Notas da Autora
Oi gente! Tudo bem?
Não sei se vocês perceberam, mas tem alguns pontos abertos, mas podem ter certeza que eles serão explicados depois. E outra coisa, a fic não se passa no século XXI. Por isso que não existe celular e todas essas tecnologias.
O de hoje tá meio tenso, mas acredito que tenha ficado legal.
Deixem seus comentários pra eu saber se estão gostando de verdade.Espero que vocês gostem!
Fazia alguns minutos que estava andando por aquela rua sem rumo algum. Olhei para todos os lados procurando encontrar alguém que pudesse me informar onde eu estava, mas não havia ninguém, apenas escuridão. A luz refletida pela lua era a única presente naquele lugar e a presença de diversos prédios velhos ou abandonados só tornavam tudo ainda mais assustador.
Ao chegar a uma esquina, via um telefone público e decidia ligar para casa. Digitava rapidamente o número com as mãos trêmulas enquanto espiava o movimento ao meu redor. Nada. Apenas eu. Do outro lado da linha, surgiu uma voz eletrônica informando que o número não exista. Não era possível, deveria com certeza ter digitado algo errado. Liguei de novo, mas a voz se repetiu.
De repente, flashs sem sentidos tomaram conta da minha mente e senti uma lágrima deslizar sobre o meu rosto. Não era possível. Não foi apenas um sonho? Ou melhor, um pesadelo? Eu havia esquecido justo de algo assim?
O sentimento de solidão só aumentou, mas logo deu lugar ao medo. Não estava mais sozinho. Alguém lentamente se aproximava de mim, mas não conseguia identificar quem poderia ser. Procurei um beco ou algum lugar por onde pudesse escapar, mas não havia saída.
De repente, a luz bateu em seu rosto. Desde um de nossos últimos encontros, eu seria capaz de identificar aquele olhar de superioridade em qualquer lugar. O castanho-escuro deu lugar a total escuridão e seu semblante, assim como seu sorriso usual de escárnio, ostentavam a felicidade e a plena satisfação de me ver justo ali: no fundo do poço.
Aos poucos, o medo que havia se instalado em meu coração dava lugar ao ódio. Agora só éramos nós dois ali e eu poderia me vingar de tudo que você me causou.
- Olá Hoseok, tudo bem? – Com o habitual jeito sarcástico, você riu e começou a andar a minha volta. – Sozinho, sem o amor do Taehyung. Dos seus amigos. Da sua mãe. – Jimin havia parado em minha frente e fixara seus olhos nos meus. – De ninguém. Como você se sente agora?
- Como você foi capaz de fazer aquilo com seu próprio irmão? Você precisava mesmo envolvê-lo numa vingança estúpida da 6ª série? Como você pôde ir tão longe só para me ver assim? – Gotas de suor nas minhas têmporas e a vibração presente em meus lábios mostravam a força que eu aplicava em mim mesmo para me manter são. O que não foi suficiente quando o ouvir rir. Mais que depressa soquei seu rosto com uma força que nem eu sabia que tinha. Jimin riu ainda mais enquanto tocava seus lábios e via o sangue saindo vivo dali. – Cadê o Taehyung, Jimin?
- Sabe o que é mais patético? Ele nem lembra mais que você existe e você ainda corre atrás dele como um idiota. Mas não vou mentir, Jung Hoseok, de todas as formas que me imaginei vingado, nenhuma é melhor que te ver rastejando por alguém que hoje te despreza. Mas, sabe, eu vou te fazer um favor. Eu vou aliviar toda essa dor para você. – Algo gelado tocou meu abdômen e olhei para baixo. Jimin havia encostado uma arma em meu corpo. – Diga olá a sua mãe no inferno por mim.
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Our Story - VHOPE
FanfictionEu nunca acreditei em destino e essas bobagens, mas toda a cadeia de acontecimentos até o momento me provou que tudo aconteceu por um motivo especial. Se a minha mãe não tivesse me pedido a ir naquele armazém comprar seu material, eu não estaria ago...