THE DISAGREEMENT PARTY

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Lawrence POV

Melany: Mamãe! Não vi você chegar...

Ok, senti que estava me ferrando indo visitar a pequenininha, mas agora estava ferrado de verdade! A poderosa chegou, a poderosa me viu, a poderosa ia me matar! Fiquei de pé, parando ao lado da cama com o violão em mãos.

Camila: Oi filha.

Sua voz estava até então controlada. Mas seus olhos brilhavam encima de mim como se quisesse enfiar uma faca na minha garganta.

- O que está fazendo aqui Lawrence?

Lawrence: Prometi que iria vim ver Melany. Apenas cumpri a minha promessa... E antes de tudo, a senhorita mesmo permitiu que eu viesse vê-la.

Cruzou os braços e assentiu.

Camila: Tudo bem.

A encarei desacreditado. Com certeza essa conversa não terminaria ali... E nem de forma amena. 

– Pelo que vejo está de saída... Será que posso te acompanhar?

Lawrence: Claro.

Respondi a sua pergunta e a seu olhar, que com certeza dizia na frente da Melany não! 

– Bom, aqui está seu inutilizado violão.

Coloquei o violão dela ao lado da cama e sorri. 

– Até mais Mel.

Peguei sua mão e beijei-a na parte de cima. Quando terminei, não largou minha mão.

Melany: Você volta?

Sussurrou com a vozinha meio triste. 

– Diz que sim, vai... ? Por favor!

Olhei para minha chefe, que parecia amena a situação e me voltei para a garotinha. Sem querer me comprometer e não cumprir uma promessa, fiz o que achei mais plausível.

Lawrence: Farei o possível para voltar, Mel.

Sorri. 

– Quero que fique melhor, ok? Você já saber da promessa.

Pisquei para ela e sorri. Ela também sorriu muito e assentiu.

Mel: Vou ficar melhor sim.

Lawrence: Então tchau pentelha.

Fui saindo, já que Camila estava a minha frente.

Mel: Tchau melhor amigo.

Ao chegar ao corredor longo, parei e fiquei esperando Camila sair do quarto de Mel. As duas falavam algo em voz baixa. Pensei em tudo o que a garotinha havia me contado, sorri ao saber que confiava e gostava de mim. Melany também era muito querida por mim, de um modo novo e inédito, já que se apegar a crianças não era bem o meu forte. Na verdade, nunca gostei muito delas... Até conhecer a menininha que mexia comigo de forma meiga, a filha da mulher que mais me odiava no mundo, a que mais me desprezava.

Camila: Quando permiti que viesse visitar minha filha, pensei que tivesse ficado bem claro que era para ser na minha presença.

Quando me virei, Camila estava parada perto da porta com os olhos em mim de forma pesada.

Lawrence: Na verdade sou um pouco idiota.

Coloquei as mãos nos bolsos da calça 

– Se não for explicito, não saberei identificar sua intenção por trás da frase.

Respondi essa forma para ver como ela iria explicar a conexão que possuíamos por um olhar. Sim, porque pelo menos para mim era totalmente fácil e visível o que ela estava pensando quando nos encarávamos. Era como se o que passasse por sua cabeça também passasse pela minha, como se minha mente pudesse captar as ondas que a dela emitia, refletindo os sons em me cérebro.

In The Name Of Love - Versão CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora