Capítulo 4

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Samuka

Depois que cheguei da casa de Karina, me sentei no sofá e passei as mãos nos meus cabelos.

— O que foi, Samuel? — minha mãe se sentou ao meu lado.

— A Isabella, mãe. Ela é filha da tia Sara e do tio Raul. Você sabia? — olhei para ela.

— Não, filho. Como você sabe disso?

— Eu e a Karina fomos na casa da Isabella depois do colégio ver como ela estava e quem atendeu a porta foi a tia Sara — expliquei.

— Não fica assim, querido — passou a mão nos meus cabelos.

— Isabella disse que os pais dela não vão fazer nada com você e com o papai, nem com os pais do Erick.

— Raul e Sara são ótimas pessoas, Samuel. Nunca misturariam esses assuntos, mesmo sabendo das coisas que fizeram com a Isabella durante todos esses anos.

— Estou muito envergonhado, mãe! Independente de quem Isabella é filha, ninguém poderia ter feito nada do que fez com ela. Eu sou um imbecil e ela me perdoou, mesmo depois de tudo — me levantei e subi as escadas indo para o meu quarto.

Danilo, nosso amigo que faz parte do time, sempre disse que um dia iríamos nos arrepender de tudo que fazíamos com a Isabella e como sempre, ele estava certo.

Danilo, nosso amigo que faz parte do time, sempre disse que um dia iríamos nos arrepender de tudo que fazíamos com a Isabella e como sempre, ele estava certo

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Cheguei na escola e cumprimentei o time. Temos treino hoje nos dois primeiros horários, Erick não está falando muito comigo, eu não fiz nada demais, só ajudei uma pessoa que precisava. Mesmo conversando pouco com Isabella, eu percebi que ela é uma garota incrível e de bom coração, porque mesmo tendo feito o que fiz, ela me desculpou por tudo.
Estava andando pelo corredor perdido em meus pensamentos, quando trombei em alguém, ela caiu já que estava correndo. Estiquei minha mão pra ajudá-la, mas ela ignorou se levantando sozinha.

— Por que não olha por onde anda? — a garota morena de olhos escuros perguntou enquanto pegava o caderno no chão.

— Foi um acidente. Relaxa, gatinha! — dei de ombros.

— Não estou em um spa para relaxar e eu não ti dei intimidade pra me chamar de gatinha — saiu andando.

— Foi bom ti conhecer, gatinha! — falei alto para ela ouvir.

Ela se virou para trás me mandando o dedo do meio. Eu adoro uma garota brava! Sorri com meus pensamentos.

— Que sorriso é esse? — Karina perguntou quando eu a encontrei sentada na mesa do refeitório.

— Viu o meu recado? — desconversei.

— Beijos na boca? Você é doído! — riu.

— Eu gosto de especificar meus beijos. Se colocasse só beijos, poderia ser em qualquer lugar. Eu você não iria se arrepender de ganhar um beijo meu — brinquei.

Me Apaixonei... Pela Nerd!Onde histórias criam vida. Descubra agora