28-Problemas e novas pessoas

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Pov's Elsa

Quando a polícia chegou, todos tivemos que sair da escola e Astrid se afastou de nós para trabalhar, afinal, ela era da polícia também.

- Nossa... - confessou Heather estupefata. - Ainda não acredito que Tooth morreu.

- Olha, eu não estou feliz, pois não desejo isso pra ninguém. - declarou Seeylfe assustada. - Mas... melhor ela do que nós!

- Seeylfe! - repreendeu Soluço.

Astrid se aproximou de nós.

- É galera, ela foi esfaqueada até a morte. - respondeu dando um suspiro derrotado. - Sem testemunhas. Acreditamos que seja o assassino que está a solta pela a cidade desde da semana passada.

- O que aparece nos jornais? - perguntei preocupada e ela confirmou com a cabeça.

- Gente, peço que se cuidem, todo o cuidado é pouco. - pediu ela aflita. - Tem um serial killer pela a cidade.

- Não se preocupe. - sorriu Anna. - Vamos pra casa, Elsa?

- Vamos. - cedi. - Boa noite galera. - me despedi antes de me afastar com minha irmã.

(...)

-SONHO ON-

Abri meus olhos vendo um enorme jardim de flores à minha frente. Me analisei vendo que eu usava um belo vestido branco.

- Elsa!

Ergui meu olhar para ver Jack se aproximando, com seu lindo sorriso torto no rosto. Ele também estava de branco.

Sorri me aproximando dele e abracei seu pescoço, o beijando.

-SONHO OFF-

Gritei assustada abrindo os olhos e me sentando na cama, pondo a mão no peito enquanto ofegava.

Fala sério! Até nos sonhos!

Desviei meu olhar para o relógio e gemi frustrada ao ver que já era hora de levantar.

Retirei o lençol e me levantei, caminhando até o banheiro.

(...)

O dia de trabalho não havia sido tão cansativo. As crianças que recebi hoje foram muito amáveis e não escandalosas como eu estava acostumada a receber nos dias anteriores. Sério que precisava de um escândalo por causa de uma injeção? Era a causa da maioria das consultas.

Saí do hospital e avistei meu carro no estacionamento quase vazio. Vasculhei minha bolsa ,procurando as chaves.

Quando as achei, tive a estranha sensação, de que estava sendo seguida.

Franzi a testa, parando de andar e virei-me para ver se tinha realmente alguém me seguindo. Nada.

Dei de ombros e voltei a caminhar em direção ao meu carro.

(...)

Assustada, analisei os vários carros da polícia parados na frente da minha casa. Eles impediam a passagem na rua.

Sem escolha, estacionei o carro na esquina, desliguei o veículo e corri em direção à minha casa.

Logo avistei meus pais e Anna, em uma roda com vários policiais.

- O que aconteceu? - questionei aflita quando me aproximei.

- Arrombaram nossa casa, mas não roubaram nada. - respondeu minha irmã insegura, mas aliviada.

Franzi a testa.

- Como assim? Que história é essa? - perguntei incrédula.

- Deve ser alguma piada de mau gosto, filha. - comentou papai enquanto os policiais se afastavam. - A polícia ainda está investigando nossa casa, então recomendaram que arranjássemos um outro lugar pra dormir. Eu e sua mãe vamos para um hotel.

10 coisas que eu odeio em vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora