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Passei minhas unhas por sua nuca, arrancando um sorriso malicioso do mesmo. Me virei, rebolando em seu membro bem no refrão. Mexi minha cintura e coloquei minhas mãos para o alto, como se fizesse um passo de dança do ventre, fazendo ele passar a mão por toda a região meu corpo, fazendo meus pelos ficarem ouriçados. Me virei novamente, me agachando, arranhando seu abdômen com minhas unhas, olhei para ele e dei meu melhor sorriso malicioso, subindo rapidamente e enlaçando minhas pernas em suas costas, fazendo suas mãos me segurarem pela minha bunda, apertando minhas nádegas com força.

Toque-me com força esta noite, querido.

Agarrei seu lábios com necessidade, apertando meu sexo com o seu, já ereto, causando um suspiro dos dois. Finalizei com uma mordida em seu lábio inferior e desci de seu colo, apertando seu membro por dentro da calça. Saí rebolando, não antes de olhá-lo, com sua melhor cara de cachorro que caiu da mudança, deixar um homem com desejo é como se fosse um pecado. O desejo movimenta pessoas a fazeram coisas que elas não querem.

Pedi mais uma bebida e me sentei ao lado de Chaz que apreciava seu cigarro de maconha, ele abriu seus braços e me mudei para seu colo, logo, pegando o cigarro e dando uma tragada. A droga entrava pelo meu corpo e me fazia delirar. Antes de soltar a fumaça, cheguei perto de sua boca, com nossos lábios quase colados e passei a fumaça para sua boca, Chaz soltou a mesma, ainda perto de mim, a fumaça vindo na minha cara, mas ao invés de reclamar, a sensação era muito boa, confesso que estava excitada. O puxei para um beijo, ambos estávamos com o gosto da maconha na boca, deixando tudo melhor. Passei minhas pernas em cada lado de seu corpo, passando minhas unhas por suas costas, por debaixo da blusa, enquanto uma de suas mãos agarrava minha cintura, e a outra puxava meu cabelo. Me abaixei um pouco, empinando bem a minha bunda e brincando com seu pescoço, enquanto uma de minhas mãos ia para sua calça, abrindo o zíper e puxar seu membro de dentro da cueca a passar pelo buraco, fazia movimentos de vai e vem e com a outra mão arranhava suas costas. Deixei meus lábios perto dos seus, em um encaixe perfeito, enquanto ouvia seu gemido rouco sair de sua boca, em um som abafado, aquilo estava me excitando e muito, mas não daria o braço a torcer, sensualidade e manipulação eram meus pontos fortes, e para conseguir o que queria não os deixaria de lado. Parei o que estava fazendo, quando seu líquido jorrar todo em minha mão, olhei em seus olhos e lambi toda minha mão, de uma maneira sexy, passando minha língua devagar pela região.

— Acho que podemos terminar isso na mansão. - Chaz sussurrou, ajeitando seu membro, devidamente, dentro da calça.
— Mal posso esperar. - Saí de cima dele e fui na frente até seu carro.- Me dê a chave, você já bebeu demais.

Ele deu a chave, sem pestanejar, com um sorriso idiota no rosto, claramente bêbado.
Seria engraçado se eu o levasse até a mansão de Daniel, e ele nem iria perceber, caindo na teia de aranha do inimigo, até sua morte.
Mas era exatamente isso que eu faria com Bieber. Gradativa e lentamente cairia em minha teia, até a morte. Sua cabeça seria meu prêmio.
Dirigi até a mansão Bieber e estacionei de qualquer jeito, dando a chave para um dos seguranças, puxando Chaz pelo braço e o levando até seu quarto.

— Vem cá, gata. - Ele me puxou, tentando dar um sorriso malicioso, o que não deu muito certo por conta da bebida.

O empurrei para a cama e deitei ao seu lado, fingindo que dormiria ali até ele se aquietar e pegar em um sono profundo, o que não demorou muito. A bebida exalava do seu corpo e já estava começando a me deixar enjoada. Saí de seu quarto e me deparei com uma morena de olhos claros, que me olhava atentamente, pronta para me matar a qualquer momento, o mesmo olhar que Danielle lançava para mim: ciúmes, ódio e inveja.

— Não temos muito tempo, venha. - Ela me puxou pela mão, me fazendo tropeçar por cauda dos saltos e quase ir ao chão. Me puxou até um dos quartos que existia ali e trancou a porta, ficando atenta, provavelmente, a qualquer barulho que indicasse que os meninos e Danielle haviam chegado.

— Eu vou te ajudar a te tirar daqui, Daniel tem um plano, mas me escute, eu não gosto de você, você rouba algo que é meu, mas você é importante para Daniel e eu jamais o machucaria.  - Ela falava rápido e olhava a todo tempo para as janelas.

Como eu havia imaginado: a vadia é apaixonada por Daniel.

— Em primeiro, eu não quero seu homem, Daniel é apenas meu amigo, mas fica esperta, não me ameaça, linda, eu posso fazer muito pior. - Sorri. - Eu sabia que Daniel tinha um plano, só me diga qual é. - Sentei na cama que tinha ali.
— Vamos fingir que nos odiamos, o que não é tanta mentira assim, então em um dia marcado por Daniel, quando os meninos ganharem minha confiança novamente, eles vão me deixar sair com você, então iremos até Daniel que estará nos esperando no próximo quarteirão, basta avisá-lo. - Ela jogou tudo de uma vez, fazendo eu demorar a processar. - A propósito, sou Caitlin Beadles, irmã de Chris. - Sorriu falsamente.
— Quem é Chris? - Perguntei.
— Ah, vejo que ninguém te apresentou ainda aos meninos, Chris é o loirinho, todo tatuado, ele é meu irmão, não ouse tocar nele igual fez com Chaz e Justin. - Ameaçou.
— E por que você acha isso? - Me levantei, ficando a sua altura e levantando meu olhar, a encarando com superioridade.
— Eu tenho meus contatos, e ambas sabemos do que é capaz.
— Ainda bem que sabe. Quando estiver tudo pronto, me avise.

Saí e fui até a cozinha, peguei um cacho de uvas e champanhe e voltei para meu quarto, provisório. Liguei a banheira e deixei encher, fazendo bastante espuma. Me despi e parei ao grande espelho que ia do chão até o teto no quarto, olhando meu corpo.
Meu corpo não era de uma modelo da Victoria Secrets, não tinha uma barriga chapada, mas estava no peso ideal e saudável, minha cintura era fina, o que me proporcionava belas curvas.
Peguei o cacho de uvas e o champanhe e coloquei na borda da banheira, logo entrando na mesma, a água vinha até minha clavícula. Comi cada uva, calmamente, uma por uma, e o champanhe bebi do gargalo mesmo. Eu tenho 18 anos e nunca me senti com tanto poder em mãos, eu até poderia dizer "mas eu estou, tecnicamente, em cativeiro, me sinto um lixo" mas ele não eram capazes a fazer nada que me atingisse. Justin Bieber jamais chegaria aos meus pés. Eu poderia estar clamando a vitória muito cedo, mas jamais estive tão certa que ganharia em toda minha vida.

Fate or Chance [J.B.]Onde histórias criam vida. Descubra agora