, abraçou Ricardo.

Ruth: Eles são lindos, filho, lindos como você e a Any.

Poncho: Obrigado.

Ricardo: Sei que será um excelente pai campeão- sorriu tocando no ombro de Poncho que sorriu- porque você não vai para casa um pouco?

Poncho: Não quero deixá-los.

Ruth: É rapidinho filho, vá para casa, tome um banho, troque a roupa, se alimente e volte. Eu e seu pai ficamos aqui.

Poncho: Tudo bem, eu volto logo- se despediu dos pais e foi para casa.

My favorite song (part.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora