Me Apaixonei... Pela Nerd!

Capítulo 58

Isabella

Acordei e Erick não estava mais na cama, escovei os dentes e fui pra sala ajeitando o meu cabelo. Olhei em volta o procurando, mas não encontrei, tinha um buquê de flores em cima da mesinha de centro. Como eu sou uma pessoa muito curiosa o peguei e tinha um cartão, sei que é errado, mas eu vou ler.

Eu nunca me imaginaria amando alguém com tanta intensidade, nem sabia que tinha tanta capacidade pra amar assim! Mas isso tudo por sua culpa! Ninguém além de você, saberia despertar isso em mim! Realmente você é a razão da minha vida, demorei um pouco para perceber isso, mas agora sei que não vivo sem você!

Eu te amo, minha pequena!

Terminei de ler o cartão sentido lágrimas brotando em meus olhos, eu amo rosas vermelhas e recebê-las de quem amamos é ainda mais especial.

— Por que está chorando? Eu ti dei flores para ficar feliz e não triste! — ouço a voz de Erick e me virei.

— É lágrimas de felicidade! Obrigada! — o abracei.

— O seu sorriso vale mais que um obrigado — fez carinho no meu rosto e nos beijamos.

Tomamos café e eu fui pro quarto pegar minha roupa, estamos no apartamento do Erick, hoje vou ter que ir com a camiseta dele porque o meu vestido está cheirando bebida. Erick me deixou em casa, entrei sem fazer barulho e comecei a subir as escadas devagar.

— Isabella Albuquerque — meu pai me chamou, engoli em seco.

— Oi, papai! Eu sei que você está bravo, mas eu avisei a minha mãe que eu ia dormir fora — olhei para ele.

— Eu vou estar esperando você aqui embaixo — disse, sério.

Subi o restante da escada e entrei no meu quarto deixando minhas flores na cama. Coloquei meu vestido pra lavar e tomei um banho rápido, Erick deixou meu pescoço com marcas, passei um corretivo com base para disfarçar, vesti uma roupa e desci com o meu buquê nas mãos.

— Deixa eu colocar na água para você — minha mãe sorriu, o pegando.

— Aonde você dormiu? — Júnior questionou.

— A culpa é sua por eu não ter dormido em casa, Júnior.

— Minha? Por quê? — franziu a testa.

— Eu esqueci a minha chave em casa, ti liguei dez vezes, só que ia para a caixa postal, então não vem me dar bronca porque eu dormi fora — o encarei.

— Por que saiu mais cedo da festa? — meu pai arqueou a sobrancelha.

— A Vivian jogou bebida em mim e eu não quis ficar na festa.

— A Isabella já explicou, não sei pra que esse escândalo, pelo menos ela avisou — minha mãe olhou séria para o Júnior.

— Eu não tenho dezesseis anos! — justificou.

— Não interessa! Eu sou a sua mãe e me preocupo mesmo você sendo adulto!

— Eu vou terminar de arrumar a minha mala — me levantei, saindo da sala.

Meu voo saí às cinco da tarde, então eu tenho mais um tempinho aqui no Brasil. Eu comprei roupas novas para levar já que o clima de Nova York é diferente daqui de Florianópolis. Estou levando duas malas, uma grande e outra média, minha mochila com as coisas menores tipo maquiagem e alguns livros, vou levar o Zeus comigo, meus pais até tentaram me convencer de deixá-lo aqui com eles, mas Zeus é praticamente meu filho, não posso larga-lo aqui.