Capítulo 6 - Como eu aprendi a ouvir meus instintos

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Notas da Autora

Oi gente!

Finalmente o capítulo em que Juliana desmaia de vez.

Sobre isso, uma coisa importante: esse é um dos capítulos mais importantes para todo o enredo que vem logo a seguir. Podemos dizer que ele será o divisor de águas da história e que é exatamente aqui, onde tudo vai ter "ínicio".

Enfim, espero que vocês gostem!

Qualquer coisa, nos encontramos lá embaixo nos comentários!


Deixem seus
comentários pra eu saber se estão gostando de verdade.

Beijos!


Olhei no relógio e já eram 19h40min. Já estava pronto para ir a sua festa, mas algo me dizia que eu deveria continuar ali naquele exato lugar onde me encontrava. Sempre que fechava os olhos, lembrava do olhar assustador que Jimin havia me lançado no corredor e isso me levava de volta ao sonho. Seu semblante era exatamente o mesmo.

Caminhei um pouco chegando ao espelho do quarto e me analisei. Apesar de ter me dedicado bastante em parecer bem, meu rosto denunciava o estado em que eu estava. Olhei diretamente em meus olhos através do espelho e decidi seguir meu coração. O melhor que eu faria naquela situação, seria tirar aquela roupa e me deitar. Inventaria que não estava me sentindo bem ou que minha mãe havia precisado que eu a ajudasse em alguma coisa. Certamente você entenderia.

Acontece que todos os meus planos foram arruinados nos segundos seguintes. O som da campainha preencheu a casa sendo substituído pela doce voz de minha mãe anunciando a sua presença no lugar. Acabei estranhando um pouco, pois não havíamos combinado que nos encontraríamos na minha casa.

Ainda não me sentia bem em ir para aquela festa, mas então, como um aviso, me veio as suas palavras no dia em que nos conhecemos: "Talvez foi o destino que nos uniu. Acredita nisso? Eu costumo crer nessas coisas. Pra mim, por algum motivo, deveríamos estar exatamente agora nesse exato lugar conversando sobre qualquer besteira que surgir nas nossas cabeças.". Talvez fosse isso. Eu realmente precisava estar hoje na sua casa.

- E que seja feita a vontade de Deus. – Sussurrei para mim mesmo enquanto me olhava pela última vez no espelho.

Ao chegar à sala, te encontrei sorridente conversando com a minha mãe. Você vestia uma camisa social branca muito bonita e uma calça jeans. Estava lindo demais para eu recusar qualquer coisa.

- Eu sei que não havíamos combinado isso, mas eu fiquei com medo de você desistir de ir a minha casa. Você sabe que seria importante pra mim sua presença lá. Sem contar que eu achei que você poderia se sentir melhor chegando comigo. Então dei um jeito de fugir da festa para vir te buscar. – Você disse um pouco envergonhado enquanto sorria pra mim. Por alguns segundos, eu esqueci qualquer sentimento ruim que existisse a minha volta. Sempre foi assim. Bastava eu te ver para o mundo parar de girar.

- Ta tudo bem, pequeno. Eu gostei de te ver aqui. – Disse segurando a sua mão e te puxando para um abraço. Por alguns segundos, esqueci, inclusive, que minha mãe estava ali do nosso lado vendo tudo aquilo. – Vamos?

- Vamos sim! – Virou-se para a minha mãe e lhe deu um abraço – Tchau, Dona SunHi! Prometo devolver seu filho por inteiro mais tarde.

- Tudo bem, Taehyung! Tenho certeza que você cuidará bem dele – Respondeu sorrindo e logo se virou para mim. – Tchau, meu filho! Se cuide, viu? – Concordei com a cabeça e beijei sua testa, saindo com você logo depois.

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