Capítulo 10 - Como fui parar na Inglaterra por sua causa

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Notas da Autora

Pra recompensar vocês sobre o capitulo anterior, deixo o capítulo de hoje. E mais, digo duas coisas:

1. Talveeeez esteja muito mais perto da volta do Taehyung agora.

2. Pra recompensar a dor de vocês, hoje tem surpresa no final do capítulo. Espero que gostem dele.

Enfim, espero que gostem!

Deixem seus comentários pra eu saber se estão gostando de verdade.   

Nos encontramos lá embaixo nos comentarios!


- Doutor Hoseok, o senhor não tem mais nenhuma consulta marcada pra hoje. Acabei de ver na sua agenda. – Disse Sohee, parada na porta do meu consultório, enquanto eu levantava as mãos pro céu com os olhos fechados e fingia agradecer a Deus por essa notícia. Essa minha simples brincadeira, fez a moça sorrir e se aproximar.

- Não é por nada, não! Você sabe que eu amo isso aqui, mas eu to morto hoje! – Disse me encostando preguiçosamente na cadeira. – A única coisa que eu desejo agora é a minha cama. Por mim, eu dormia e só acordaria próximo ano.

- O senhor merece! Depois de uma noite de plantão emendada a um dia inteiro de atendimento, nada melhor do que descansar um pouco mesmo! – Sohee falou sorridente enquanto ajeitava alguns papeis em minha mesa.

Hoje eu residia e trabalhava em Seul. Tinha acabado de concluir a residência do curso e, por já estar na clinica durante os últimos cinco anos, acabei ganhando total confiança do Dr. Hyongwon e continuei por lá. Apesar da pouca idade, eu já era considerado um dos melhores pediatras da cidade e isso me deixava muito feliz.

Sabe aquela história de que médico não tem vida? Então, no meu caso é verdade. Geralmente passo o dia na clinica atendendo pacientes e, duas vezes por semana, preciso dar plantão no hospital. Isso quando não tenho cirurgia marcada ou acontece algum imprevisto de último e sou chamado.

Apesar de toda a vida corrida que hoje eu tinha, eu amava ter chegado onde cheguei e me dava satisfação desenvolver meu trabalho, ainda mais quando meus pacientes eram crianças.

Agora que já expliquei mais ou menos como estou hoje, me deixa falar sobre a moça que a pouco comentei sobre. Há pouco tempo, a atendente que trabalhava comigo precisou sair porque iria se mudar para outra cidade. Por isso, contratei Sohee para seu lugar.

Desde que chegou aqui, a moça conquistou todos a sua volta pela sua enorme simpatia. Além disso, no que diz respeito ao seu lado profissional, também não tinha nada a reclamar. Muito pelo contrário, só tinha elogios a tecer sobre ela.

Algo nela me lembrava muito aquela menina que comentei com você anos atrás, a qual foi umas das razão pela qual seu irmão tanto me odiava. Ela também tem as mesmas características físicas de Hyuna, o mesmo sorriso encantador que a outra possuía, assim como a doçura de um anjo. Eu gostava de conversar com ela, porque o seu jeito de falar e a sua voz me traziam uma paz enorme.

Voltando ao instante da cena que descrevo, por um instante apenas a analisei e percebi que a moça a minha frente deveria ser apenas um pouco mais nova do que eu. Não lembro de nunca antes ter puxado esse assunto com ela.

- Sohee, você tem quantos anos? – Perguntei com um olhar de dúvida para ela. A moça tomou um susto com a pergunta e por alguns instantes corou.

- Tenho 23 anos, senhor. – Respondeu um pouco desconcertada.

- Sabe quantos anos eu tenho? – Perguntei e ela negou com a cabeça. – Tenho apenas 28. Eu sei que já to um pouquinho acabado, mas eu ainda sou novo. Além disso, não sou casado, então não tem porque você me chamar de senhor, né? Desse jeito eu me sinto até parte daquele monte de idosos da diretoria da clinica. – Falei com um tom divertido a fazendo rir.

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