WELCOME MADDIE!

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Lawrence POV



Em ti... Parte de mim.

Quando me olha... Me ganha.

E quando chora... Choro também!

Pequena dominadora,

Aos teus dengos me entrego,

Meus não para você são sempre sim.

Embalo-te nos braços meus,

Protegendo-te dos medos teus...

Transformo-me num semideus.

Meu terno tesouro.

Semente minha.

Fruto de amor.

Minha filha não parecia um esquilo mutante. Nem chegava perto dessa característica! Talvez minha primeira visão dela, depois que saiu nas mãos da doutora Anne toda suja e amassada, tenha sido distorcida... As lágrimas me dominaram, como não fazer? Tentei me segurar, prometi que iria, mas... Não consegui. Larguei a mão de Camila, pois a primeira coisa que fez ao ouvir o choro engasgado de Maddie foi esticar os braços e reivindicar o que era seu, cansada demais para se manter calma.

Doutora Anne: vejam só! Bem vinda Madison... Que menina mais linda você é! – Maddie ainda chorava quando a enrolaram em um cobertor e a colocaram sobre Camila. Fiquei apenas olhando sem reação, com as mãos em frente aos lábios, totalmente transtornado. Como isso era possível? Melany já veio pronta..., Mas Maddie... Eu a vi chegar!

Camila: olá menininha! – dizia para a bebê com a voz mais doce do mundo, tocando com a ponta dos dedos em seu rostinho – como você é linda. Olhe só o seu pai! – cheguei perto com certo medo de tudo, de repente. A sensação era tão estranha.

Observei o rostinho amassado, o cabelo escuro cobrindo sua cabeça toda e a pele bem branca ainda suja de sangue e algo gosmento. Mesmo suja, ela era uma gracinha. Parecia ser o ponto que irradiava luz dentro daquele quarto. Tão rápido como começara, tiraram a bebê dali e colocaram uma toquinha rosa em sua cabeça minúscula, pesando-a e medindo-a.

Camila: vai lá falar pra sua mãe que já foi antes que ela surte... - disse nem sequer me olhando, não conseguia parar de acompanhar as enfermeiras ajeitando Maddie.

Lawrence: claro... Ok – sai da sala atordoado, sorrindo demais. Tirei aquela coisa da minha cabeça e andei pelo corredor sem esquecer a primeira imagem que tive de minha filha. Tão pequena, gordinha e gosmenta...

Melany: PAI! – ouvi a voz doce de Mel e olhei para sua direção rapidamente, erguendo os olhos do chão. Aquele formato de rosto me era muito conhecido... Acabei de revê-lo em Maddie – como foi? Minha irmã já chegou? – pulava no lugar toda empolgada. Correu em minha direção e me abaixei para pegá-la em meu colo.

Lawrence: sim! E ela é muito bonita, se parece com você – Mel levou as mãos aos lábios e logo em seguida comemorou.





[...]





Melany: caramba tia Alycia, olha o tamanho dela... Nem parece que estava na barriga da mamãe!

Alycia: veja só! Tem cabelos escuros como os seus, dona Melany.

Norman: não sei como vocês vêm tudo isso. A menina é um bebê, não tem cara de nada!

Jane: não seja tão insensível! É o bebê mais bonitinho desse berçário.

Melany: ela é a única menininha aqui. Só tem meninos!

Clara: meus parabéns querido... Ela é linda! – minha mãe me abraçou enquanto víamos a bebê pelo vidro do berçário, onde não ficaria muito tempo, já que logo iria ficar com Camila, em seu lugar.

In The Name Of Love - Versão CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora